Cerveja na Praça: O Festival de Cervejas Artesanais em Muqui

Olá pessoal, estamos muito felizes em publicar nosso primeiro post para estrear esse blog!! Para iniciarmos este espaço em grande estilo compartilharemos aqui uma experiência que foi muito importante para nós: O 1º Festival de Cervejas Artesanais de Muqui-ES. Sei que muitos de vocês devem pensar: “Que diacho de cidade é essa que vocês foram? Existe no mapa?”. Então… Muqui é uma cidade pequenina de mais ou menos 15000 habitantes onde meu pai nasceu, cresceu e conheceu minha mãe (e fez 3 filhos lindos… rsrs tá! Parei!). Fazia mais ou menos 5 anos que eu não aparecia por lá e, talvez por isso, Mônica não conhecia a cidade. Obs.: A cidade já existe até no Google Street View!

O Festival estava agendado para os dias 5 e 6 de setembro, sendo que dia 7 foi feriado nacional (segunda-feira) e dia 8, feriado em Vitória-VIX pelo aniversário da cidade, o que nos causou muita inveja… rsrs. Quem quiser encontrar mais informações sobre o Festival é só clicar aqui. Lá tem fotos, vídeos e hashtags. Então vamos lá, contar nossa epopeia!

Sexta-Feira, 4 de Setembro – A Logística

Saímos do trabalho, passamos em casa rapidinho para os últimos detalhes de viagem e partimos para o aeroporto de Brasília. Chegamos em VIX por volta de 23h. Havia uma Kombi nos esperando para uma viagem de 3 horas que nos levaria até Muqui. Sim! Uma Kombi… rsrs.

Meu primo e sua noiva já nos aguardavam para partir. O automóvel estava carregado: cervejas geladas, petiscos saborosos e muita gente animada. Quero deixar claro que o motorista, meu primo, ficou só na aguinha… rsrs.

 

Chegamos na cidade por volta de 3h. A estrutura onde foi realizado o festival já estava toda montada na praça principal da cidade aguardando o dia seguinte. Como chegamos bem tarde, não conseguimos montar as barracas e então dormimos todos amontoados, meio bêbados na sala da casinha da fazenda.

 

Sábado, 5 de Setembro – 1º dia de cervejas artesanais

Acordamos por volta das 13h e fomos fazer aquele belo desjejum que cura qualquer ressaca (tá! quase todas… rsrs). Aquela mesa bonita e farta. Com leite fresco tirado da vaca durante a manhã. Uma garrafa de café bem quentinho feito com grãos colhidos e torrados da própria fazenda e pães de vários tipos nos preparavam para as cervejas artesanais que viriam mais tarde.

Hora de armar as barracas. Eu, sempre animado para testar minha Arpenaz Family 4.1 que havia usado apenas uma vez (sem chuva), fui o primeiro a começar. Alguns percalços por aqui e outros por lá, conseguimos terminar as 3 barracas. Almoçamos e dentro de algumas horas já estávamos novamente na Kombi a caminho do festival. 

Barraca Quechua Arpenaz Family 4.1

Chegando lá, já encontramos de cara com nossos queridos organizadores e fomos providenciar nossas blusas e copos que havíamos comprado pela internet e nos davam direito a desconto de R$1,00 por cerveja. O local estava bem cheio. Compramos algumas fichas e fomos em busca de nossas primeiras cervejas artesanais para degustarmos. Não sei porque, mas escolhemos, coincidentemente, a cerveja deles: a sensacional Bière Moulin (que se pronuncia Mulán) Blonde. Começamos com o pé direito. Durante a noite experimentamos também o chopp Moulin, e o achamos delicioso.

Logo após, degustamos dois chopps do “Beer Truck Amarelo”, porém, esses não nos agradaram tanto. Talvez pelas escolhas que fizemos. 

Continuamos nossa busca por boas cervejas artesanais. A cada pessoa que encontrávamos, era uma indicação de cerveja. Nos restava ver se realmente eram boas… rsrs. Enquanto isso, muitas bandas passavam pelo palco tocando os mais variados gêneros musicais.

Conhecemos então a KingBier, uma excelente cervejaria com preços bem atrativos. Esses quesitos nos fizeram voltar por lá diversas vezes durante todo o Festival.

Finalizamos a noite com a cerveja Buzzi Dolores, que foi feita em homenagem a Dercy Gonçalves, e é descrita da seguinte maneira:

“A cerveja, que é do tipo Ale e estilo Amber Ale, recebe adição de um mix de pimentas que lhe permite um aroma muito peculiar, atrativo e um sabor com leve picância.”

– foi uma das surpresas da noite. “Uma cerveja do ca@#$%&” como diria Dercy… rsrs.

 

Antes de voltarmos para a fazenda, um fato inusitado ocorreu. Dois indivíduos, provavelmente meio embriagados, passavam ao nosso lado carregando uma caixa térmica. Por algum motivo desconhecido (rsrs) a caixa caiu e abriu derramando boa parte de seu conteúdo, incluindo cervejas artesanais produzidas por eles. Mônica logo foi socorrê-los e acabamos por ganhar dois exemplares de uma cerveja excelente: a Bier Vom Bergen – Vale Verde IPA, cerveja artesanal das Montanhas do Caparaó MG/ES – Mais uma bela surpresa para nossa agradável noite.

Bier Vom Bergen Vale Verde IPA

Voltamos todos meio chapados, batemos uma sopinha e fomos dormir.

 

Domingo, 6 de Set. (2º dia do festival)

Acordamos já um pouco tarde e, novamente, apreciamos aquele belo café da manhã já citado.

Durante a tarde, aos poucos, as pessoas foram se reunindo na varanda da casa principal. Algumas biritas foram aparecendo daqui, outras dali e quando fomos ver já se fazia completo o clima de festa, com direito a música, mesa de petiscos e muitas cervejas. Conversa vai, conversa vem, e já estávamos nós saindo novamente de Kombi rumo ao festival.

Dessa vez encontramos ainda mais amigos/primos e fomos novamente em busca de boas cervejas artesanais e petiscos. Minhas irmãs se amarraram na cervejaria Bamberg, na qual vendia-se cervejas com nomes de bandas de rock. Até compraram uma dos “Raimundos” para trazer para Brasília.

Fomos atrás de uma cervejaria da qual estavam falando bem de um chopp de uva. Encontramos a Cervejaria Besten. A bebida de uva havia acabado, e resolvemos investir em outros dois tipos. Pedi uma cerveja de trigo (Besten Weiss) e Mônica pediu uma Tripel. As duas se saíram muito bem no nosso paladar aguçado… rsrs. Mas para mim, a que pedi, foi uma das melhores da noite.

Tomamos mais algumas cervejas artesanais diferentes, algumas já conhecidas. Mais alguns chopps da KingBier e da Bière Moulin. E então, resolvemos comer. Pedimos nachos mexicanos, na própria Bière Moulin, que estavam divinos.

 

E então, todos cansados, voltamos pro nosso rancho.

 

Segunda-Feira, 7 de Set. (Voltando à VIX)

O sol apareceu com força e nos fez levantar as 10h, já que era impossível manter-se dormindo… rsrs. Tomamos café e ficamos ali jogando papo fora. De repente vimos uma enorme nuvem negra que se aproximava. Tínhamos que desmontar as barracas ainda. Corre todo mundo pra ajudar… rsrs. Corre pra lá, corre pra cá. Pega ali, desamarra aqui. 10 minutos após terminarmos, caiu um temporal como nunca havia sido registrado antes na cidade… rsrs.

Cansados de tanta correria, almoçamos e capotamos. Fomos sair de lá 19h. Paramos na casa de meus tios novamente para aquele abraço de despedida já com gosto de saudade.(Família distante tem dessas coisas).

Chegamos em VIX tarde e bem cansados. Mas mesmo assim, deu tempo de tomar uma última cerveja na casa do primo. Partimos de manhã cedinho e já fomos todos trabalhar! A vida é assim! 😉


Pessoal, no segundo dia de Festival nos deparamos com uma triste situação. Acontece que meu primo, antes de encontrar com a gente no festival cruzou com uma cachorrinha perdida na estrada de terra. Ela estava apoiada apenas nas duas patas dianteiras. Ele parou e verificou que ela estava ferida nas costas, ao que parece, ela havia levado um tiro de bala de chumbinho. Ela está com um quadro razoavelmente estável. Quem souber de alguém que queira ajudar ou quiser ajudar, por favor entre em contato conosco! Felizmente meu primo e sua noiva resolveram adotá-la. 😉

1º Festival Cervejas Artesanais Muqui/ES


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Fábio Brasil

Brasiliense, formado em Ciência da Computação e louco por tecnologia. Assim que começou a ganhar um pouco de dinheiro e comprou um carro, passou a viajar bastante com sua namorada e parceira de blog, Mônica Rodrigues. Degustador amador de vinhos, cervejas e bons drinks. Pronto para aproveitar o melhor que a vida tem a oferecer!

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