São 12:08 de um domingo, 11 de novembro de 2018. A viagem não chegou ao fim – na verdade, nem a metade – mas meu corpo e minha mente estão na mesma velocidade que o avião que nos leva ao aeroporto de Guarulhos. Foram 5 dias, mil aventuras e um mundo abundante em água! O que fazer em Foz do Iguaçu, agora, no seu blog preferido de viagens.😎
Olá você que já chegou aqui em meados da nossa aventura. Esta nota eu fiz enquanto estava no avião da Azul Linhas Aéreas (muito amor por ela, tem lanchinho! rsrs..). O que fazer em Foz do Iguaçu, muito além das Cataratas, uma publicação completa.
Aqui vamos agrupar nosso roteiro e também: como se deslocar, passeios tradicionais/experiências diferenciadas e muito mais! A ideia é passar o maior número de dicas para que sua vivência seja muito semelhante à que tivemos. Algo que fique marcado, que libere suspiros ao ser relembrado (Ai ai…).
Quem acompanhou as publicações dos atrativos liberados até agora, sabe que estive com o casal Viajando Na Janela e a Lidi, do Blog Partiu Viajar, explorando Foz dos dias 5 a 11 de novembro. Foram 7 dias, mas como no primeiro já chegamos a noite e no último tivemos que partir bem cedo, vou fechar nosso roteiro em 5 dias completos.
Atrativos que fiz (não nessa ordem):
- Cataratas do Iguaçu (+ Macuco Safari)
- Cataratas lado Argentino (+ Gran Aventura)
- Parque das Aves
- Marco das Três Fronteiras
- Compras Paraguai (Nissei)
- The Argentine experience
- Compras Puerto Iguazu Duty Free
- Itaipu Binacional
- Templo Budista
- Bar de Gelo
Sem mais delongas, vamos começar pela parte mais apropriada, o começo.
1º Dia – A Chegada
Era por volta das 20 horas quando as portas do avião se abriram e trouxeram aos nossos pulmões o ar da região. O clima em novembro é predominantemente chuvoso, mas nesse momento o calor reinava e seguiu firme todos os demais dias que estivemos em Foz. Mais uma vez, o destino conspirava a favor.
Enquanto estivemos em Foz do Iguaçu, ficamos hospedados no Concept Design Hostel. Um espaço descolado e ideal para todo tipo de viajante. Se você procura uma hospedagem com bom custo-benefício, dê uma olhada em nosso review!
Chegamos no Concept Hostel, fizemos nosso Check-in e dali mesmo pedimos uma pizza. Estávamos todos super cansados, pois o dia havia começado super cedo, quando fizemos um bate volta ao Parque Histórico de Carambeí, que fica 150 km de Curitiba. Vou falar sobre esse museu a céu aberto muito em breve.
Nota: Nosso voo a Foz foi partindo de Curitiba, pois antes de chegarmos a região das Cataratas, havíamos participado do Encontro RBBV 2018, que aconteceu na capital do Paraná.
2º Dia – Compras no Paraguai e Marco das Três Fronteiras
Uma terça-feira, 6 de novembro. Nosso roteiro foi ajustado desta maneira para que comprássemos nossas câmeras para poder fazer as fotos durante os dias que se seguiriam. Eu e Fábio resolvemos investir em nossa primeira câmera profissional, já os meninos do VNJ tiveram o tremendo azar de ver o corpo da Canon deles dar defeito, logo nos primeiros dias que estivemos em Curitiba.
Atravessar a fronteira para compras não é prioridade logo nos primeiros dias em Foz, a menos que você, como nós, necessite de algo que vá ser utilizado. OU, e muita atenção a essa dica, se no período em que você estiver por lá abranger o final de semana, prefira fazer suas compras no vizinho paraguaio durante os dias úteis. Evite mesmo o sábado, pois é também quando nativos vão às ruas adquirir novos produtos.
Mais informações sobre: como fazer suas compras, onde adquirir eletrônicos, como não cair em golpes, cota, o que deve ser declarado (ou não), você saberá logo logo. Já as informações do Marco das Três Fronteiras você encontra nesse post.
Compramos nossas câmeras na Casa Nissei. Simplesmente a melhor loja para compra de eletrônicos em geral.
3° Dia – Parque das Aves e Cataratas do Iguaçu
Um dia cheio de fofura, belezas naturais e aventura. Perfeito do começo ao fim. Os atrativos dessa quarta-feira começaram pouco depois das 8:30, logo após a abertura do Parque das Aves. Nossa guia e colaboradora do Parque, Amanda, nos deu uma verdadeira aula sobre a importância de cada pássaro morador do espaço, na Mata Atlântica brasileira. Nossa experiência foi detalhada aqui.
Cerca de 4 horas depois (é, foi muito difícil ir embora), atravessei a rua e segui rumo a uma das 7 maravilhas naturais do mundo. Nesse meio tempo ainda me perdi do pessoal. Fiz as trilhas das Cataratas, fotografei, senti as gotas que o vento trouxe ao meu corpo e rosto; e ainda tomei um belo banho de Catarata, sozinha. Foi uma experiência que primeiro incomodou (pelo fato de não saber onde meu grupo estava), mas depois proporcionou uma experiência particular de conexão com toda aquela abundância que se mostrava a minha frente. Um mundo que tem cheiro de terra molhada.
O som daquelas quedas ainda ecoa nos meus ouvidos. Se eu fechar os olhos ainda sou capaz de sentir os respingos, o encharcar dos cabelos e a roupa colada ao corpo. Vejo famílias inteiras. Crianças e idosos podendo compartilhar das mesmas sensações que eram minhas. Parque Nacional do Iguaçu, o relato detalhado você encontra aqui. Já o banho nessa enorme “ducha”, está nesse post, do Macuco Safari.
Voltamos ao hostel ainda com claridade natural (bendito horário de verão), então pude fazer um almoço/janta no próprio Concept e ainda curtir a piscina.
4º Dia – Cataratas Lado Argentino – Iguazu National Park (e Gran Aventura)
O significado literal da palavra monstruosidade. O gigante, amplo, o inacreditável! Visitar o lado argentino das Cataratas é estar 100% conectado a um mundo d’águas e natureza. Prepare-se para passar um dia inteirinho nesse complexo (o maior que já estive). Você vai andar muito, fazer muitas fotos, se sentir abobalhado(a) o tempo todo, e ainda é capaz de ter que ir embora sem ter visto tudo o que queria. Sim, tomará todo seu dia.
O Post completo sobre as Cataratas Del Iguazu – e o atrativo Gran Aventura – vai estar disponível muito em breve, mas se você tem pressa, use e abuse do espaço dos comentários, nós te ajudamos!
Para conhecer as Cataratas do lado argentino você poderá contratar um transfer, ir de ônibus, táxi ou carro particular/alugado.
A entrada nessas Cataratas deverá ser paga em peso, eles não aceitam reais.
Não esqueça seu passaporte ou RG (lembrando que este deverá estar dentro do limite de validade, de 10 anos, CNH não é aceita);
Seus gastos incluirão: Entrada no Parque Nacional Iguazú + Gran Aventura (se você optar por fazer, o que super recomendo) + lanches e água (o que não é barato) + taxas, a depender do transporte que você use. Não se preocupe, o próximo post vai detalhar cada item desses e terá valores.
5º Dia – Compras Duty Free Shop/Feirinha/ The Argentine Experience
Tirei a manhã para rascunhar o primeiro post, fazer fotos no Concept e descansar um pouco. Como não fiz o Backstage Experience no Parque das Aves, nem o voo de helicóptero fiquei tranquila no Hostel (gente, como faz bem um pouco de descanso..rs). O casal VNJ fez esses dois atrativos. O relato sobre o passeio de helicóptero está aqui, e o do Backstage, que é uma interação mais intimista com as aves desse verdadeiro santuário está aqui. São duas possibilidades super interessantes na sua passagem por Foz. Mas caso você não queira ou não possa faze-las, vou listar outros atrativos ao final do roteiro.
O famoso Duty-Free Shop Puerto Iguazu é muito buscado por quem procura preços convidativos. Trata-se de um Shopping, também isento de taxas (mesma proposta do Free Shop) com várias marcas famosas, onde são vendidos bebidas, artigos de perfumaria e maquiagem. Há até agências que fazem o translado.
Quando fomos, as garrafas de Amarula estavam com preço bem interessante. Outros produtos, no entanto, tinham preços bem semelhantes aos encontrados no Paraguai (isso quando não eram superiores). Agora, sendo bem sincera: não é um passeio essencial para quem quer conhecer Foz do Iguaçu, tanto que não vou me estender no assunto. Para quem busca outras opiniões, aqui há diversos relatos. Agora, se você vai atravessar a fronteira em busca de algum atrativo argentino, como foi o nosso caso, vale a pena uma paradinha.
Dica Importante: Lembre-se que para atravessar o país para o vizinho argentino você deverá estar com seu passaporte em mãos, ou o RG em bom estado de conservação e dentro do prazo máximo de expedição (10 anos).
O que fazer em Foz do Iguaçu – Feirinha de Puerto Iguazu
Eu não sabia o que esperar desse ponto. Verdade seja dita – não pesquisei nada sobre. Nossos amigos esperavam por algo “a mais”. Resumo da ópera: é um lugar interessante para se comprar alfajores, quem sabe tomar uma quilmes/um bom vinho argentino. Mas não há artesanato por lá, como esperamos encontrar em feiras. Mais uma vez: só vale a pena parar aqui se você estiver de passagem – ou quiser muito comprar alfajor/doce de leite, vinhos, queijos ou azeite.
O que fazer em Foz do Iguaçu – The Argentine Experience
Esse sim, muito aguardado. O The Argentine Experience foi mais do que um jantar, ou experiência gastronômica. Foi a possibilidade de criar, se divertir, interagir e, como tanto nos pedia nossa instrutora Paola, abrir a mente. A experiência te põe ainda em contato com a tradição argentina. E o melhor de tudo: é open bar de vinho (trabalhamos com verdades…hehehe).
6º Dia – Usina de Itaipú
Outro grande apelo turístico. A Itaipú Binacional é atrativo certo da maioria dos roteiros de o que fazer em Foz do Iguaçu. Também não é para menos, a segunda maior usina hidroelétrica do mundo, com 170 quilômetros de extensão, 29 milhões de metros cúbicos de água. Dentro dela cabe nada menos do que o estado de São Paulo.
Imagens: Usina de Itaipú e Salto de Sete Quedas (Cataratas que existiam antes da Usina).
O que fazer em Foz do Iguaçu – Templo Budista
Ter um contato com o oriente sem sair do Brasil, em Foz é possível. Fizemos esse passeio após conhecermos a Usina de Itaipu, e essa é a dica para aproveitar melhor o dia e a logística, pois apenas 4,7 km de distância separam ambos os atrativos.
O acesso é gratuito e, por todo o espaço, você encontra diversas imagens de Buda. Tudo muito arrumadinho, além de um perfeito jardim bem cuidado.
Aqui encontrei muito daquela paz sentida nos templos da Tailândia. Para chegarmos aqui viemos de Uber.
O que fazer em Foz do Iguaçu – Bar de Gelo
Sobre encarar 11 graus negativos em uma boate com open bar. É de bater o queixo..rs. Sim, uma opção interessante de o que fazer em Foz do Iguaçu. Para ser experimentada uma vez na vida . Acontece que a proposta desses bares de gelo (ou pelo menos do Dreams Ice Bar, que fomos), seria de curtir um open bar em 30 minutos, ou até menos que isso. Pois nem todos conseguem suportar a baixa temperatura, mesmo com casaco e luvas oferecidos por eles.
Pagamos R$ 61* (nov 2018) por essa brincadeira de meia hora. Eu consegui tomar 4 drinks. (fazendo os cálculos, compensou…rs).
É divertido. Há esculturas de gelo bem legais. Há pontos que só fotógrafos do local podem fazer os registros (e você deverá pagar por eles, se gostar). Mas não espere muito e acaba rápido.
Dica: Para conseguir registrar alguma coisa visível, use o flash, caso contrário, nada aparece. Também não esqueça de só usar o telefone em momentos de real necessidade, pois a bateria exposta a essas temperaturas vai embora muito rápido.
Quando ir a Foz do Iguaçu
Clima: Quando fomos (novembro) era época de chuvas, o nível de ambos os lados das Cataratas estava altíssimo, ou seja, fantástico! Aqueles paredões fechados. Água para onde quer que se olhasse. A desvantagem poderia ser uma eventual chuva, mas demos tanta sorte, que não caiu meia gota! (pelo contrário, havia 1 sol para cada visitante de Foz…).
Melhor época: Para mim o período das cheias foi o melhor presente que essa passagem por lá poderia ter nos reservado. É no verão que elas se mostram com toda a potência, ou seja, entre outubro e março. Já no inverno suas águas se mostram mais clarinhas e menos volumosas. De qualquer forma, as Cataratas são excelentes pedidas o ano todo (assim como a cidade).
Dicas Gerais – Hospedagem
Se você optar por ficar hospedado no Concept, ou qualquer outro das proximidades (Bairro Vila Yolanda), saiba que há uma padaria super quebra galho ali pertinho, se chama Café Moinho. Não espere muito, mas dá pra tomar um café com leite e comer omelete tranquilo.
Como já mencionei no review do Concept, a localização do hostel é uma das grandes vantagens em estar hospedado nele. A parada de ônibus fica a apenas duas ruas, bem ao lado da padaria. Foi nela que pegamos um coletivo que nos deixasse perto da fronteira com o Paraguai, linha 103.
E mais
Há outros atrativos que não chegamos a fazer, mas que super recomendamos que você faça, se houver tempo. Que são: o Museu de Cera e a Mesquita. A primeira opção foi feita pela Camila e sua parceira de Blog, Nange Sá. Ambas curtiram e fizeram uma publicação com motivos que já nos convenceram. Para saber mais, basta clicar.
Está gostando das opções sobre o que fazer em Foz do Iguaçu? Para te ajudar mais, vamos deixar o “Quanto custa viajar para Foz do Iguaçu“, post da Lidi, que esteve conosco.
É isso pessoal! Nosso roteiro inteirinho está aí, disponível para vocês. Espero que gostem e façam bom uso. Foz do Iguaçu é (literalmente) um grande destino. O apelo turístico nessa cidade é algo que nunca tinha visto. Aliás, o estado do Paraná está de parabéns! Foz é um verdadeiro exemplo de como queremos que todo o restante do país seja: atraente e preparado. Acessível! Para todos os perfis e idades.
Está declarado meu amor por esse cantinho da fronteira. Mal posso esperar para retornar com Fábio e mostrar as maiores “cascatas” do planeta, e tudo mais o que tem de lindo. Além de poder criar outro roteiro, fazendo aquilo que não foi feito nessa primeira oportunidade.
Beijão da Monikete. Até breve.
Viva Leve
O Leve Sem Destino faz parte de alguns programas de afiliados, isso significa que se você fizer sua reserva através dos links parceiros encontrados abaixo, nós ganhamos uma pequena comissão. Você não paga nada a mais por isso e ainda ajuda o blog a se manter.