Maceió tem belas piscinas naturais, sabia?

Sábado, 12 de março – Piscinas Naturais de Pajuçara

O dia estranhamente amanheceu fechado, levemente chuvoso – oxente!? Mas não se engane. O astro rei veio rapidamente, forte e deslumbrante para esquentar Maceió (gente, filtro solar sempre!).

Sobre o clima: Março não é mês de chuvas na região, mas pode haver algumas precipitações, chuva passageira mesmo. Houve alguns dias que as chuvas incomodaram um pouco em Maragogi e São Miguel, mas geralmente elas chegavam na parte da manha ou a noite, as tardes o sol vinha com toda força!

Os meses de chuva mesmo em Maceió são: Maio, Junho e Julho. Em abril eu acredito que há a probabilidade de chuvas passageiras demorarem um pouco mais, mas o sol sempre volta.

Para te ajudar, se baseie nas tabelas desse blog

Nosso hotel, o Vistamar, tinha uma localização excelente. De frente à Orla de Pajuçara, que estava sempre movimentada, passando sensação de segurança e perto da onde saem os jangadeiros que levam às Piscinas Naturais. Também fica a poucos metros da Feirinha e do Mercado de Artesanatos.

Escolhemos ele pelo Hotel Urbano, pois o namorado tinha crédito para usar no site, devido uma hospedagem que cancelamos em Fortaleza, em Novembro do ano passado.

Nós o tempo todo procuramos por hotéis na Orla, pois em nossas pesquisas muitas pessoas alertavam sobre a sensação de insegurança ao se caminhar fora dali, para o lado de dentro da cidade. De fato, há alguns locais que você fica receoso de andar.

 

–> As melhores opções de hospedagem em Maceió são nos hotéis em frente às Orlas de Pajuçara, Ponta Verde ou Jatiúca.

–>As Praias de Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca infelizmente são impróprias para banho. Portanto, explore outras praias e piscinas naturais. Há diversas!

(Maiores informações aqui)

 

Voltando ao tópico, por volta das 10h e com tempo ainda meio fechado, mas apenas com nuvens, sem chuva, procuramos um jangadeiro e logo o encontramos (a maré estaria bem baixa 12:10). Marcamos com ele o passeio às piscinas naturais, um passeio B&B (bom e barato) que eu super recomendo!

O passeio tem um tempo médio total de 1h e meia, são 15 minutos para se chegar às piscinas e o mesmo tempo para voltar. Por R$: 20 por pessoa o jangadeiro te leva às piscinas e você fica curtindo aquela água morninha.

 

Mas atenção para algumas dicas especiais:

Ao chegarmos no local onde o jangadeiro “estaciona” ao lado das outras jangadas, já havia pessoas no local, logo chegaram mais. Sendo bem sincera com vocês: O local onde a maioria se aglomera não é bom, há barcos pequenos onde vendem bebidas e petiscos, e os petiscos ficam em cima de uma espécie de tampa de isopor, para boiar, ou seja: a maioria das pessoas ficam no meio, comendo e bebendo nas piscinas→ sensação de farofada total! A água também fica escura por conta da da aglomeração. Então minha dica é: Afaste-se. A piscina é bem grande, podendo ser bastante explorada! Não se preocupe, na maré baixa tudo fica bem raso.

 

Outra dica que pegamos em nossas pesquisas e realmente vale a pena: Compre um Snorkel. Há barqueiros e jangadeiros que alugam, outros te emprestam de graça, mas imagina você quantas pessoas já colocaram a boca ali?! rsrs. Questão de higiene mesmo. Nós compramos o nosso pelo Mercado Livre, R$: 70. Cada. (Não é boa ideia deixar para comprar lá, em Porto de Galinhas o preço de qualquer Snorkel passava dos R$: 100)

Tábua de Marés:

Provavelmente a parte mais importante de toda a postagem: ENTENDA-A!

Aqui está toda a diferença entre você chegar em qualquer parte de toda aquela região e ter uma reação assim:

” C@R@L*#!! Que lugar sinistro! Que Caribe lindo! Cê é louco?!!! Eu tô derretendo nessas águas!!! Ahhhhhhh…”

Ou

“Bicho, cadê aquele lugar que eu vi nas fotos?!”

Amigo(a), eu tô falando sério! Se eu pudesse colocava setas verde fluorescentes nesta parte! Já lemos vários relatos de pessoas que foram à Maceió e arredores na maré alta e se frustaram. Eu conheço uma pessoa que pagou pacote CVC e o pessoal da agência não teve a boa vontade de passar essa informação. Aqui, mais do que nunca, a gente vê o porquê da necessidade de se pesquisar sobre todo e qualquer lugar que se queira conhecer.

Maceió, Maragogi, Porto de Galinhas e São Miguel dos Milagres possuem um tipo de praia durante a maré alta e outro extremamente diferente na maré baixa! (Tá Mônica, eu já entendi! Explica agora o que diacho é isso! rsrs)

Primeiramente, a marés baixa/alta funcionam de acordo com a lua e com horários específicos. Basicamente: Os dias em que a maré vai estar mais baixa são os de lua nova ou Cheia.

 

Para você não ficar perdido faça o que fizemos, tenha em mãos a Tábua de marés:

1) Entre nesse site;

2) Escolha o mês e o ano de sua viagem;

4) Pronto, a partir dai você tem disponível todos os dias do mês com as marés mínimas e máximas. São quatro resultados por dia: duas marés altas e duas marés baixas.

 

Obs:

* Os passeios às piscinas naturais são recomendados quando a maré tem uma pontuação de até 0,6. Maior do que isso torna-se inviável, pois as piscinas não estarão rasas o suficiente.

*  Os passeios costumam ocorrer durante o dia, logo, maré baixa em horários em que o sol se pôs ou durante a madrugada são dias perdidos.

Dêem uma olhada na nossa tabela, talvez vocês entendam melhor: (Peço que desconsiderem a parte “maré baixa, mas não tão baixa em período de sol” pois Fábio ainda não tinha entendido. As três marcações retangulares são de maré maravilhosamente baixa.)tabua-de-mares-maragogi-maceio-alagoas-pernambuco-porto-de-galinhas-sao-miguel-dos-milagres-nordeste

Passado todo esse momento de exploração das Piscinas Naturais, voltamos à Orla, pagamos o jangadeiro (leve dinheiro trocado, pois muitas vezes eles não tem troco). E fomos almoçar no Imperador dos Camarões (Em breve, resenha. Huuuummm!!!).

 

Desbravando Maceió

Terminamos nosso almoço e fomos caminhando pela Orla até o final da Ponta Verde. Passamos pelas famosas Lopana e Kanoa, duas barracas que ficam uma bem perto da outra. Pensamos em ficar na Lopana, mas, baseados nos preços das long neck, desistimos…rs. Ficamos então um tempo por ali de bobeira, tiramos fotos perto dos belos coqueiros, assistimos o pôr do sol nas ruínas que existe bem no finalzinho da Orla e voltamos.

 

Na volta, passamos no Mercado de Artesanatos (pirei!..rs), lá compramos nossas primeiras lembrancinhas, passamos no mercado para comprar água e petiscos (pagar R$: 3,00 em garrafa de 300 ml em hotel é pesado!)

 

Tomamos nosso banho e saímos rumo a um restaurante que haviam nos indicado, nossa intenção seria jantar no Parmegiano aquela noite, mas havia um trio forrozeiro no meio do caminho….

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Enquanto caminhávamos rumo ao restaurante, que se localiza a poucos metros do hotel, ouvi de longe o som de uma bandinha, forró pé de serra, de raiz! Eu como boa filha de nordestinos, que ouvia forró (a contra gosto) a infância inteira, não aguentei e quis ficar ali. Não que eu ame forró, eu gosto e sinto grande nostalgia ao escutar forrozão antigo.

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Mônica Rodrigues

Leonina, brasiliense de alma e coração, graduada em Administração em Comércio Exterior e apaixonada por tudo o que envolve o ramo (apesar de não atuar nele). Tem verdadeiro fascínio pelo desconhecido. Acredita que pessoas se tornam melhores ao se depararem com o externo/ diferente, o que foge da “bolha”. Se sente em paz ao viajar e carrega consigo seu namô e sua família pra onde quer que vá.

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