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Buenos Aires – A Casa Rosada e o Tango Insinuante

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Antes de mais nada, gostaria de explicar que esta postagem foi feita pouco tempo depois de termos voltado dessa viagem. Criamos todo esse relato para o Aires Buenos Blog, site especializado em Buenos Aires, um espaço bem bacana para que possamos compartilhar dicas com demais leitores do site, algo super útil, já que foi de lá que tiramos boa parte das informações sobre nossa viagem e pudemos sanar dúvidas. Posso dizer que essa foi a sementinha, o despertar inicial para a criação do nosso blog. Foi a partir da criação desse post que eu percebi o quão prazeroso é esse trabalho. 

Para nós, passar todas essas dicas é uma forma de colaborar com outros aspirantes de viagem, até porque, pesquisamos muito antes de pegar estrada. Além do mais, quando passo para cá tudo o que fizemos é como se sentisse novamente todas as sensações vividas. Coisa boa né?! Muito inteligente aquele que “criou” as recordações, eu poderia divagar sobre esse assunto horas intermináveis, mas melhor voltar ao tema do blog…rs.

 

Sábado, 7 de Março. (Sobre a realização de um sonho)

Caso alguém venha a ler o relato postado no Aires Buenos verá que fiz pequenas modificações. Entre as novas informações que gostaria de compartilhar com vocês está o fato de esta ter sido a nossa primeira viagem internacional. Gente, não sei se consigo demonstrar de alguma forma o quanto o mês de março/2015 foi importante na nossa vida. Falando por mim: eu, Mônica, sempre fui doente de vontade de conhecer outros países (sou até hoje, não mudou nada…rs). Então, colocar os pés no país vizinho, mesmo sendo aqui próximo, foi algo TÃO, mas TÃO bom, que chego a ficar emocionada (faz a dramática…rs).

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Enquanto refaço nosso relato e ouço uma playlist dos anos 80 no youtube, eis que toca uma música que amo e tem tudo a ver com esse nosso espírito: “Josie’s on a vacation far away/ Come around and talk it over” (The Outfields – I don’t wanna lose your love tonight). Não sei porque, mas toda vez que ouço essa canção, imagino um carro na estrada, eu o vejo de cima, no alto…lá vai, tchau mundo.

 

Roteiro (Buenos Aires – Montevideo – Punta Del Este – Colônia Del Sacramento)

Nossa viagem aconteceu entre os dias 7 e 15 de março de 2015, e compreendeu Buenos Aires e as 3 cidades mais conhecidas do Uruguai (Montevideo, Punta Del Este e Colônia Del Sacramento), tudo planejado por nós (eu e o namorado), sem fechar pacotes.

Chegamos dia 7 pelo Aeroparque e ficamos hospedados no Bisonte Palace, dos dias 7 a 9. Um excelente custo-benefício! 

Dica: Em B.A. (Buenos Aires) existem dois aeroportos, o Aeroparque e o Ezeiza. Nós chegamos pelo Aeroparque, que fica dentro da cidade. O problema deste é a fraca infraestrutura, você pode ficar muito tempo na fila da imigração. Também existe uma questão a ser observada antes de se chegar lá: o transporte até o local onde você vai permanecer. Fato é que os taxistas não são muito confiáveis, então o ideal é você procurar por uma indicação (contato) de taxista confiável. Você pode também pegar o ônibus (Neste caso você deve providenciar o cartão SUBE), ou fechar um transfer. Nós fechamos com a Agência Aguiar Buenos Aires. Mais informações

O Ezeiza já é mais estruturado, com amplo Free Shop e é o principal aeroporto de B.A. Porém fica a cerca de 45 km da cidade, logo, mais uma vez é necessário se pensar na melhor forma de chegar. E de novo: não confie nos taxistas que ficam do lado de fora. Feche um transfer, vá de ônibus (mas saiba que a viagem é longa) ou pegue o táxi próprio do Aeroporto

Aqui tem tudo o que falei, melhor explicado e mais completo.

Na escala em São Paulo, conhecemos o famoso Chopp Brahma Black!

 

Chegando em Buenos Aires

Logo que chegamos cometi minha primeira gafe, perguntei ao motorista do transfer se teríamos que pagar à ele, ele me respondeu alguma coisa no sentido: “Se tu quiser, pode me dar uma propina.” Eu:hãaam??? “Ele: É, uma propina.” Ainda bem que descobrimos que propina é gorjeta a tempo (rs).

O transfer foi fechado com o pessoal do Aguiar Buenos Aires, e logo nos encontramos com o Cleverson, da agência. Ele nos ajudou com o câmbio e nos deu muitas dicas. Fechamos com ele o tango, o transfer (ida e volta) e o passeio no Zoo Lujan (realmente os preços estavam convidativos..rs).

Nesse mesmo dia, encontramos uns amigos que já estavam em BA e fomos jantar no Gourmet Porteño. O local é sensacional, pois possui uma variedade imensa de comida. Tem sushi, pizza, salada, carnes, carnes…carnes, peixes, doces etc. E o preço é muito menor do que o que se pagaria no Brasil (na época, menos de R$:50,00 por pessoa). O atendimento também foi espetacular. Comemos muito, tomamos 3 garrafas de vinho, água, 1 cerveja Patagônia (deliciosa!) e ganhamos outra de brinde. Vale lembrar que as cervejas em Buenos Aires geralmente são servidas o litrão.

Saímos do local BEM alegres, rindo a toa e em busca do cassino. O clima estava bastante agradável. Acabamos não ficando muito lá, pois apesar de estarmos alegres, estávamos exaustos e Fábio estava surdo, consequência de ter feito a viagem aérea com sinusite.

 

Domingo, 8 de Março. (Partiu “bater perna” incansavelmente)

Tomamos café típico dos argentinos: medialuna+dulce de leche, entre outros alimentos doces (rs) e fomos a pé, pela Rua Florida, em busca da Feira de San Telmo. No caminho paramos na Casa Rosada, que estava aberta para visitação, tiramos várias fotos mas não nos demoramos lá.

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Chegamos na feira e logo me senti um “pinto no lixo”, (gente, eu amo feirinhas!!). Passamos de barraca em barraca, paramos para um litrão (3 na verdade), um lanche e continuamos nossa caminhada. Neste momento a feira lotou muito e percebemos que ela era ENORME…Como tínhamos marcado o tango para aquela noite, não conseguimos ver a feira por completo. Ainda assim fizemos algumas comprinhas. Os preços de lá são ótimos, de feirinha mesmo.

Saímos e fomos almoçar (famintos) no T.G.I. FRIDAYS. Pedimos um macarrão com camarão que estava uma delícia! Chopps Quilmes…e então voltamos para o hotel. 

 

Nosso tango, o Tango Porteño, dava direito a aula antes do espetáculo, ao jantar (entrada+prato principal e sobremesa), ao open bar (vinho, cerveja, água, refrigerante) e claro, à apresentação.

Desse momento posso dizer que valeu cada centavo que pagamos. A comida era boa, o vinho bom, o atendimento bem cortês…e o espetáculo, realmente, um show! Lindo, sedutor, penetrante! As variações, a orquestra, os casais (eles TEM que ser um casal, rola muita sintonia…rs). Enfim, tudo muito lindo e insinuante.


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