Olá você que chegou até aqui buscando desesperadamente opções para seu roteiro em época de chuva na Chapada dos Veadeiros. É, porque em algum momento de sua vida, algum infeliz desinformado te alertou que estar em Veadeiros nesse período não é bom.
Precisando de guia para sua viagem à Chapada dos Veadeiros?
Chegou a hora de você vivenciar uma imersão no Cerrado!
Ande, toque, sinta, respire.
Literalmente mergulhe em suas águas cristalinas. ❤️
Meu nome é Mônica e vou levar VOCÊ para viver dias inesquecíveis!
Guia de Turismo Nacional e América do Sul. Condutora. Cadastur:38.287.548/0001-37
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Começamos a frequentar a Chapada, juntos, a partir de 2011. No início visitávamos nosso quintal só nos meses da seca. Até que surgiu uma oportunidade de passar a virada de ano por lá e nós não poderíamos perder uma chance assim. Fomos, curtimos como nunca e voltamos. E foi a partir dessa experiência que decidimos ir sempre que houvesse a possibilidade. Foi somente a virada de ano, é verdade. Mas lembro que nesse intervalo Rivas, nosso amigo do Camping Viveiro, nos dizia sobre a Chapada ser ótima o ano todo.
Ainda não sabe onde ficar na Chapada dos Veadeiros?
Outro excelente motivo para se estar em período de chuva na Chapada dos Veadeiros é a chance de visitar alguns atrativos que são muito melhor aproveitados quando as precipitações estão operantes. O caso mais clássico e evidente é o Mirante da Janela, um must go quase obrigatório, e logo abaixo vou explicar o porque.
Mas antes saiba: esse post surgiu de uma experiência. Foi vivenciado na prática, por 8 dias (e meio), entre as datas de 23 de novembro a 1 de dezembro de 2018. Não vou colocar exatamente o que fizemos, pois o primeiro dia foi de montagem de roteiro e relaxamento no camping, pois sim, choveu pesado. Mas o restante correu bem! 🙂
Sem mais delongas, vamos ao que interessa:
1º dia – Catarata dos Couros
Começamos logo pela maior, melhor e mais bela cachoeira. O mais imponente complexo! A Catarata dos Couros é muito buscada pela beleza e grandiosidade do espaço, mas é na época de chuva na Chapada dos Veadeiros que o verdadeiro significado de batismo dela se faz literal.
Dicas: durante o período de chuva na Chapada dos Veadeiros, o volume d’água se eleva com vontade, muito mesmo! Por conta disso a força das correntezas é algo que você deverá estar atento. Não se afaste demais! Também não salte ou mergulhe sem antes fazer o reconhecimento do território.
Para uma maior segurança, esteja acompanhado(a) de um guia. Além do profissional te levar ao ponto exato onde se localiza a cachoeira, o mesmo poderá te orientar sobre onde é interessante se refrescar por ali.
2º dia – Almécegas
Tá aí um conjunto de cachoeiras que é excelente pedida o ano todo. As Cachoeiras Almécegas I e II, por terem grande volume d’água e com boa vazão, estão sempre ideais para banho e belas para as fotos. Durante a época de chuva na Chapada dos Veadeiros, a Almécegas I fica, particularmente, magnífica!
Já a Cachoeira São Bento poderá estar em seu roteiro para o período de chuva na Chapada dos Veadeiros como opção de contemplação, pois o poço (que já é grande e volumoso), chega ao máximo de sua capacidade, sendo difícil transitar pelas pedras e parte seca. Em resumo: boa parte do espaço reservado aos banhistas fica encoberto pelas águas. A correnteza também deverá ser observada.
Dica: Na mesma trilha que leva à Almécegas I, há uma bifurcação, um outro caminho que chega às piscinas naturais que ficam acima da queda. Elas também são ponto interessante para banho. Aproveite!
Saiba mais sobre a Fazenda São Bento e todo o espaço nesse post (que será atualizado em breve..rs).
Almojanta
De manhã curtimos as três cachoeiras da Fazenda São Bento e, já umas 16 horas, levei a Julia, do blog Fora da Toca, para o almoço (quase janta, né?) no Rancho do Waldomiro. Lá ela experimentou todas as cachaças e licores. Eu não pude acompanhar porque estava dirigindo…rs.? Almoçamos. Uma matula para cada, pois o dragão faminto estava descontrolado.
Pensa que parou por aí? Nada disso! Saímos do Rancho com céu claro e seguimos até o Jardim De Maytrea. Ambos os pontos seguem sentido São Jorge, mas não são distantes da Fazenda São Bento (para quem está motorizado). Ficamos ali por alguns minutinhos, tiramos fotos e, como Julia parecia super animada com tudo, resolvi seguir até a Vila de São Jorge.
- Da Fazenda São Bento até o Rancho do Waldomiro são 9,5 km;
- Já do Rancho até o Jardim de Maytrea são 2,3 km;
- Do Jardim de Maytrea até São Jorge são mais 15km;
Na vila, mostrei para ela algumas lojinhas fofas, daquelas que te sugam para dentro…rs. Ela não resistiu e comprou algumas lembrancinhas. Minha loja preferida lá é a Galeria Preguiça.
Dica: Na região da Chapada dos Veadeiros, existem muitas cachoeiras distantes que vale muito a pena conhecer. Alugue um carro e conheça-as por conta própria! Um dos lugares mais fenomenais de toda Veadeiros! 9 em cada 10 visitantes da Chapada colocam esse atrativo no roteiro. Há quem queira fazer na época da seca. Eu, particularmente, prefiro em tempos de chuva. O motivo está logo abaixo. A Trilha que leva ao Mirante da Janela possui um ponto de banho: a Cachoeira do Abismo. Porém, este espaço só existe durante a época de chuva na Chapada dos Veadeiros. E quando a gente fala isso, leve ao pé da letra. 3 dias sem chover e o Abismo some, simples assim – ele é muito pequeno. Por ser considerado um trecho puxado e o caminho longo para quem não tem costume de fazer trilhas, 8 km em sua totalidade, fazer o percurso em tempos de seca se torna algo castigante. E cá entre nós: a parte boa de fazer a trilha é a recompensa né? O banho! Obvio que o visual do mirante é algo fabuloso sempre, mas o banho no final é a cereja do bolo. 🙂 Para quem procura saber sobre a experiência da Trilha do Mirante da Janela em tempos de seca, vou deixar o relato aqui do casal Fábio e Cleber, do Viagens Cinematográficas. Como assim Santa Bárbara em pleno período chuvoso?! Menina, é nessa época que o negócio fica bom de verdade! rs Saiba que as Cachoeiras Santa Bárbara, Capivaras (e até a Candaru), são sempre apropriadas para um gostoso mergulho. Agora, a primeira e mais buscada, a Santa Bárbara, fica ainda mais bonita é nesse período. Sim, é na temporada de verão que o sol incide por mais tempo sobre a cachoeira, ilumina essa joia e realça a cor. O horário que o sol ilumina aquelas águas é das 10 às 14 horas; Mas veja bem, para você não ficar frustrado: se chover enquanto você estiver na Santa Bárbara, pode ser que a cachoeira se apresente num verdinho mais discreto. Até porque, se nuvens cobrirem o sol, a cor é outra. Para mim, ela continua sempre linda. Para você saber do que estou falando, segue uma foto de um dia que estivemos nela em que choveu antes, enquanto estávamos na estrada. Chovia forte no caminho, mas bem pouco na Comunidade Kalunga – a Chapada tem isso. Saiba: A cachoeira santa Bárbara só fica turva (turva mesmo, de ficar marrom), em caso de cabeça d’água. Sim, meu povo. Vira e mexe ocorrem cabeças d’água na Cachoeira Santa Bárbara (popularmente chamadas trombas). Até onde eu saiba, nunca houve acidente fatal ali. Por isso é sempre bom contar com a presença de um guia experiente, conhecedor do local e entendedor dos sinais que a natureza passa. Eu nunca vi uma cabeça d’água, mas presenciei uma enchente. A natureza tem uma força absurda. Saiba admirar e respeitar. Como estava mais difícil o acesso à Candaru, resolvemos fazer Capivaras mesmo. Esse momento foi particularmente gostoso. Havia muito sol!! Saiba que pouco tempo após retornarmos dessa viagem as regras para visitação de ambas as cachoeiras mudaram (é, de novo…rs). Temos que atualizar cada postagem, mas para você não ficar esperando, pegue dicas no nosso grupo do Facebook: Chapada dos Veadeiros – Informações, Dicas e Companhia. Lá sempre tem alguém com dica quentinha. Almoce na Comunidade Kalunga, sério. Em vez de querer colocar mil cachoeiras em um único dia, tire a tarde para saborear comida goiana, de roça! Mais um atrativo que pode ser feito o ano in-tei-ri-nho! Esta trilha do Parque Nacional é minha preferida. A Cariocas é minha paixão de vida! Ainda que a Cachoeira Cariocas seja a minha preferida, foi na Cânion 2 que conseguimos curtir mais o banho, pois nela, pelo poço ser bem grande no diâmetro, a força das águas do Rio Preto se dissipava. Ou seja, logo após o cânion, a força da correnteza não chegava a ser algo perigoso. Obviamente que o que falo aqui não é via de regra. Atenção sempre, especialmente se houverem nuvens carregadas na cabeceira. Saiba: O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros é administrado pela SociParques. Você pode ter acesso a detalhes dos atrativos e valores clicando aqui. As águas termais são sempre uma excelente pedida para o pós-cachoeira, fim de tarde e em época de chuva na Chapada dos Veadeiros. Não sendo talvez muito bem aproveitado em alta temporada, pois não são grandes. Nessa viagem, optamos por conhecer as Termais do Morro Vermelho. A gente der-re-teu naquelas águas morninhas! A missão maior foi ir embora. Provavelmente uma das melhores opções para a época de chuva na Chapada dos Veadeiros. Sério, imagina você na água morninha, enquanto o clima do lado de fora é frio. Nós já conhecíamos as Termais do Éden, agora foi a vez de conhecer esta. Gostamos muito. Tivemos um fim de tarde/começo de noite agradabilíssimo! Vai ter post exclusivo sobre este ponto também, mas enquanto não fica pronto saiba: As termais do Morro Vermelho contam com estrutura de quiosque, lojinha, banheiro e uma magnífica área verde. Atualização: Infelizmente as três piscinas termais da Chapada dos Veadeiros: Éden, Morro Vermelho e Jequitibá; estão fechadas para visitação. Outro dos mais buscados programas do Parque. Não esteve no nosso roteiro em novembro, mas muitas pessoas que estavam no Camping foram e conseguiram curtir. Clubinho e Trilhinha. Essas denominações são bem apropriadas para a primeira e segunda cachoeira. A Cachoeira dos Cristais dispõe de toda uma estrutura para o bem estar do visitante. Já Loquinhas possui 2 caminhos, vários poços e um bom pedaço de trilha suspensa. Pronto, o roteiro para época de chuva na Chapada dos Veadeiros está fechado. Essas são as nossas sugestões, mas obviamente que há tantas outras opções. Por exemplo: Cachoeiras Macaquinhos; Cachoeira do Segredo; Poço Encantado e tantas outras. Em tempo: Este é o roteiro feito por mim e minha senhora, a Julia, do Blog Fora da Toca, nos dias que ela veio se aventurar no meu quintal (porque estou possessiva hoje…rs). Cabeças d’água/pedras escorregadias; Para toda e qualquer cachoeira: Atenção à cabeceira. Quer se sentir seguro? contrate o guia. A probabilidade maior é de sempre dar certo, mas não podemos dar a mínima chance pro azar. Praticamente não há prejuízos em se estar na Chapada em períodos chuvosos, porém, alguns dos atrativos ficam com acesso mais complicado, como o complexo Rei do Prata e a Cachoeira do Label. No caminho das duas há esses riozinhos de estrada. Quando chove o volume d´água se transforma em um problema para carros baixos, especialmente se a pessoa não tiver muita experiência em atravessá-los. Para passar esses dias por lá, levamos comida de Brasília, na intenção de cozinhar. Quase todos os dia tomávamos café da manhã no camping, pois o Viveiro possui toda a estrutura para isso. Mas a noite geralmente chegávamos exaustas demais. Alguns dos atrativos tomavam bastante tempo nosso e os que eram feitos em poucas horas, acabavam “casados” com outros. Enfim, se você não tem disponível uma cozinha equipada ou não faz questão de ter esse trabalho, alguns locais são excelentes opções na hora de matar o dragão que nos habita após horas de trilha e cachoeira. Nós fomos a Pizzaria Vila Chamego, Vendinha 1961 e, na noite das Termais do Morro Vermelho, jantamos por lá. Todas essas opções são válidas. Muito gostosas. Espero que tenham curtido essa postagem que há tempos queria fazer. Saiba que só fica difícil conhecer cachoeira quando chove pesado na região ou na ocorrência de raios. E aquilo que eu sempre falo: em Veadeiros não chove todo dia, nem o dia inteiro (muito menos em todo o território, que é imenso). Logo, pode estar desabando o céu em São Jorge e não cair uma gota em Alto Paraíso, por exemplo. Muitas vezes chove durante o dia e o céu se abre a tarde (ou vice-versa). Em caso de chuva pesada: descanse um pouco no camping/pousada que você estiver. Saia para uma prazerosa refeição na cidade; programe-se para conhecer a Gota Sat Son. Enfim, há tantas outras alternativas. De 8 dias nós deixamos de curtir cachoeira em apenas um. Deixamos a Santa Bárbara para o dia que os apps de clima nos indicavam menor probabilidade de chuvas. Deu mais que certo! Ficou alguma dúvida? Use e abuse do espaço dos comentários. Deu certo sua programação? Venha aqui e nos conte como foi, vamos adorar saber! #VivaLeve Obs: As fotos que não estão com nossa marca d’água foram fornecidas pela Julia. O Leve Sem Destino faz parte de alguns programas de afiliados, isso significa que se você fizer sua reserva através dos links parceiros encontrados abaixo, nós ganhamos uma pequena comissão. Você não paga nada a mais por isso e ainda ajuda o blog a se manter.
3° dia – Mirante da Janela
4º dia – Cachoeiras Santa Bárbara e Capivara
Capivaras
5º dia – Parque Nacional Cânion 2 e Cariocas + Termais
Águas Termais do Morro Vermelho (Temporariamente Fechadas)
6 º dia – Parque Nacional (Carrossel e Saltos)
Atenção: Caso o volume das águas esteja consideravelmente elevado e coloração turva, não entre. Em alguns momentos a visitação aos atrativos nesse período de chuvas na Chapada dos Veadeiros será mais contemplativa. 7º dia – Cristais e Loquinhas
Cuidados a serem tomados na época de chuva na Chapada dos Veadeiros
Época de chuva na Chapada dos Veadeiros – Além das Cachoeiras
É isso meus queridos!