Piscinas Naturais de Maragogi – O Caribe Brasileiro

Chuva, santa chuva: Quando o corpo pede por um freio.

Terça-Feira, 15 de março – Dia de visitar as piscinas naturais de Maragogi?! Ou não.

Era madrugada quando acordei me tremendo de frio e novamente com dores. Desliguei o ar-condicionado, tomei o remédio e voltei a dormir. O namorado cozinhou no quarto, mas entendeu a situação…rs.

Quando acordamos novamente percebemos a chuva caindo e o tempo bem fechado. Tomamos nosso café e voltamos a dormir de novo. Mas antes, ligamos para Rosa, a senhora que nos vendeu o passeio para as galés, perguntando sobre a possibilidade de passar para a quarta-feira. Tudo certo, o dia seguinte seria nossa última chance de visitar as piscinas naturais de Maragogi (Pela possibilidade de maré baixa).

 

Hora do Almoço!

Acordamos novamente perto das 12h, o tempo estava melhor nesse momento, pegamos então o Ousado e fomos almoçar em Maragogi, no restaurante Maragaço.

Enquanto aguardávamos o almoço percebi que o sol se abriu. Dava para ter ido às piscinas naturais de Maragogi no fim das contas, mas eu não me sentia muito bem.

Terminamos de almoçar e decidimos conhecer alguma praia ao redor. Fomos à Praia de Antunes. Como havia chovido consideravelmente, o mar não estava tão verde esmeralda. Fábio levou um isoporzinho, desses que você encontra no mercado, com cervejas para ele e água para mim.

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Ficamos ali por algum tempo, eu me sentia “amarrada” então aproveitei que essa praia estava quase deserta para praticar algumas poses do Yoga, precisava me alongar.

 

Antes de voltarmos à pousada paramos em frente o restaurante Tuyn para reservar nosso jantar, marcamos para quinta-feira. Eles só aceitam te receber com reserva.

Aquela noite jantamos uma tapioquinha na Tapiocaria da Martha. Te digo que vale muito a pena parar nesse lugar. Apesar do meu paladar não estar o mesmo durante esses dias, devido o uso do remédio, nós gostamos muito. Eu gostei especialmente do suco de Mangaba. Que delícia!

Quarta-feira, 16 de março – Mergulhando nas piscinas naturais de Maragogi, finalmente!

Nesse dia acordamos bem cedo e Fábio me levou à uma pequena clínica em Maragogi para fazer o exame que detecta Dengue. Paguei R$:80,00 pelo exame e fui informada depois da coleta de sangue que talvez a sorologia não detectasse a doença, pois eu estava apenas no quarto dia de sintoma. “Obrigada por me falar isso agora”.

A tarde almoçamos em um restaurante bem simples, de comida caseira e bem boa. R$: 12,90 cada, isso mesmo, para se comer a vontade! É gente, há opções bem em conta praticamente em todos os locais que você visite. São lugares voltados para a comunidade e não para o turista especificamente. Ou seja, uma viagem mais econômica, no Brasil, é possível sim!

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Saímos do restaurante e fomos em busca da Rosa, a senhora que nos vendeu o passeio. Pagamos R$: 75 cada para ir às piscinas naturais de Maragogi de Escuna. Pensamos em ir de lancha, mas não havia mais vagas. O catamarã é um pouco mais barato, mas é também mais demorado e mais cheio.

 

Entenda:

*Nossa intenção a princípio seria ir de lancha pois é mais rápida, você chega antes e consegue ver melhor os peixes e a água cristalina;

*As piscinas naturais de Maragogi são bem grandes, chegam a receber mais de 700 pessoas por dia, todas no mesmo horário (maré baixa).

*Na região existe 3 Piscinas Naturais, que são as famosas Galés e as não tão famosas, mas também belíssimas, Taocas e Barra Grande.

*A dica que passei nas piscinas Naturais de Pajuçara vale para essas piscinas também: fique longe da muvuca! Onde há aglomeração de gente a água fica turva e os peixes fogem.

*Explore! Passe por locais onde não hajam corais, evite nadar por cima deles e muito cuidado onde pisa! Há uma infinidade de ouriços vivendo neles.

*Caso a maré não esteja tão baixa (como nesse dia, estava 0,6 e haviam locais mais fundos) pegue um colete salva vidas e se desloque até os locais rasos, nós fizemos isso e deu super certo.

 

No mais, divirta-se!

 

Abaixo a primeira parada antes de chegar as Galés, o banco de areia. Aqui você pode parar para um drink (cuidado com o lixo heim, gente?!). Nas galés é proibida a venda de bebidas e alimentos, questão de preservação.

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Agora sim, Galés de Maragogi!

 

A noite jantamos um sushi super gostoso na Temakeria Costa Dos Corais. A essa hora eu já me sentia bem melhor, consegui ficar 10 horas sem tomar o Torsilax.

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Quinta-feira, 17 de março – Praia Ponta de Mangue, Praia da Bruna, Passeio de Mini Buggy

Essa quinta-feira escolhemos uma praia que é a 2ª opção do que fazer no TripAdvisor, perdendo apenas para o passeio às Gales: a Ponta de Mangue. Ficamos no quiosque Bar da Praia onde fomos super bem atendidos. Ali admiramos a cor do mar e mergulhamos naquelas águas bem mornas, foi uma delícia!

Na hora do almoço escolhemos um peixe no próprio quiosque, estava muito bom!

Após almoçarmos fechamos nossa conta, guardamos nossas coisas no Ousado e saímos caminhando com a Gopro. Marmininu, que mar mais bonito da peste era aquele! Que água verde/azulada/cristalina coisa de louco! Mais a frente, perto da onde fica um Resort havia alguns mini Buggues e fiquei logo animada! Perguntamos se era para alugar, ao sinal de positivo, perguntamos o preço, R$: 50, 00 meia hora.

 

Sobre a arte de pechinchar:

Fábio:”Mas meia hora é muito pouco e 1 hora sai caro”

Rapaz:”Faço então por R$: 90 uma hora”

Fábio: “A gente só tem R$: 80”

Rapaz: “Fechado.” #D

Pegamos 30 segundos de dicas com o rapaz que alugava. Basicamente, o Fapinha (buggy) não pode entrar na água. Segundo o moço o pequeno veículo não morre por nada, a menos que acabasse a gasolina. Como nossa vida necessita de adrenalina, já viu né?! A Lei de Murphy colocou o dedinho.

Andamos com esse miny Buggy 3 km para o lado em direção à Maragogi, até encontrar um muro de pedras que impedia a continuação na praia de Barra Grande, demos meia volta e seguimos uns 5 km, chegamos bem perto da divisa com Pernambuco.

Estávamos voltando, parecendo duas crianças, quando o pequeno veículo “morreu” pela primeira vez, pedimos ajuda a um garoto que deu partida novamente e seguimos…até ele apagar de novo. Dai até encontrarmos o dono do Fapinha, ele apagou mais duas vezes e da segunda não ligou mais. Ainda bem que já estávamos a poucos metros e ele nos viu. Diagnóstico: É, acabou a gasolina…rs. Nosso tempo já havia estourado mesmo. Acertamos com o rapaz e voltamos para a Pousada.

 

Aquela noite jantamos no tão esperado Tuyn, espaço número 1 no TripAdvisor. Já adianto que tivemos uma noite inesquecível naquele local!


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Mônica Rodrigues

Leonina, brasiliense de alma e coração, graduada em Administração em Comércio Exterior e apaixonada por tudo o que envolve o ramo (apesar de não atuar nele). Tem verdadeiro fascínio pelo desconhecido. Acredita que pessoas se tornam melhores ao se depararem com o externo/ diferente, o que foge da “bolha”. Se sente em paz ao viajar e carrega consigo seu namô e sua família pra onde quer que vá.

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