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Como ir de Buenos Aires a Punta Del Este – Nossa Experiência

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Sobre um LONGO dia de viagem, que super valeu a pena!

Neste post você encontra nossa experiência com a travessia barco até Colônia Del Sacramento e ônibus até Montevidéu, seguindo para Punta Del este. Mas existem outras maneiras de fazê-la. São elas:

  • Avião de Buenos aires a Montevidéu + ônibus ou carro, média de 1 hora de vôo + 2 horas dirigindo;
  • De carro, por balsa ou dando uma boa volta (cerca de 8 horas);
  • Travessia por barco (ferry) + ônibus, que foi a que fizemos (cerca de 6 horas).

Acordamos super cedo e fomos direto do Bisonte Palace Hotel ao terminal Buquebus, de onde partem os barcos com destino ao Uruguai. Nosso destino final nesse dia seria Punta Del Este. Já havíamos comprado as passagens antecipadamente na internet, pela Seacat, escolhemos essa empresa pelo preço intermediário. Havia relatos de que a empresa com preços mais baratos costumava cancelar travessias sem prévio aviso, deixando os passageiros ao relento.

Ainda não sabe onde se hospedar em Buenos Aires?

Durante nossa passagem, ficamos hospedados no Bisonte Palace Hotel, um excelente custo-benefício. Muito bem localizado no centro, a pouco mais de 300 metros do Obelisco. Tem supermercado e restaurantes, e muitos dos pontos turísticos ao redor. O café da manhã é bem diversificado e o quarto é aconchegante.


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Nossa embarcação partiria às 8:00. Chegamos um pouco atrasados e quase perdemos o barco por estarmos na fila errada (rs). Enfim embarcados, a viagem foi bem rápida (1 hora de duração). As 9 e pouco da manhã já estávamos em Colônia Del Sacramento. Do próprio terminal pegamos o ônibus com destino a Montevideo (embarcação + ônibus faziam parte da passagem comprada). Seguindo para MVD nos vimos encantados com a cidade de Colônia, a estrada, todo o percurso. Gente, tudo é extremamente limpo! Não se vê lixo no caminho, tudo muito arrumadinho, a estrada um “tapete”. Fizemos uma viagem super tranquila.

 

Passeando pela capital

Chegando em Montevideo encontramos a cidade com “cara de capital”, super movimentada, com trânsito e tudo o que se tem direito. A passagem para Punta Del Este foi comprada na hora que chegamos à rodoviária da cidade. Então, compramos com uma diferença de tempo boa para que pudéssemos passear um pouco.

Não sabe se deve fazer um SEGURO VIAGEM?

Leia o relato de João Pedro, que teve que acionar o seguro contratado em terras peruanas, e entenda porque é tão importante contratá-lo.

 

Deixamos as malas no guarda volumes da rodoviária e pegamos um táxi com destino ao Café & Bar Expreso Pocitos, estávamos famintos e curiosos para conhecer o Chivito, um sanduíche típico uruguaio, gigante! (dica: se você tiver alguém pra dividir e não for de comer muito, peça um sanduíche para os 2, não faça como nós…rs). Também estávamos em busca do Medio y Medio, uma bebida típica uruguaia que ouvimos falar muito bem, mas infelizmente neste local não tinha.

 

Comemos então nosso chivito e bebemos a Pilsen. saímos de lá empanturrados muito satisfeitos e fomos molhar nossos pés na Praia de Pocitos. Vale lembrar que já no estabelecimento, o Expreso Pocitos, pagamos a conta no cartão e recebemos nosso desconto no IVA, que pode chegar até 22%.

 

Saímos da praia e pegamos outro táxi de volta ao Centro, tínhamos poucas horas para nossa próxima partida, outro ônibus com destino a Punta Del Este, que foi nosso planejado. Dentro do táxi percebemos que o taxista fumava, já havíamos visto isso em BA, um hábito comum, porém terrível para nós que não somos fumantes.

De volta ao centro de MVD caminhamos um pouco e tiramos algumas fotos na Praça Independência.

 

Queríamos conhecer a Cidade Velha, porém tínhamos pouco tempo. Paramos então em um café e pedimos Clericot, outra bebida típica uruguaia, mas confesso que neste local a bebida deixou bastante a desejar.

Chegando em Punta Del Este

Voltamos à rodoviária, pegamos nossas malas e partimos para Punta Del Este. Chegando na cidade ficamos mais uma vez surpresos. Tudo era muito chique, mas ao mesmo tempo, muito “vazio”. Chegamos no fim do verão e nessa época a cidade começa a se esvaziar. Pegamos um táxi com destino ao Hotel San Marcos, um hotel muito bonito por fora, mas de acomodações simples, porém, muito satisfatórias.  

 

Ainda não sabe onde se hospedar em Punda Del Este?

Em nossa viagem, ficamos no Hotel San Marcos. A hospedagem possui ótima localização, muito bons atendimento e custo, já que em Punta as coisas são mais caras. Fica um pouco afastado do centrão, o que para nós foi ótimo. Mesmo assim você consegue se deslocar bem a pé. E ainda tem uma piscina delícia.


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Dica: no Uruguai é comum o esquema de hospedagem Couchsurfing. Nós tentamos, mas a dona da casa onde gostaríamos de nos hospedar demorou muito à responder. Ainda assim, não deixe de verificar essa possibilidade.

 

Jantar no Restaurante Virazón

Tomamos um banho rapidamente e partimos para o Virazón, dica que pegamos em algum lugar da internet. Realmente, o local é fascinante! Chegamos lá de Corolla, o tipo de táxi mais “simples” que há na cidade…rs. (E sim, os táxis lá são caros. Aqui podemos entender o porquê de muitos viajantes alugarem carro). Já no restaurante, que estava com pouquíssimos clientes, nos acomodamos em uma mesa de frente para a Orla de Punta Del Este, na Praia Mansa, onde havia o pier, cheio de barquinhos.

Esse momento foi um dos ápices da viagem, com certeza não nos esqueceremos dele. André, um dos garçons, veio nos auxiliar, ele era espanhol, que já morou/trabalhou no Brasil e falava português muito bem. Ele nos indicou o vinho De Lucca, nós amamos, pois não somos entendedores, mas não gostamos de vinhos muito secos..rs. Também nos ajudou na escolha do jantar, pedimos Risotto de Cordero para meu namorado e Spaguetti con Mariscos para mim. Os pratos são muito bem servidos, tanto que não conseguimos comer tudo. Para finalizar, uma surpresa a parte, pedimos a um dos garçons que nos chamasse um táxi. Logo que o mesmo chegou, saímos do restaurante e nos deparamos com uma BMW. Gente, eu nunca, até então, tinha andado de BMW na vida!  Hehehehe..

O jantar no Virazón saiu por cerca de 200 reais, já descontado o IVA, e obviamente, com os 10% do André, que foi o responsável por 80% da nossa agradabilíssima noite. Um valor muito justo. Por algo semelhante onde moramos, Brasília, pagaríamos muito mais. 


Dica Financeira: 

Em ambos os países, Argentina e Uruguai, é comum a prática de se cobrar Cubierto, o pão de entrada servido nas refeições. Independente de você consumi-lo ou não. Porém a propina (gorjeta/10%) é opcional.


Terça-feira – Explorando Punta Del Este, de bike!

Acordamos umas 9 da manhã, tomamos café no mercadinho próximo ao hotel e alugamos bicicletas para passar o dia….e que dia!

Descemos de bike pela costa da Praia Brava para ver a escultura “Al Ahogado“, a famosa mãozinha. O dia estava bastante ensolarado e foi uma delícia subir nos dedos polegar e dedo mínimo, para as fotos.

 

Dali fomos em busca de um drink gelado e algo para almoçarmos. Paramos no Il Mondo Della Pizza, onde fomos mais uma vez muito bem atendidos. Aqui finalmente encontramos um Clericot de qualidade. A garçonete, que infelizmente não recordo o nome, trouxe a jarra com todos os ingredientes prontos, apenas o vinho branco separado, na garrafinha de 375ml. Ali, na nossa frente ela coloca o vinho e mistura bem.

Fábio pediu um “choppão de responsa” de 500 ml. Para comer pedimos uma pizza média, um pouco menor do que seria a mesma aqui, mas suficiente para nós dois. Saímos de lá levemente “borrachos” (bêbados).

 

Saindo dali fomos em umas lojinhas de souvenir e compramos 3 medio y medio mais 2 vinhos (o mesmo que bebemos no Virazón, De Lucca). Pegamos nossas bikes, paramos mais uma vez na “mão”, demos um mergulho na Praia Brava e voltamos para o hotel. No hotel tomamos um rápido banho pois tínhamos que correr para pegar o pôr do sol na Casapueblo. Pegamos o táxi que nos levou até lá correndo pois o sol já estava se pondo.

O taxista ficou nosso amigo e tirou várias fotos nossas, belíssimas. Entramos e fomos para o barzinho, o museu já estava fechado (uma pena). Bebemos quilmes petiscando uma lula empanada e terminando de ver o sol se pôr. O local é mesmo uma obra, muito linda!

Para finalizar o dia: Bar/Pub Moby Dick

Saímos da Casapueblo e nosso amigo taxista Gustavo nos aguardava. Ele então nos deixou no Moby Dick, um bar/pub. 

No Moby Dick, mais uma vez a noite foi super agradável. A música ambiente era boa, o drink caprichado e havia 2 casais de brasileiros do nosso lado. Pedimos tacos, tomamos nossos drinks e fomos embora, exaustos, mas felizes.

Para vocês terem uma ideia do preço dos táxis, nossa ida e volta da Casapueblo ficou em 1400 pesos uruguaios, o equivalente a 175 reais). Lembrando que a Casapueblo fica em Punta Ballena, 16 km de distância.

Quarta-feira – A cereja do bolo – Bairro Histórico de Colônia Del Sacramento

Acordamos cedo para mais uma jornada, 2 ônibus e 1 barco nos aguardavam. Não há ônibus direto de Punta Del Este à Colônia, então fomos mais uma vez para Montevideo. Chegando na rodoviária corri para comprar as passagens no próximo ônibus que fosse a Colônia, em 1 hora estávamos embarcados. Chegamos em Colônia por volta das 17 hrs. Ainda teríamos 3:30 hrs para conhecer um pouco a cidade, antes do barco partir. Pedimos para o taxista nos deixar na Pulpería De Los Faroles, um restaurante situado no Bairro Histórico de Colônia. Lá tomamos 2 garrafas de medio y medio e petiscamos “Copa de camarones”. Estávamos sentados ao lado de dois casais de brasileiros, e em outra mesa, uma brasileira que estava sozinha no momento. Conversamos bastante, um dos casais ia à Punta Del Este, logo eu indiquei o Virazón.

medio y medio - copa de camarones - pulperia de los faroles - punta del este - colonia del sacramento - uruguai

 

Saímos de lá mais uma vez alegres (rs) e fomos às fotos. Perto dali encontramos diversos carros antigos, acredito que próprio para turistas tirarem fotos e se divertirem, foi o que fizemos.

Após várias fotos nos carros chegamos perto do mar e ficamos, outra vez mais, admirados com o pôr do sol, esplêndido!

 

Nosso tempo foi ficando curto, então pedimos à garçonete do restaurante que nos chamasse um táxi. Ele veio, e era um minivan Suzuki, acho que para combinar ainda mais com a “fofisse” daquele lugar. Eu me sentia uma criança alegre (hehehe). Gostamos muito e voltaremos lá, com certeza, para ficar mais tempo.


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