Como foi subir o Vulcão Lascar, o 5ª mais ativo do Chile!

Era madrugada quando nos colocamos de pé. Em nossos rostos, um mix de sono e expectativa eram visíveis. Qualquer um era capaz de perceber que haviam 4 faces a espera de algo nunca sentido antes. Dava frio na barriga só de imaginar o que estava por vir. Vulcão Lascar, saiba como é se aventurar nesse vulcão ativo do Atacama.

vulcao lascar - mochilao chile - bolivia - peru - san pedro de atacama - america do sul (24)
Quando nem nossas caras inchadas escondem o tamanho da expectativa.

 

Antes de iniciarmos a aventura: 3 horas de trajeto em veículo 4×4, café da manhã “dos fortes” (pão sírio, queijo, abacate e café solúvel – havia outras opções no desayuno também, com direito a doce de leite para finalizar.

 

Algum tempo depois, na subida do vulcão Lascar, a ansiedade já não era tão perceptível. Em seu lugar, pensamentos de persistência tomavam nossas mentes. Aquilo era uma necessidade perante o desafio. Não havia espaço para aperreio. Estar com pressa ali só traria um resultado: o fracasso da missão.

vulcao lascar - mochilao chile - bolivia - peru - san pedro de atacama - america do sul (24)

 

“Um passo atrás do outro. Um de cada vez” – Esse era o pensamento.

 

 

Mais de 3 horas de subida ritmada. Calma, muita paciência. Juro, eu era capaz de sentir meus alvéolos pulmonares se abrindo – “levanta essa cabeça e deixa o ar entrar”, esse era o comando enviado para o cérebro a todo momento.

Chegamos à boca, à cratera, à fonte do que por muitos é visto como algo violento e perigoso. Mas ali, na nossa frente ele era lindo e inofensivo. Se chamava Lascar (Láskar) e estava dormindo.

Uma sensação animadora tomou conta de cada um. E a empolgação foi tamanha que nos fazer esquecer (ou quase), que já estávamos para lá de cansados.

 

“Dá para ir até o cume. Lá é o ponto acessível mais alto. Distante 90 metros“, disse Nicolas, nosso guia. Que por tamanha atenção e cuidado conosco, passou a ser chamado como gosta: Niko. 

O que são 90 metros pra quem chegou até aqui? Nós nos preparamos por meses para alcançarmos esse momento! Menos de 100 metros para alcançarmos o ápice do vulcão Lascar. Nunca a frase “quem tá na chuva é pra se molhar” fez tanto sentido.

Os 90 metros mais f*didos de nossas vidas (ha ha!). Se até a cratera o trabalho mental foi uma necessidade, até o cume ele se tornava questão de honra! “Um passo atrás do outro. Mais um, só mais um.. falta pouco!”

Noventa metros feitos em, provavelmente, mais de meia hora. Menos de 100 metros que já fizeram outros aventureiros pedirem arrego. Distância que me trouxe à memória lapsos dos que foram os momentos mais difíceis – de verdade – da minha vida!


Devaneios de Viajante 

Aqui peço licença para divagar sobre mim mesma. Ser uma pessoa insegura, insatisfeita e ansiosa foi, por muitos anos, algo que hoje posso denominar como doença. Não apenas ponto fraco. O medo de não conseguir aquilo que eu mais queria nessa vida era rasgante. Receio de perder uma vida inteira apenas existindo e sendo um peso morto foi, por vezes, motivo de idas e voltas aos terapeutas que existem. Uma apreensão que trazia angústia muito forte.

Talvez algum dia eu encontre espaço para me aprofundar nesse assunto com vocês. Fato é que procurei por muito tempo me enquadrar naquilo que as pessoas achavam que eu deveria fazer. Seguir uma cartilha que era modelo padrão. A única coisa que queria era que tivessem orgulho de mim. Mas as vezes pensar assim significa  se anular. 

Pensar demais nos outros pode ser destruidor. E a mente funciona muito bem para te levar ao buraco ou, ao cume.


É tudo questão de trabalho mental… E voltando ao Vulcão Lascar

E foi assim, pisando lentamente em cada má lembrança do passado, que eu cheguei (com meu companheiro e meus amigos) ao topo do vulcão Lascar. Foi assim, que aquele momento se tornou muito mais fácil. Bastou lembrar do que realmente foi dolorido.

Para chegar ao pico, esmaguei cada dificuldade já enfrentada, o que tornou esse momento bem menos fatigante.

 

Foi dessa forma que tive certeza, e eu quis muito, eu quis tanto e desejei do fundo da minha alma conseguir viver em seu significado mais pleno. Mais literal!

Foi assim, que ao me deparar com o visual das outras montanhas e do céu aberto a minha frente, eu chorei e agradeci. A vida, ela é muito boa para mim! ❤

E foi assim que uma canção que eu já acreditava, se tornou frase real, verdadeira:

“Queira, basta ser sincero e desejar profundo… tente outra vez!” – Raul Seixas



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Algumas recomendações para subir a 5592 metros de altitude

As recomendações para subir o vulcão Lascar (ou qualquer outro), começam muito antes da chegada ao pé da montanha. Pois, a menos que você seja um atleta (e nesse caso você talvez só sinta os sintomas da altitude), você pode penar bastante! Se você é como nós, “um reles mortal” (rs), então o nível de dificuldade de uma subida dessas poderá ser considerado médio/difícil, até a cratera. E difícil punk hardcore até o topo. Agora, se você já tem experiência com trekking e escalada, vai ser tranquilo. 

O vulcão Lascar é o 5ª mais ativo do Chile o mais ativo do Norte do país  – a fumaça e o cheiro de enxofre que ele exala são fortes evidências de que a afirmação é verdadeira. Seu pico está a 5600 metros acima do nível do mar. 

 

Vulcão Lascar – Aclimatação

Monte seu roteiro de forma a deixar os pontos de maior altitude e dificuldade por último. Se você tem o mesmo pensamento que nós tivemos inicialmente, de fazer de cara o mais difícil para depois relaxar, já vai mudando de ideia a partir de agora.

 

Nosso Roteiro de passeios ficou assim (prioridade – aclimatação):

1º dia: 2300 metros de altitude – Laguna Cejar;

2º dia: 2500 metros de altitude – Valle De La Luna e Valle de La Muerte;

3º dia: 4300 metros de altitude – Geyser Del Tatio. Aqui o bicho pega. É bom já estar a, pelo menos, 2 dias acostumado com a altitude de San Pedro de Atacama;

4º dia: 4000 metros de altitude – Piedras Rojas e Lagunas Altiplânicas;

5º dia: 4400 metros de altitude – Salar de Tara;

6º dia: 5592 metros de altitude – Vulcão Lascar 

 

A subida à cratera do vulcão Lascar começa a 4800 metros acima do nível do mar. O brasileiro não está habituado a esses níveis de elevação, então o processo deve ser o mais devagar possível. Sintomas como dor de cabeça e necessidade maior de entrada de ar nos pulmões são comuns. Você se cansa muito rápido. 

Como dito acima, nossos passeios foram ajustados de forma a seguir a linha: do ponto mais baixo ao mais alto, no decorrer dos dias. Para isso contamos com a ajuda da 123Andes,. Agência tocada por brasileiros, super bem avaliada no TripAdvisor. E além disso, toparam parceria com os dois blogs: o Leve Sem Destino e o de nossos amigos e companheiros de aventuras, Viajando Na Janela.

123 Andes - Vulcão Lascar

 

Como nos preparamos fisicamente para subir no Vulcão Lascar

Tenha uma rotina de treino e exercícios físicos. Se for demasiadamente complicado frequentar academia, faça exercícios aeróbicos, de forma que ao chegar a data da sua viagem ao Chile você já esteja conseguindo manter um ritmo cardíaco sem sofrer tanto, por um tempo médio de 50 minutos.

Eu e Fábio fizemos treinos diferentes mas voltados a mesma finalidade: ganho de força e resistência. Acredito que o que nos ajudou bastante, sem nos deixar entediados, foi o treino de HIIT na esteira.

Veja nesse link algumas dicas sobre o treino que estamos falando. Em nosso caso, o tempo total de duração do exercício era de 21 minutos. 1 minuto de descanso a uma velocidade de 3km/h para 2 minutos de tiro a 9km/h*.

*Para melhor o seu desempenho, procure a ajuda de um profissional de Educação Física. 

 

Alimentação

É muito importante você manter uma dieta voltada para o aumento ou manutenção da imunidade. Nós levamos isso tão a sério que buscamos uma nutricionista (excelente, por sinal. Rejane, um beijo!). Mas se você já goza de boa saúde e não pretende buscar esse profissional, anota essa diquinha que vai te ajudar a dar um upgrade:

Além de uma dieta equilibrada, tenha o própolis como aliado. Essa substância pura (não vale aquele que já vem com mel), traz diversos benefícios. Nós tomávamos: 10 gotas, 2 dedos de água e meio limão.

Gente, alguém manda eu parar de ser tão abrangente/detalhista!??

 

Ok, são recomendações que eu realmente acho válidas, pois te deixam preparado de verdade. E continuando o assunto preparação, uma coisa que é essencial:

Roupas apropriadas

Parte de extrema importância, pois os ventos gelados são cortantes durante à subida ao Vulcão Lascar. A neve também pode ser um fator prejudicial, caso você não esteja devidamente preparado.

Primeiramente, vista-se em camadas, na seguinte ordem: segunda pele, fleece, casaco grosso e corta vento. Mas não é só. Use também a calça de algodão (segunda pele) e uma calça de trekking. Meias grossas e próprias para a atividade, bota impermeável, luvas, touca e óculos de sol.

 

Aqui a lista do que usei no dia do Vulcão Lascar:

  • Camiseta da Coragem – pensando no momento da foto, claro!
  • Segunda Pele;
  • Fleece;
  • Casaco Grosso;
  • Casaco Corta Vento;
  • Calça Segunda Pele;
  • Calça de Trekking;
  • 2 Pares de Meias – as próprias para trekking ficavam por cima de meias comuns;
  • Bota Impermeável;
  • Touca;
  • Luvas;
  • Bandana, para tapar o rosto dos ventos cortantes.
  •  Importantíssimo: Óculos de sol  (o sol refletido no gelo atrapalha muito a visibilidade).

 

Antes de dar início a aventura, passe seu protetor solar mais forte. tenha fácil também o protetor para lábios.

 

Valores. Nós trabalhamos com valores.

Pagamos 85000 pesos chilenos por cabeça para subir o Vulcão Lascar – pouco mais de R$ 500. Nele estavam inclusos: transporte em veículo 4×4, o montanhista Niko, café da manhã, a ração (1 pacotinho de lanche para cada), equipamentos de rádio e água (ainda que seja aconselhável você carregar mais uma, de 1,5 L).

Niko - vulcão lascar

Sobre o Nicolas

Nosso montanhista é guia profissional (tanto para o Vulcão Lascar, como para outros) há 5 anos. Mas praticante há mais tempo. Para cumprir esse desafio com ele basta entrar em contato com os meninos da 123 Andes.

 

Dicas Gerais

No inverno a subida ao vulcão Lascar fica suspensa, pois as temperaturas chegam a – 25 graus ao pé da montanha (você imagina lá em cima)

Ainda que pareça bem difícil, cerca de 95% das pessoas que se aventuram no Vulcão Lascar conseguem finalizar o passeio com sucesso.

 

vulcao lascar - mochilao chile - bolivia - peru - san pedro de atacama - america do sul (11)


Atualização: É, o post acabou de sair e com ele a recente notícia de que o Vulcão Lascar entrou em atividade. No momento está em alerta amarelo, ou seja, fica proibido fazer a subida (#queDroga! rs). Assim que a situação se normalizar nós corremos aqui para contar para vocês! Saiba mais nesse site.

  • A última vez que o Vulcão Lascar entrou em erupção foi em 2006.

É isso pessoal, o post ficou completão (e enorme né?! Pode falar). Mas com o máximo de informações que pudemos passar. Se você ainda tem dúvidas, entre em contato com a gente.

#VivaLeve #Aventure-se

 

Obs: As fotos sem a marca d’água foram gentilmente fornecidas pelos melhores parceiros de viagem: o casal @viajandonajanela.


O Leve Sem Destino faz parte de alguns programas de afiliados, isso significa que se você fizer sua reserva através dos links parceiros encontrados abaixo, nós ganhamos uma pequena comissão. Você não paga nada a mais por isso e ainda ajuda o blog a se manter.

 

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Mônica Rodrigues

Leonina, brasiliense de alma e coração, graduada em Administração em Comércio Exterior e apaixonada por tudo o que envolve o ramo (apesar de não atuar nele). Tem verdadeiro fascínio pelo desconhecido. Acredita que pessoas se tornam melhores ao se depararem com o externo/ diferente, o que foge da “bolha”. Se sente em paz ao viajar e carrega consigo seu namô e sua família pra onde quer que vá.

28 comentários em “Como foi subir o Vulcão Lascar, o 5ª mais ativo do Chile!

  • 15 de março de 2021 em 12:18
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    Entrei por acaso na sua pagina, que frase é esta? “E a mente funciona muito bem para te levar ao buraco ou, ao cume.”
    Era isto que precisava ler … Obrigada!

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    • 15 de março de 2021 em 15:51
      Permalink

      Olá, Elizabete!

      Que bom que essa frase te tocou, pois eu quase tirei essa divagação do post. De verdade, pensei que ninguém parasse pra ler isso (rs).
      Mas é verdade, nossa mente pode ser nossa melhor aliada ou inimiga. Isso é um aprendizado que a gente tem que levar sempre <3

      Resposta
  • 22 de outubro de 2019 em 23:44
    Permalink

    Que época vc subiu, qual mês ?

    Resposta
    • 5 de novembro de 2019 em 20:03
      Permalink

      Olá Berdam,

      Desculpe pela demora na resposta. Foi em março de 2017!

      Obrigado pela visita. 😉

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  • 5 de julho de 2018 em 19:40
    Permalink

    caraiii vei, eu não teria conseguido! precisa meeesmo se preparar fisicamente e mentalmente, sei de pessoas que não chegaram ate o cume.

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    • 17 de julho de 2018 em 15:00
      Permalink

      Pois é Angela! Realmente tem que ter uma preparação mesmo. Mas é emocionante a subida! 😉

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  • 3 de julho de 2018 em 13:09
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    E tem que ter fôlego para encarar tudo isso hein?! Mas a experiência certamente compensa e o cenário nem precisa dizer nada…as fotos estão aí…

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  • 2 de julho de 2018 em 15:06
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    Que demais essa experiência!! Quando eu fui ao Atacama eu quase fiz a trilha do vulcão, mas não tinha tempo suficiente…. Essas viagens são tão intensas… Mudam nossas vidas né? Parabéns!!

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    • 17 de julho de 2018 em 15:03
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      Olá Luisa. Põe intensa nessa viagem, viu? rsrs Voltamos exaustos, mas a experiência é incrível!

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  • 13 de junho de 2018 em 16:51
    Permalink

    Que experiência espetacular ainda mais pelo significado de superação pessoal que teve. Excelentes dicas de preparação para essa subida que podem ser adaptadas a outras do género.

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  • 27 de maio de 2018 em 15:25
    Permalink

    Nossa, nem imagino o quanto essa experiência deve ter sido inesquecível! Amei o post

    Resposta
  • 16 de maio de 2018 em 20:56
    Permalink

    Esses sentimentos são incríveis, tenho muita vontade mas ainda não pude colocar em prática. Adoro viagens que apresentam aventuras e cada lugar incrível e sem dúvida toda a emoção de subir é especial.

    Resposta
    • 24 de maio de 2018 em 01:12
      Permalink

      Rafaella, são mesmo. Calllma que sua hora vai chegar e vc vai conseguir superar seus limites! heheheeh…
      Não será fácil, mas com certeza vc não esquecerá!

      Abração

      Resposta
  • 15 de maio de 2018 em 18:30
    Permalink

    Que aventura essa de voces! Eu imagino sim o trabalho mental e o esforço fìsico para chegar até o cume! Quando fui ao Peru, estava quase 10 dias aclimatada quando fomos para a Isla del Sol e subir 500 metros de escada foi o trabalho mais difìcil de nossas vidas!

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    • 24 de maio de 2018 em 01:08
      Permalink

      Juliana, Obrigada. Foi realmente uma aventura e tanto!
      Nossa, não me lembra a trabalheira que é subir aquela Isla Del Sol! heheheh… sim, ela também estava inclusa no mochilão. É difícil pra caramba! (mas pelo menos a paisagem, né?!!) Sem condições. Um lugar lindo de viver!!! <3

      Resposta
  • 15 de maio de 2018 em 16:04
    Permalink

    Parabéns por ter alcançado seu objetivo! Fez sua parte se dedicando à preparação e mantendo a mente firme e forte no propósito, colocando um pé após o outro e vivendo o aqui e agora, escutando seus pulmões se expandindo, seu corpo se deslocando. Parabéns de novo!

    Deve ter sido uma sensação espetacular, não só ter conseguido vencer o percurso, como ter diante de si maravilhosa vista! Para completar, o texto está excelente para quem pretende seguir seus passos. 🙂

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    • 21 de maio de 2018 em 11:45
      Permalink

      Ana Luíza, obrigada! 😀

      É muito bom saber que nosso corpo é forte e resiste muito mais do que somos capazes de imaginar.
      Foi uma experiência e tanto! ^^ Guardo esse dia na memória pra sempre! Valeu mesmo. Beijão :*

      Resposta
  • 14 de maio de 2018 em 18:46
    Permalink

    Monica muito legal o relato…

    Minha experiencia subindo em vulcões não foram das melhores. Na Nova Zelândia fiz a trilha no Tongariro National Park e subi no Mount Ngaroe (Mt Doom no Sr. dos Anéis) por mais que o visual seja incrível, o fato das pedras serem soltas e eu ter um joelho meio podre não foi uma experiencia muito bacana não.. O problema para mim não foi nem tanto chegar la em cima, mas sim descer com aquele pedregulho solto.

    Resposta
    • 21 de maio de 2018 em 11:39
      Permalink

      Oscar, obrigada.

      Poxa, esse negócio de pedras soltas é complicado né? Você não sente firmeza ao pisar. A descida do Lascar foi bem chata, porque também havia pedras soltas e eu escorregava mais (por ser descida, que nem foi o seu caso). Meu joelho também não está nas melhores condições…rs. Mas fui assim mesmo. O importante é não desanimarmos! heheheh

      Abs 😉

      Resposta
  • 7 de maio de 2018 em 13:51
    Permalink

    Mônica, que relato incrível! Essa viagem de vocês foi muito aventura, fiquei encantada com cada lugar que vocês foram mas sem dúvida a emoção de subir um vulcão é muito especial. Adorei as dicas! Principalmente as para sobreviver a altitude! Em especial queria dizer que adorei a parte do devaneio, me identifico e sei bem o que é isso, força na peruca SEMPRE! bjão

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    • 7 de maio de 2018 em 20:36
      Permalink

      Juuulia, que linda a srta por aqui! 😀

      Olha, bom saber que mais alguém compartilha desse sentimento. Não que ele seja bom pro nosso psicológico, mas de alguma forma, somos fortes o suficiente para trilharmos nosso próprio caminho! Vamos seguindo nosso coração na busca daquilo que acreditamos. Se não der certo, ao menos lá na frente podemos dizer: Eu tentei. (mas vai dar certo sim, oxe! hehehehe..)
      #Sumemo, força na peruca sempre

      Beijão procê!

      Resposta

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