O que não te contaram sobre a Tailândia

É gente, nem tudo são flores. Como em qualquer país do mundo, este também possui seus problemas – e muitos. Aqui vamos te contar o que não te contaram sobre a Tailândia, não por má fé, acredito que muitas dessas constatações acabam passando batidas. O que não é bom, pois não raro brasileiros e estrangeiros caem em perrengues por vezes traumáticos.  Casos que não cruzam os continentes e chegam aos nossos ouvidos, mas você toma conhecimento quando está de fato no país.

Vai para a Tailândia? Veja aqui os hotéis que nos hospedamos!

Bangkok
New Siam II - R$45 por pessoa - Perto das principais ruas mas sem incomodo algum. Nota 4/5 PongSakorn - R$35 por pessoa - Perto do aeroporto. Melhor custo-benefício. Nota 5/5

Koh Tao
Sairee Cottage Resort - R$80 por pessoa - Área de lazer bem grande, de frente para o mar. Nota 5/5

Koh Phi Phi
Cobble Beach - R$85 por pessoa - Piscina de tirar o fôlego, também por conta da  bela vista. Nota 5/5

Chiang Rai
Na Rak O Resort - R$30 por pessoa - Hotel aconchegante, colorido e encantador.  Nota 5/5


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1- Trânsito

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Primeiro ponto negativo que não te contaram sobre a Tailândia é que dentro de Bangkok e nas estradas, a menos que se esteja viajando de ônibus, você vai ter a impressão que os tailandeses correm muito (e não está errado, eles correm mesmo).

2- Turismo Exploratório

 

Zoológicos

Esses espaços já são polêmicos por abrigar animais que em algum momento foram retirados de seu habitat natural. Neste país então a coisa piora ainda mais. Não são raros os relatos de bichos confinados em espaços minúsculos no Zoo de Chiang Mai. Elefantes acorrentados também fazem parte do “pacote” oferecido pelo mesmo Zoológico. Tem também o Templo dos Tigres, onde há a suspeita de tráfico e felinos dopados para entretenimento do turista (nisso estamos falando de um templo cuidado por monges).

Aproveitando o gancho do tópico acima, vamos adentrar mais nesse ponto negativo…

 

O que não te contaram sobre a Tailândia e os Elefantes Asiáticos 

Teoricamente, um animal sagrado no país, mas na prática, a exploração do maior mamífero terrestre é corriqueira não só lá, como em muitos países do Sudeste Asiático. Um dos pontos que não te contaram sobre a Tailândia é que a quantidade de atrativos que usam desses grandes (e sensíveis) animais é absurda! Durante nossa ida a cidade de Ayutthaya tivemos a infelicidade de presenciar muitos deles caminhando a beira da estrada, sob um calor escaldante, carregando essas cadeiras super pesadas no lombo, com seus adestradores e turistas.

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Durante os passeios a Ayutthaya é comum se deparar com esta cena. Tivemos a chance de chegar perto, mas nos sentimos extremamente desconfortáveis.

Para se informar mais sobre o assunto e não correr o risco de financiar tamanha crueldade, convido você a ler todo este post, feito com carinho pelos nossos amigos do Viajando Na Janela.

Não sabe se deve fazer um SEGURO VIAGEM?

Leia o relato de João Pedro, que teve que acionar o seguro contratado em terras peruanas, e entenda porque é tão importante contratá-lo.

 

Mulheres Girafas

“Let’s polemizar“

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Fonte: TripAdvisor

Nós do Leve Sem Destino não somos a favor desse programa pelo fato de existirem muitas controvérsias envolvendo os povos que ali vivem. São 3 tribos, dentre estas, as mulheres-girafa (tribo Kayan). Sabe-se que essas mulheres são refugiadas do Myanmar e que a tradição das argolas no pescoço é secular. Não se sabe ao certo o motivo do surgimento da tradição, mas, de qualquer forma, essas mulheres podem tirar as argolas a qualquer momento sem problemas (tomando o devido cuidado para não se lesionarem, pois as argolas chegam a pesar mais de 10kg).

Aqui, o que não te contaram sobre a Tailândia é que tais refugiadas não podem sair da área delimitada pelo governo (bem precária por sinal). Também não podem trabalhar e tem pouco ou nenhum acesso à escolas. Dizem também que se as mulheres Kayan resolverem retirar as suas argolas de vez, deixam de receber ajuda de custo do governo tailandês. Ou seja, são bastante exploradas pelo turismo de massa e tem pouquíssimo retorno naquilo que elas mesmas produzem, seu artesanato. Não são poucas as opiniões que taxam o atrativo de zoológico humano, tornando-o um ponto negativo.

Há quem discorde dessas impressões, então que fique claro: este é apenas nosso ponto de vista sobre essas mulheres.

Para decidirmos não participar desse tipo de passeio, buscamos muitas fontes e fomos definitivamente convencidos pela Luiza Antunes do 360 Meridianos.

 

3- Ilhas de poluição

As ilhas da Tailândia são verdadeiros paraísos na terra. Quando disse que a Ilha Koh Nang Yuan, de Koh Tao, era uma das mais belas que já tinha visto na vida, não estava mentindo. Em Koh Phi Phi, a baia em que fizemos o mergulho era absurdamente limpa e transparente, rica em vida marinha. Mas sabe o que esses dois pontos tem em comum? São afastados das cidades.
Ok, a cidade de Koh Tao é uma graça, toda arrumadinha e não é comum se ver lixo pela pequena estrada. Mas na praia que contorna toda a principal parte da Vila, quase não se vê banhistas e há uma quantidade enorme de barcos, e uma coisa que eu aprendi sobre isso: onde há muitas embarcações aglomeradas, a qualidade da água é duvidosa.

Sobre Koh Phi Phi, infelizmente, somos obrigados a dizer que é uma grande lixeira a céu aberto. Sério, lá eu entendi direitinho o porque que devemos ter cuidado na alimentação e desconfiar da procedência da água para não nos gerar problemas. Há muito lixo, muito mais do que vejo em pontos de praia do Brasil, e quanto mais afastado do centro, pior é! Garrafas, tranqueiras de todas as espécies, esgoto a céu aberto. Lá foi o ponto onde sentimos mal cheiro por mais tempo. Na Capital, Bangkok, também sentimos “odores suspeitos”. Mas nada igual a esta ilha.

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Pedimos perdão pela imagem tremida, foi a única que encontramos na web. Fonte: TripAdvisor. Guarde essa cena, você a verá muito em Phi Phi!

 

Agora um ponto importante a se observar: a maior parte do lixo é deixada por visitantes mal educados vindos de todos os cantos do mundo, inclusive países onde há punição severa para quem o pratica.

 

Festas

O que também não te contaram sobre a Tailândia é que algumas ilhas são verdadeiras parties with no time to stop!”, soando quase como um “open maconha/drogas” regado a muito álcool. Sério, não consigo definir bem o porquê, mas ali é o paraíso da galera jovem que está afim de extrapolar e se jogar na esbórnia. Sem problemas, até porque eu também tenho necessidade de extravasar muitas vezes, mas entendo que aquele espaço não é meu e que não quero, nem preciso destruí-lo (grande parte do lixo listado no tópico anterior é causado por este motivo).

 

Obs:
Até Outubro de 2017 o país esteve em luto oficial, por conta da morte do rei. Devido a isso, as festas tinham horário para encerrar, que era 2 da manhã. Se nós achamos parte dessas ilhas uma zona, você imagina fora do luto.
Dizem que Puket é bem pior. Até por ser famosa zona de prostituição infantil.

Segue aqui 2 links para que percebam que não é apenas uma ideia nossa: Viajar entre Viagens e Gazeta do Povo.

 

4- Leis controversas

o que nao te contaram sobre a tailandia - transito - turismo exploratorio - zoologico - mulheres girafa - elefantes - poluicao - drogas - motos (5)Como visitamos também o vizinho Laos, vamos adicionar informações sobre ele, pois são totalmente pertinentes.

O tráfico de drogas é severamente punido pelas leis da Tailândia e Laos. Dependendo da situação, é cabível até mesmo a pena de morte ou prisão perpétua (fontes: Portal Consular – Tailândia e Embaixada do Brasil em Bangkok). Porém, outro ponto que não te contaram sobre a Tailândia e Laos, é que o consumo de entorpecentes é algo que corre solto. Em Vang Vieng, Laos, por exemplo, há diversos estabelecimentos que servem a “Happy Pizza” – Pizza com diversos recheios e um toque de maconha (você tinha que ver minha cara de espanto quando descobrimos isso ?).

Em Vang Vieng, no Laos, o Tubing é (ou foi) um dos passeios mais famosos. O atrativo consiste basicamente em descer o Rio Nam Song em uma boia. Até aí tudo certo, né? Isso se não fossem as centenas de bares à beira rio, vendendo bebidas comuns e drogas em forma de shakes e afins. E não era “apenas” maconha. No local você poderia encontrar desde chá de cogumelo ou ópio, a vodka com tranquilizante de cavalo – Ketamina.

Somente após várias mortes ocorrerem no local, o governo resolveu agir, acabando com a maioria dos bares. E isso é história recente. Até ano de 2012, qualquer um poderia encontrar maconha e outras drogas sendo vendidas indiscriminadamente sem problemas. Em alguns restaurantes, como a pizzaria que fomos, permanece a comercialização. Vou deixar um vídeo para quem quiser saber mais (em inglês).

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Informações sobre o Tubing

Sim meu povo, eu sei que aqui ninguém é santo. Nós enchemos a cara de manguaça várias vezes durante essa trip, mas vai por mim, há locais onde você simplesmente não pode perder a noção total (ainda mais se estiver sozinho ou sem a companhia de alguém confiável).

 A descida pelo Rio Nam Song por si só é um presente da natureza local e da vida para você! Sério, toda aquela paisagem é perfeita. Durante o trajeto você é contemplado com montanhas e colinas estonteantes. E esta foi uma grata surpresa, pois não esperávamos tão belo cenário.

O tempo de descida no rio depende das condições do mesmo. Em época de cheia, mais rápido é. Quando fomos era época de seca, então ficamos mais de 4 horas até chegar no ponto final. Mas deve-se considerar também as paradas, foram 2 vezes, sem pressa para voltar às boias. 

Valores: kip 70000. Aproximadamente U$ 8 ou R$ 27 (Atualizado em Janeiro/2018).

Alguém me lembra de criar uma postagem específica sobre este atrativo e outros das 3 cidades que passamos?! Obrigada. De nada. rsrs

5- Aluguel de motos

Em ambos os países o aluguel de motos é algo fácil e bem barato. Mas há três pontos que você precisa saber antes de se aventurar sobre duas rodas:

Proibição

Mais uma coisa que não te contaram sobre a Tailândia é que por lá é proibido estrangeiro dirigir. Em caso de acidente, o seguro poderá se recusar a pagar as despesas com hospitalização e  se te pararem, você pode ser indiciado legalmente. (fonte)

 

Segurança

Ok, você dirige moto tranquilamente, tem CNH específica e tudo, mas saiba, o sentido das vias na Tailândia é o oposto do que estamos acostumados no Brasil. Aí você imagina trabalhar seu cérebro de forma bem diferente do que ele está habituado, em um local que você não conhece, tendo que desviar de pessoas, animais e outra quantidade infindável de veículos. Ou seja, se aventurar a dirigir na Tailândia é perigoso.

 

Golpes

Navegando pelos diversos relatos da internet, ficamos sabendo de outro ponto negativo: na Tailândia não é raro a prática de golpes. Eles funcionam de diversas formas, dentre elas:

Aluguel De Motos – Você aluga uma moto e deixa seu passaporte como garantia. Na devolução do veículo o responsável pelo trâmite alega que algum amassado/arranhado ou qualquer dano que não existia antes e você terá que arcar com o conserto. Você, nem sabia do defeito, está certo que não fez nada de errado com a moto, mas, quem é que está com seu passaporte?  (fonte).

Tuk Tuk – Golpe clássico, tão comum que quase caímos nele. Você diz ao motorista que quer ir a lugar X, que normalmente é um Templo, e ele te informa que você não pode ir, pois tal local está fechado, te convidando então para conhecer outro que será fatalmente mais longe. Não caia nessa! Gentilmente agradeça e busque outro tipo de transporte.

Dica: Jamais deixe seu passaporte como “caução”. Tenha sempre uma grana extra para esta finalidade. E na pior das hipóteses, tente negociar.

Convém verificar se a taxa cobrada pelo aluguel de motocicletas, jet skis ou automóveis inclui seguro contra acidentes.” (fonte)

 

6- Prepare-se para passar por pelo menos 1 dia de “piriri”

Outra coisa que não te contaram sobre a Tailândia é que você vai ter dor de barriga. Nem vamos discutir a relação de amor e ódio que envolve a comida tailandesa e Laosiana. Eu juro para vocês que pensei que minha relação com a alimentação local seria mais fácil. Cheguei a pensar que pessoas que disseram detestar a comida asiática eram frescas…rs. Mas não, meu estômago não aceitou bem as pimentas e a mistura agridoce. E olha que eu insisti. Foram raras as vezes que eu pude dizer: desse prato eu gostei.

 

Ok, você é do time que tem estômago de avestruz e gosta de tudo isso. Olha, sinto dizer que muito provavelmente, nem assim você escape. A combinação de ingredientes deles é muito diferente e os cuidados sanitários não são confiáveis. De toda galera que conheço que visitou aquelas bandas, só Fábio não teve momentos de aperto. Mas ele se limitou a sanduíches e pizza. E ainda assim, podemos dizer que teve sorte, pois nosso casal de amigos do Viajando na Janela, comeu pizza em um restaurante da Railay Beach e passou uma noite no trono (rs). O perrengue deles está registrado aqui.

7- Turistas por todos os lados, chineses “brotando do chão”

Você acha que tirar uma foto boa no Corcovado é “custoso”? Tente um registro minimamente apresentável no White Temple. Se você for na alta temporada então, entre Dezembro e Fevereiro, prepare-se. Pratique muita meditação, você está no lugar ideal para isto! hehehe… Nesta parte, o que não te contaram sobre a Tailândia, é que os chineses andam em bandos, e eu não estou exagerando. 

O que não te contaram sobre a Tailândia? Essa é uma das desvantagens de se estar ao perto dos países mais populosos do mundo!

o que nao te contaram sobre a tailandia - transito - turismo exploratorio - zoologico - mulheres girafa - elefantes - poluicao - drogas - motos - piriri(2)
Tente, uma hora você consegue (ou não…rs).

 

Espero não estar sendo a estraga prazeres, muito menos politicamente correta. Tampouco desestimular alguém a viajar para a aquelas bandas do Sudeste Asiático. Mas por estar influenciando você e outros tantos leitores, me sinto também no dever de alertar.
É muito bom viajar e ver o que determinado país tem de melhor a oferecer. Talvez por fotos e vídeos tudo aparente ser perfeito demais, mas não. Não é bem assim “ao vivo”.

 


Dicas finais:

Jamais vá a qualquer país do Sudeste Asiático sem um bom Seguro de Viagem. O que não te contaram sobre a Tailândia aqui, é que os casos de turistas que acabam se acidentando por lá não são tão raros como a gente imagina. Melhor pensar que, sem Seguro Viagem, a Tailândia é realmente um país perigoso.

Aproveitando a deixa, já que você está aí montando seu roteiro, faça sua cotação de seguro de viagem com a gente. Clique aqui embaixo e avalie direitinho. Você não paga nada a mais por isso e ainda ajuda o blog a se manter.

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Bem, por hoje é só. Ficou faltando alguma informação? Aconteceu algum perrengue com você (ou algum conhecido seu) que possa servir de alerta para nossos outros leitores? Deixe nos comentários o que não te contaram sobre a Tailândia e aos poucos podemos atualizar o post, deixando-o mais completo.

 

#VivaLeve


Se você acha que nós não gostamos da Tailândia e só falamos pontos negativos do país no blog, você está errado. Aqui, apenas alertamos para os viajantes o que devemos ter atenção. Veja nossas outras publicações sobre Tailândia e Laos:

 Dicas importantes para sua primeira viagem à Tailândia

 Curiosidades e Dicas Básicas – Tailândia e Laos

 Tailândia – Informações importantes para viagem de baixo custo

 Sudeste Asiático, por onde começar?

 7 dúvidas que todo viajante tem antes de ir à Tailândia

 Como é voar para a Tailândia pela Ethiopian Airlines

 Chiang Rai – Muito além do Templo Branco

 O que fazer em Chiang Rai

 As praias de Koh Tao

 Dicas importantes para sua viagem ao Laos

 Mergulho em Koh Phi Phi


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Mônica Rodrigues

Leonina, brasiliense de alma e coração, graduada em Administração em Comércio Exterior e apaixonada por tudo o que envolve o ramo (apesar de não atuar nele). Tem verdadeiro fascínio pelo desconhecido. Acredita que pessoas se tornam melhores ao se depararem com o externo/ diferente, o que foge da “bolha”. Se sente em paz ao viajar e carrega consigo seu namô e sua família pra onde quer que vá.

20 comentários em “O que não te contaram sobre a Tailândia

    • 29 de agosto de 2019 em 06:33
      Permalink

      estou na Tailândia agora já a 10 dias e minha impressão com a comida é totalmente diferente da sua, adoro pimenta, adoro a comida daqui, o tempero e não senti absolutamente nenhum problema, nem minha esposa, abusamos da comida de rua e e ótima. Alugamos moto em Phuket e não tivemos o menor problema, não pediram para ficar com nosso passaporte, apenas uma cópia do mesmo. Com relação aos animais, concordo e com a prostituição em Phuket realmente é Surreal …lamentável.

      Resposta
      • 30 de agosto de 2019 em 23:02
        Permalink

        Wadson,

        que bom que você está tendo essa excelente experiência. De fato, não somos fãs de pimenta, até gosto daquela “biquinho”, ou algumas de ardor moderado. Aí, o bicho pega! hehehehe…

        Tomara que sua vivência continue ótima, pois o país, a cultura, a espiritualidade; tudo é muito fascinante!

        Pois é, fica difícil não perceber a exploração humana (prostituição) e animal em várias cidades da Tailândia. Uma pena essas práticas serem pouco combatidas. Nós, seres humanos, ainda temos muito o que aprender sobre não incentivar e financiar práticas prejudiciais a outros seres.

        Resposta
  • 21 de fevereiro de 2019 em 21:23
    Permalink

    Eu vi elefantes acorrentados num daqueles passeios aos parques perto de ChiangMai. Recusei-me a passear de elefante. Fiquei com muita pena dos animais. As pessoas deveriam se preocupar com os animais também. Não se justifica a indiferença dos turistas. Não são apenas os tailandeses que são responsáveis por isso mas eles junto com toda a gente que visita a Tailandia e que não se importa.

    Resposta
    • 21 de fevereiro de 2019 em 22:38
      Permalink

      Olá Liana!
      Nós também vimos! Infelizmente, as pessoas não pesquisam, não querem saber mais! E lá, na Tailândia, são poucas instituições que fazem um trabalho sério de resgate dos animais. Também morremos de pena! A coluna do elefante, por exemplo, não suporta o peso do humano, mas mesmo assim o que mais se vê são as pessoas em cima dos coitados. Dava pra ver o bichinho sofrendo enquanto o “dono” o mandava sentar para tirar foto com um chicotinho na mão. O que está a nosso alcance é apenas divulgar os maus tratos e incentivar as visitas ao santuários, pois estes promovem uma interação responsável.
      Obrigado pelo comentário!
      Abraços,
      Fábio e Mônica

      Resposta
  • 21 de agosto de 2018 em 19:55
    Permalink

    Belo post! Reflete bem os perrengues que passamos lá! Nada tão diferente de qualquer outro país subdesenvolvido que explore o turismo. Na Tailândia é bem desse jeitinho… Nunca aceite o primeiro valor! Dê dois passinhos para trás ao negociar qualquer coisa que o preço vai diminuir e muito! Sempre pedia desconto. Aliás “Discount” é uma palavra que eles entendem bem e vc pode pagar um preço justo tentando negociar. Thousand Baht pode virar Hundred Baht em 5 segundos! Não esqueça de fazer o seguro mesmoooo. Há sempre uma sensacão de inseguranca por lá. Motoristas correm muito, trechos turbulentos de aviao, speed boats que fazem jus ao nome e vão quase voando até as ilhas… Minhas amigas tiveram uma péssima experiência em relação a isso. No caminho para Phi Phi, pessoas vomitando e sensação que a embarcação iria tombar a qualquer momento. Tenso..
    De vários posts que li antes da viagem sempre havia o alerta das comidinhas de rua feitas por ambulantes… Muito cuidado nessa hora. Conheci pessoas que tiveram intoxicação alimentar séria por conta disso. Ainda bem que o gosto “bem picante” e agridoce característico da comida de lá nunca me atraiu, saí ilesa dessa. O famoso Pad Thai foi experimentado em restaurante de boa procedência.
    Uma das maiores surpresas da viagem foi o suco de maracujá com sal! Parecia soro!! Não deu para engolir! rsrs Mas tem tb belas frutas de dar água na boca. Mangostin, Rambutã, manga docinha todas à preço de banana! Amava! Deu saudade!
    Enfim… Não dá para fantasiar as coisas quando se é apresentado a essa realidade. Só indo para ver! E é bom que se vá para descobrir as belas coisas que sabemos que existem por lá tb, mas que não é pertinente comentar nesse post rsrs. No final das contas, ter tido a oportunidade de ser apresentado a uma cultura tão diferente sempre valerá a pena!

    Resposta
    • 22 de agosto de 2018 em 22:01
      Permalink

      Amanda, obrigada!

      E sim, ótima observação essa questão do desconto! Nós adoramos negociar com eles.
      Nossa, nem me lembre da velocidade que aquele povo corria! rsrs… Eu ficava tensa nas vans, sempre achava que o motorista tinha muita pressa. Pelo menos quase não passamos por vias de mão dupla, mesmo assim, onde eles podiam acelerar era sem dó! Nos ferry (atravessando de uma ilha a outra), não senti insegurança. Eles eram grandes e pesados, bem estáveis. Agora aquele “banana boat” (que lá o formato é diferente), eu dispenso.

      E menina, ainda bem que nem cheguei a ver esse suco de maracujá com sal! (argh!) heheheehh… simmmm, as frutas! super suculentas <3 como eles conseguiam?!

      Pois é. Não é fácil abordar o "lado feio", mas também não é justo deixar de alertar quem está aí, do outro lado do computador, buscando fazer dessa uma experiência algo agradável/ inesquecível! É uma cultura super diferente, e ninguém quer passar por perrengues graves, que atrapalhem seriamente a passagem por lá.

      Eu não recomendo a Monkey Beach (os macacos da ilha ficam estressados e não são poucos os relatos de ataque). Também não recomendo o passeio envolvendo as tribos das Mulheres Girafa. Olha, não consegui ver com bons olhos esse atrativo - mas também não julgo quem foi e curtiu.

      É isso, voltaremos àquelas terras o quanto for possível! E sim, sem-pre-va-le-rá-a-pe-na. ❤️

      Resposta
  • 1 de fevereiro de 2018 em 12:51
    Permalink

    Olá!
    Parabéns pelo post! Faz falta esse tipo de artigo mais crítico, alertando as pessoas sobre o que vão encontrar em viagens aos países menos desenvolvidos.
    Eu e meu marido estamos viajando pelo sudeste asiático há mais de 2 meses. Conhecemos 7 países e nosso preferido foi a Tailândia. Concordo plenamente com tudo que vcs escreveram e, mesmo assim, amamos este país. Aliás, acho que vcs ainda deixaram de alertar sobre algumas coisas, como por exemplo, sobre a agressividade real dos macacos da Monkey Beach, em Phi Phi. Sem eu ter feito absolutamente nada, fui atacada, arranhada e mordida por um macaco nessa praia e foi um estresse ter que tomar a vacina contra raiva em 5 países diferentes, às vezes em hospitais super precários. Encontrei outra brasileira em Myanmar que tb havia sido mordida e ela falou que havia várias pessoas na mesma condição no hospital em Phi Phi. Talvez esse seja um passeio que devesse ser proibido, já que as pessoas insistem em alimentar os animais, que estão cada vez mais agressivos. Ah, e o uso de nosso seguro viagem com a AssistCard foi péssimo, nos sentimos bem desamparados.
    Em Bangkok, mesmo lendo relatos sobre os golpes nos turistas, caímos direitinho em um deles… Não vou entrar em detalhes para não me estender demais, mas o fato é que têm pessoas profissionais na tarefa.
    O volume de lixo, o número de pessoas pobres, os animais abandonados e os explorados é realmente assustador.
    Não acho que vcs tenham denegrido ou prejudicado de forma alguma a Tailândia; acho mesmo que essa deve ser a função de um blog de viagens – informar o que vcs apreenderam do lugar. Vários blogs dos quais nos valemos para organizar nossa viagem são cheios de elogios e incentivos mas esquecem de dar a real dimensão dos perrengues que podem acontecer.
    Uma última coisa: encontramos em Chiang Mai um casal de gaúchos que passou mal justamente depois de comer em uma pizzaria em Railay.
    Pretendemos no próximo ano ir à Indonésia e, quem sabe, voltar à Tailândia… dessa vez, mais espertos!
    Grande abraço e continuem divulgando tanto o lado A quanto o lado B dos lugares. É uma excelente ajuda!

    Resposta
    • 1 de fevereiro de 2018 em 14:55
      Permalink

      Olá Christina,

      Primeiramente, obrigada pelo seu feedback. É realmente bom saber que você captou a mensagem da forma que tentamos transmitir.

      Sim, nós ainda não conhecemos tantos países do Sudeste Asiático, mas queremos voltar e a Tailândia há de estar no roteiro de novo (amém!..rs).

      Sobre a Monkey Beach: Sim! Nós tomamos conhecimento de muitos casos de ataques, mas ainda assim, não pensei que fossem tantos. Que brasileiros já tivessem caído nas estatísticas, pq na minha cabeça eles só atacavam quem abusasse da boa vontade deles. Uma pena que você tenha passado por isso. :/ E cá entre nós, esse passeio é uma grande cilada! A maioria das pessoa paga pelo “combo”: Maya Bay, snorkeling nas praias de Phi Phi Leh..etc. E no meio deles, está inclusa a Monkey Beach. A presença humana ali é massiva, estressante demais aos animais. Concordo plenamente com você, deveria ser proibido sim.

      Sobre o seguro viagem com a AssistCard: Que pena, mais uma vez! Nós fechamos com eles qdo fomos, mas não chegamos a usar. Agora estou alerta, pois no final do mês faremos um mochilão por 3 países da América do Sul. Tenho muito medo de alguém necessitar do seguro e não ser devidamente socorrido. Vamos ter que pesquisar bastante.

      Sobre todo o restante de cenários “tristes”: Ok, nós não vivemos em país desenvolvido (longe disso). Nós temos real noção de que aqui, no Brasil, se morre em assaltos. Nosso país tem seus defeitos, a Tailândia também tem e muitos outros lugares no mundo vão ter situações semelhantes, mas SEMPRE vale o alerta. Saber disso não nos desmotiva, nos deixa mais esperto(a)s. Não é?!

      Muito obrigada, de verdade! 😉
      Não quero ser chata, pessimista. Mas como estou aqui, influenciando, sinto que tenho o dever de ajudar de todas as formas.

      Grande abraço!

      Resposta
  • 27 de janeiro de 2018 em 09:57
    Permalink

    Eu sempre pensei em escrever um texto sobre todas os perrengues que eu passei na Tailândia… Sinceramente (pra mim) é uma viagem que não vale a pena. A começar pela distância que é enorme, a gente acha que vai ser tranquila mas o vôo é muito estressante. Depois, o fuso é muito diferente, eu demorei 1 semana pra adaptar… Geralmente desmaiava as 18h e acordava as 4h da manhã. A comida super apimentada, eu detesto pimenta… Se pede sem pimenta é sem gosto ou doce. Os animais explorados e muitos cães e gatos abandonados e maltratados; absolutamente tudo que eles querem te vender jogam o dobro do preço pra ver se cola… Aliás antes de darem o preço, eles te perguntam “where are you from?” (Dá vontade de falar : Mongólia!) … Aí vc tem que ficar barganhando… Eu perdi um dia com o motorista de tuc tuc me levando em tudo quanto é lugar pra eu comprar coisas e ele ganhar comissão… O meu destino que era bom, nada. No final, pedi ele pra deixar de volta no hotel e ele ainda queria me comprar o triplo da corrida… Comprei um celular falsificado (no shopping) e consegui trocar por outro que nunca funcionou bem no Brasil… fiz um passeio que levava a uma aldeia (nem era o das mulheres girafa) que as pessoas eram mega pobres e exploradas, não tinham luz em casa e nem banheiro (aliás não ter banheiro não é nada demais não Tailândia), cozinhavam na lenha arroz puro e eles ganhando rios de dinheiro com os turistas bobos indo lá pra passar a noite; aquela confusão de Bangkok, com um milhão de pessoas olhando pro turista e vendo cifrão nos olhos. Enfim… As praias são lindas, mas prefiro ir ali na Ilha Grande ou outras ilhas do Brasil.

    Resposta
    • 28 de janeiro de 2018 em 21:26
      Permalink

      Ana Paula,

      primeiramente obrigada por deixar aqui suas impressões. Sim, acho que todo e qualquer brasileiro que se aventure pelo Sudeste Asiático tem que passar por essa adaptação. Eu também sofri uns 4 dias com o Jet Lag, mas como estava pilhada, isso não me incomodou. Nosso problema com a pimenta, era que quando pedíamos sem pimenta ela vinha menos apimentada, mas nunca sem…rsrs. A maioria das vezes eu busquei um arroz tailandês servido no abacaxi. Ele tinha gosto de tempero pronto na maioria das vezes, mas Ok. Por 2 ou 3 vezes eu consegui saborear a comida mesmo, de ser gostosa. Mas isso em 23 dias é pouco, ne? rsrs.. Já as sobremesas não, essas eram boas, eu gostei de alguns docinhos.

      Olha, barganhar é uma coisa que todo turista faz lá, é tipo uma brincadeira, eles te dão até a calculadora pra ver o quanto que você quer pagar…dessa parte eu gostei, achei divertida, comprei muita coisinha, mas essa sou eu né? Cada pessoa vê de um jeito.

      Cara, mais uma que caiu nesse golpe. Que triste que você tenha perdido 1 dia. A gente já vai pra lá com pouco tempo né? (pra tantas opções de cidades e passeios), perder um dia então, chega a dar raiva! Como eu disse lá em cima, nós QUASE caímos no golpe, mas lemos sobre ele antes. Tem gente que falta falar que eu tô mentindo.
      Aqui onde li vi esses alertas antes de ir: http://www.bagagemdememorias.com/o-que-voce-precisa-saber-antes-de-ir-para-o-sudeste-asiatico/

      Enfim, uma pena enorme que você tenha passado por momentos chatos assim. Uma pena também que o turismo predatório de animais ainda seja muito explorado e necessite muito mais de combate. Os santuários de Elefantes já existem e isso nos dá uma esperança. Mas o caminho ainda é longo para um turismo consciente.

      EU e meu noivo estamos loucos pra voltar, pois sim, por mais que aqui eu tenha “escrachado” o país, nós amamos a vivência. Eu amo essa coisa que para nós é exótica. Mas o post em si procura alertar mesmo, para que possamos nos preparar, estar mais espertos.

      E o Brasil…ahhh, nosso Brasil <3 Tem muito o que ser feito sim aqui. Mas não nos faltam belezas, riquezas. Eu não desisto desse país.

      Grande abraço! 😉

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  • 23 de janeiro de 2018 em 09:19
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    E ai pessoal?
    Muito útil este post! Realmente vale a pena sair daqui do Brasil sabendo que a Tailândia também é um país de terceiro mundo e que tem (muitos) problemas, mas que isso não diminui as boas experiências que a gente tira de uma viagem pra lá, né?

    Estou rindo aqui do último tópico do texto! Nossa ida ao Grand Palace foi bem desastrosa, primeiro porque choveu no dia, o que dificultou muito, e segundo porque tinham muitos chineses por lá, milhares deles saindo de todos os cantos! Era até engraçado de ver.. vários grupos com um líder segurando uma vara com um objeto pendurado nela pra galera não se perder.
    Toda vez que víamos um lugar pra tirar fotos, os chineses descobriam e vinham correndo entrar na frente kkk … foi realmente uma luta!
    O Grand Palace é muito bonito, mas as circunstâncias pelas quais passamos nos fez ficar incomodados em estar lá e quase não aproveitamos nosso passeio. De qualquer forma, valeu a experiência! haha

    Um abraço!

    Resposta
    • 23 de janeiro de 2018 em 23:34
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      Flavão, exato!

      Um país que o que tem de tamanho, tem o dobro de beleza! Mas que ainda não está sendo devidamente cuidado. Políticas básicas de saneamento resolveriam muita coisa. Mas, tudo bem. São experiências de vida que nos trazem o preparo para conhecer outros tantos lugares. Nos abrem a cabeça, e nos fazem enxergar aquilo que queremos. Mal posso esperar para estar de volta ali, reclamando horrores da pimenta na comida! hahahah…

      “vários grupos com um líder segurando uma vara com um objeto pendurado nela pra galera não se perder”… nossa, essa cena no aeroporto é inesquecível!! Quantos chineses juntos! kkkk.. a gente fala, mas eles são motivos de muita graça. São culturas opostas, MUITO diferentes das nossas, então tudo soa bem estranho!

      “Toda vez que víamos um lugar pra tirar fotos, os chineses descobriam e vinham correndo entrar na frente kkk … foi realmente uma luta!”… Caramba, o pior que é exatamente assim!! Tô passando mal de rir aqui hahahahaha…
      Sabemos muito bem como se sente!

      Abração pra ti também!! 😉

      Resposta

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