Domingo, 15 de Nov. ( Árvore da Preguiça / Pedra Furada / Jericoacoara)
Após nossa maravilhosa refeição, seguimos rumo à Árvore da Preguiça, já em Jericoacoara. Realmente bem útil pra quem se esbaldou no almoço e precisa tirar um cochilo…rs.
Pedra Furada
Seguimos até à famosa Pedra Furada. Quando chegamos ao ponto onde os veículos ficam, seguimos uma trilha que dá na Pedra. Preciso frisar que ficamos mais uma vez encantados com aquela obra da natureza. A Pedra é bem grande e para nossa sorte havia um senhor lá, muito simples vendendo água/cerveja para os turistas, que se ofereceu para tirar as melhores fotos que você poderia imaginar! O ângulo que ele pega faz com que a foto saia assim:
Tiramos mais fotos, muitas, e demos sorte de haver pouca gente lá nesta hora, pois passados 15 minutos chegou um pessoal de excursão. Saímos dali dispostos a subir o morro que tem ao lado, pois queríamos ter a visão do alto (e não nos arrependemos!). Mas antes de subirmos entregamos um dinheirinho pro rapaz que tirou as nossas fotos, simplesmente porque ele fez um trabalho fantástico e não cobrou nada por isso.
Fizemos o caminho de volta por cima do Morro do Serrote, de onde se tem uma belíssima visão de tudo: o mar repleto de praticantes de kitesurf, a Pedra, as dunas, enfim, um lugar de se arrancar suspiros!
Dica: Vá à Pedra Furada quando o sol estiver se ponto.
Curiosidade: De agosto a Dezembro, Jericoacoara fica repleta de praticantes kitesurf e windsurf, a grande maioria gringos, pois é época de bastante vento.
Voltamos ao veículo mega cansados. O sol já estava descendo e ao chegarmos perto da cidadezinha de Jeri, pudemos ver de longe muitas pessoas em cima da Duna do Pôr do Sol. Nosso passeio também incluía ver o pôr do sol de cima da duna, mas como ficaríamos em Jericoacoara por 4 dias, resolvemos voltar outra hora para ver ali o sol se pôr. Seguimos então para a Pousada da Renata, tomamos um banho e descansamos um pouco para poder aproveitar a noite.
Hora de passear!
Passava das 21 horas quando finalmente saímos rumo a Rua Principal de Jericoacoara. Precisávamos nos alimentar e tomar uns bons drinks. É muito bom colocar os pés na areia, tão bom, mas tão bom, que essa noite eu fui descalça – faz a empolgada!..hehehe. Mas gente, meu conselho é: não façam isso! As ruas são lindas, areia por toda a parte, mas há muitos animais soltos, cães, gatos, vacas (oi?), jumentos, que deixam seus dejetos pelo caminho…rs. Há também o risco de você se machucar em algo cortante, enfim, uma chinelinha básica resolve tudo!
Chegando próximo a Rua Principal eu logo vejo, quase que reluzentes, várias lojinhas de souvenirs, coisa que eu quase não gosto! Eu sou o tipo de pessoa que gosta de levar um “pedaço” do local onde estive pra todo mundo..rs. Tá, quase todo mundo. Geralmente todos da minha família ganham alguma coisa. Acho que contagiei o Fábio com essa mania minha. Mesmo assim ele fica muito mais tranquilo e espera até o último dia, antes de partir, pra comprar. Eu faço isso me coçando…rsrsrs. Rodamos sem saber o que comer, optamos então por um sushi no Origami Sushi Art. Após nossa deliciosa janta, resolvemos parar no Zchopp para matar a sede… Eu pedi uma caipirinha de Seriguela e Fábio foi de Chopp mesmo.
Dica para quem gosta de drinks doces: vá de caipirosca de seriguela. Uma delícia!
Segunda-Feira, 16 de Nov. – Praia Malhada/Trilhas/Duna Do Pôr Do Sol
Acordamos, tomamos nosso café e fomos até a Praia da Malhada. Ficaríamos lá por um tempo, pois a princípio eu queria fazer um passeio, mas como fomos buscar isso em cima da hora, já não havia bugueiros de confiança para nos levar. Renata então (a dona da Pousada) marcou nosso passeio a Tatajuba para o dia seguinte.
Chegamos no alto de uma duna perto da praia, tiramos algumas fotos (a visão é linda), descemos e fomos tomar sol e dar um mergulho. Fábio logo tratou de se entrosar com um nativo, o Luciano, vendedor de água, cerveja e água de coco. Entre uma conversa e um gole na cerveja, este rapaz se ofereceu para fazermos uma trilha. Essa trilha também leva a Pedra Furada, mas pelo caminho oposto ao que fizemos no dia anterior. De acordo com ele, a gente conheceria a Caverna dos Morcegos, a Mini Pedra Furada, um pequeno aquário natural e o Poço da Princesa. Ele fez por R$: 25,00 cada. Nós topamos, estávamos de férias e queríamos aproveitar ao máximo!
Caverna dos Morcegos, Mini Pedra Furada, Aquário Natural e Poço da Princesa
Marcamos de sair após o almoço, ás 14:00 e assim foi. Passamos por todos os locais citados, tiramos fotos, demos um mergulho no Poço da Princesa e voltamos. Luciano explicava tudo e tirava fotos bem legais de nós. Conhecemos até o maracujá selvagem, que é bem pequeno mas muito gostoso, bem doce. Quando voltamos, o sol já começava a descer. Confesso que já sentia certo cansaço, mesmo sendo uma pessoa ativa. Na volta vimos 3 pessoas fazendo um cooper subindo o morro! Fiquei admirada com tamanha disposição! rsrs.
Chegamos ao nosso ponto inicial, ali acertamos o valor anteriormente combinado, nos despedimos do nosso amigo e o mesmo nos aconselhou a seguirmos direto até a Duna Do Pôr do Sol, pois chegaríamos em tempo de ver um belo espetáculo. Como disse anteriormente, nos sentíamos cansados, mas como já estávamos “na chuva”, caminhamos uns 15 minutos e chegamos a Duna. Uma tempestade de areia nos envolvia…rs. Sério gente, como ali venta muito nessa época do ano, a areia chega a incomodar bastante, mas ainda assim o pôr do sol é belíssimo, super vale a pena, o sol de põe no oceano. Não deixem de contemplar!
A noite voltamos a Rua Principal de Jericoacoara e dessa vez escolhemos o Tortuga Jeri, que é um bar/café/pub.
Terça-Feira, 17 de Nov. – Tatajuba
Levantamos mais cedo nesse dia, tomamos nosso café reforçado, e logo o bugueiro chegou. O passeio em si é muito divertido. No caminho você passa por uma lagoa rasa (de balsa), pelos Mangues Secos – aqui ele faz uma parada para você tirar algumas fotos e tomar uma água/água de coco/ cerveja.
Mais a frente paramos na Duna Encantada para fazer skibunda, paga-se R$: 5,00 pra descer.Confesso que esperava mais adrenalina, mas não consegui descer muito rápido. Para voltar você pode pedir para ser resgatado de quadriciclo (R$:10,00) ou subir pela corda (de graça), eu que sou quase uma atleta (rs), não poderia fazer feio, mas a subidinha é sem vergonha!!
Chegamos então a Lagoa que apesar de não ser tão calma nem tão bela quanto a Lagoa do Paraíso, é bem gostosa para banho, deitar na rede, tomar aquele sol porreta e comer um Pargo bem gostoso!
Após almoçarmos ficamos ali mais um pouco e partimos. O bugueiro perguntou se gostaríamos de ver os cavalos marinhos que vivem em uma região preservada, nós aceitamos. Lá, paga-se R$:10,0 e os responsáveis pelo local pegam os bichinhos em um pote. Em nenhum momento você pode tocar neles.
Nesta noite conseguimos uma mesinha no Samba Rock Café e por ali ficamos até acabar a apresentação da bandinha.
Quarta-Feira, 18 de Nov. – Lagoa, pra que te quero!
Nesse dia acordamos um pouco mais tarde, enrolamos após o café (o cansaço vai tomando conta do ser..rs) e finalmente partimos. Nosso destino aquele dia seria, ora se não, a Lagoa do Paraíso! É, não tem jeito, nós nos apaixonamos por aquele lugar completamente!
Esse dia fomos da forma mais econômica que existe na cidade, D20. Elas ficam concentradas na Rua São Francisco, enfileiradas mesmo e a medida que vão lotando elas partem. O transporte custa R$:15,00/pessoa. Cada percurso leva 30 minutos em média. O motorista nos deixou na porta da Pousada do Paulo, onde ficaríamos. Quem nos indicou o local foi a Renata, pois a pousada é de sua irmã e cunhado. Gente, que lugar tudo! O quintal da pousada é a lagoa. Almoçamos por ali mesmo e passamos uma tarde, mais uma vez, maravilhosa!
Chega de Praia
Era por volta de 16:30 quando fechamos a conta e fomos andando até o Chez Loran Vip (lembram dele? primeira noite de Jijoca?). O Chez Loran é praticamente vizinho a pousada. Mas aqui não ficamos muito, fomos apenas cumprimentar e nos despedir do nosso amigo Português, Luis. Dali fomos em busca de transporte novamente. Foi nos informado que a última D20 com destino à Jericoacoara passava ás 17:00, estávamos enrolados pois o relógio já marcava 17:30. Mas, como emanávamos boas vibrações/energias/fluidos (rsrs), eu logo imaginei que tudo se resolveria fácil, de alguma forma, e assim foi.
Pegamos carona com um senhor que estava em sua D20, mas que aquela hora não poderia nos levar, pois já tinha compromisso. Ele então arranjou outro senhor de D20, que também não estava transportando passageiros (sim um colchão), mas que topou nos levar. No caminho (com o senhor da carona anterior) eu avistei algumas garotas, gringas que precisavam seguir a Jericoacoara também. Mesmo sabendo que havia um colchão na parte traseira eu avisei o motorista. Ele foi até onde elas estavam, colocou o colchão em cima da caminhonete, amarrou com uma corda e então todos seguiram.
Chegamos na pousada, tomamos aquele banho e seguimos, novamente, até a Rua Principal. Nesse dia eu, particularmente, estava super animada. Finalmente chegou a hora de comprar lembrancinhas! rsrs. Compramos muita coisa, vários presentinhos (detalhe que já havíamos comprado presentinhos em Tianguá, né?! medo de pagar excesso na bagagem mode on). Também compramos coisinhas pra nós. Como estávamos cheios de sacolas, voltamos a pousada para deixar, não dava pra ficar carregando coisas para lá e para cá, até porque naquela noite teve forró, no Forró Dona Amélia. Eita diacho!!
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