Praias do Patacho, do Carro Quebrado e Guaxuma

Quinta-Feira, 24 de março – Praia do Patacho/de volta para Maceió (Guaxuma)

Acordamos, dessa vez mais animados (sem chuva), tomamos nosso café, deixamos nossas malas prontas para nosso retorno à Maceió, dessa vez para Guaxuma, e seguimos rumo a Praia do Patacho.

Escolhemos essa praia por ser considerada uma das mais belas, mas na região, beleza é o que não falta em qualquer praia que se vá!

Seguimos o caminho que o Waze nos indicou. Estacionamos embaixo dos coqueiros e partimos para nossa “caminhada matinal”. A praia estava praticamente deserta, no caminho encontrávamos um ou outro pescador, as vezes uma pousada, algumas casas que pareciam ser de veraneio e só. 

Andamos um tantão em busca do Restaurante/Day use Cocoloko. Não sei o que fizemos de errado mas não o encontramos. Uma pena! O local parece ser interessantíssimo e uma das raras opções que ali existem. Mas tudo bem, conseguimos curtir bastante o mar e a paisagem. Em certo momento começou a chover, chuva rápida. Assim que passou, voltamos em busca do ousado e procuramos um local para almoçar.

A tarde pegamos estrada novamente rumo à Maceió (nossa aventura chegando ao fim…snif). No caminho paramos para conhecer a Praia do Carro Quebrado. A praia em si é bem bonita. Há falésias e um mirante onde você pode curtir um belíssimo pôr do sol. Infelizmente não pudemos prestigiar esse momento, pois ainda teríamos pouco mais de uma hora de estrada para atravessar e evitamos viajar a noite.

 

Dicas:

1- Se você for conhecer essa praia, vá com um guia (que provavelmente será um nativo), no seu próprio veículo ou buggy, pois o acesso é um tanto difícil, em meio ao canavial (sim, ficamos perdidos por um tempo…rs)

2- Também é possível chegar a esta praia de barco/lancha. Muitos visitantes fazem o passeio vindo da Praia de Pariupeira.

3- Mais uma praia com pouca estrutura. Quando estivemos lá havia um pessoal vendendo água de coco e petiscos, mas é recomendável que se leve alguma coisa.

4- Há relatos de banhistas que se queimaram em águas vivas. Acredito que elas estejam lá em época específicas, mas fica aqui o alerta.

De volta à estrada, continuamos pela estadual, AL-101 até encontrarmos nosso hotel, o Meridiano. Chegando lá, fizemos nosso check in, tomamos um banho renovador e fomos “curtir a night” (tomar alguns chopps no boteco, desmaiar dentro do táxi e tirar as últimas energias do além para chegar ao quarto do hotel. Sim meu povo, viajar cansa E MUITO). 

*Abaixo a foto de um casal Anormal! hehehe…

quarto-cama-careta-hotel-meridiano-maceio-alagoas-guaxuma

O Barzinho que escolhemos foi o Choparia Maikai, fomos facilmente convencidos pelas fotos de chopes do local no Tripadvisor…rs. Lá também saboreamos petiscos nota 10, ao som de uma banda que tocava sofrência sertanejo. “Doente de amor, procurei remééédio na vida notuuuurnaaaa!”

 

Sexta-Feira, 25 de março – Relax na piscina/Praia de Guaxuma

Acordamos cedo (para variar um pouco..) tomamos um p*t@ café reforçado e fomos para a piscina do hotel…e que hotel! Gente, como vocês já devem ter reparado, somos um casal que busca valores medianos. Sempre pesquisamos bastante e com antecedência para pagarmos um valor justo em todos os itens referentes à nossa viagem. Pois sim, é possível encontrar conforto e qualidade no atendimento sem gastar rios de dinheiro. Até porque sempre viajamos para curtir o local em si (praia, cidade, gastronomia, cultura..etc.), e não o hotel. Mas esse hotel… se eu pudesse ficaria um bom tempo nele, curtindo a piscina, o barzinho, o quarto super amplo e confortável, e tudo mais que tivesse direito!

As diárias desse tipo de hospedagem costumam ser bem maiores que o valor que pagamos, mas conseguimos uma promoção no Decolar. O valor estava excelente, por outro lado, sob hipótese alguma você poderia alterar datas. Cancelar?! Claro que pode, mas você não verá mais a cor do seu dinheiro, 0% de estorno, e isso tudo está escrito nos termos que você clica “li e aceito” sem ter feito nada disso. Nós em nenhum momento quisemos cancelar a estadia, mas tentamos mudar o check in para o dia seguinte, último que ficaríamos em Maceió, mas como expliquei aqui, não conseguimos. Também não conseguimos pegar mais uma diária pois a promoção se esgotou logo, então pegamos outra pousadinha, localizada em frente a Praia de Guaxuma, longe das famosas Orlas de Maceió e de uma cidade completamente lotada. Estávamos em pleno feriado de Semana Santa.

 

Almoço Nordestino

De tarde, antes de seguirmos para nosso último hotel, paramos para o merecido almoço no Bodega do Sertão, porque sim gente. Um local de temática TÃO nordestina não poderia ser deixado de lado! (L). De cara, logo nos encantamos! Tudo é muito bem caracterizado à moda do Nordeste. Desde a “Maria Bonita” que te recepciona, passando pela garçonete que te chama de “compadre/comadre”, até o fechamento da conta, onde você se vê tentado a levar uma típica pinguinha pra mode tomar cozamigo e contá tudibão que foi a viaji!

 

Marróia:

1- Lá num é baratim não, visse?!

2- Tem opções por quilo e à la carte. Inclusive, pratos premiados e “diferentões”. Dá um confere em nossas fotos, bichim!

Óia, depois do almoço bateu aquela lezêra, mar num terre jeito, tivemo que seguir nosso destino (ponto negativo: teve nem uma rede pra mode nóis se deitáh…rsrs)

Chegamos finalmente no nosso último ponto de repouso, o Praia a Mare Hotel. A hospedagem era um tipo de apartamento pé na areia, a poucos metros da praia de Guaxuma. Após nosso check-in, deixamos nossas coisas no “AP” e fomos direto para a praia.

 

Praia de Guaxuma:

1- Essa é uma praia, na qual o mar, é um pouco mais “agitado” que nas demais, com ondas mais fortes;

2- É uma excelente pedida para quem procura fugir da muvuca das praias urbanas e famosas de Maceió, especialmente se você está em alta temporada ou em pleno feriado (como era nosso caso).

Naquela noite saímos para jantar no SantOrégano, o que serviu para fechar nossa viagem com chave de ouro! Ambiente rústico e aconchegante; música ao vivo, bons drinks, bom atendimento e belas opções de massas!

 

Sábado, 26 de março – O último mergulho dessa aventura/ Que eu tô voltando pra casa…

Nosso vôo de volta à BSB estava marcado para sair a tarde, então de manhã ainda conseguimos nos despedir dignamente daquele mar lindo.

De volta ao aeroporto, devolvemos o tão aventureiro Ousado e aguardamos o embarque sentindo aquela sensação de missão cumprida!

 

“Viajar: primeiro te deixa sem palavras, depois te torna um contador de histórias” (Ibn Battuta)

 

Para finalizar com chave de ouro, uma canção que remete muito os dois estados que visitamos e nos apaixonamos. Maceió, Maragogi, São Miguel dos Milagres e Porto de Galinhas, muito obrigada! <3:

Em tempo: quero deixar claro no blog a minha extrema paixão pelo sotaque desse povo, especialmente os pernambucanos! Eu, quando escuto vocês falando com aquela pronúncia bem puxadinha, beeeeem carinhosa, gente do céu! É como se meus ouvidos estivessem sendo acariciados! 

Vocês são lindos! #AmorEterno!


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Mônica Rodrigues

Leonina, brasiliense de alma e coração, graduada em Administração em Comércio Exterior e apaixonada por tudo o que envolve o ramo (apesar de não atuar nele). Tem verdadeiro fascínio pelo desconhecido. Acredita que pessoas se tornam melhores ao se depararem com o externo/ diferente, o que foge da “bolha”. Se sente em paz ao viajar e carrega consigo seu namô e sua família pra onde quer que vá.

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