Porto de Galinhas – Road Trip a partir de Maragogi

Sexta-Feira, 18 de março – Partiu Porto de Galinhas

Acordamos, tomamos nosso café e refizemos nossas malas para pegar estrada com destino a Porto de Galinhas. O lado ruim de uma road trip onde você dorme em vários locais diferentes é essa chatice de “fazer mala, desfazer mala…”. Olha, a gente perde um bom tempo nessa missão. Eu ainda descubro uma forma prática de não perder tanto tempo com isso! rs).

Antes de pegarmos estrada novamente, passamos na Casa de Dona Marlene. Esse é um dos locais mais tradicionais de fabricação de Bolo de Goma (também conhecido como sequilho), em Maragogi.

Esse biscoito é bem típico na região e você facilmente o encontrará sendo vendido ao longo da estrada, nas praias e lojas. Como nossa pousada se localizava bem próxima a essa fábrica, decidimos parar lá para comprar alguns e ver de perto a fabricação caseira. É bem interessante a forma que as moças produzem o biscoito. Assim que chegamos foi nos oferecido uma vasilha com sequilhos quentinhos. Huuum! Compramos dois potes dos biscoitos recheados com doce de leite, que lá em casa acabou em uma “lapada”. No fim, me arrependi de não ter comprado mais.

 

Praia dos Carneiros e Porto de…

…Galinhas?! Pode embrulhar, vou levar todas!

Pegamos estrada uma vez mais. Estadual,  AL 101 e PE 060. Em pouco tempo estávamos em uma das entradas que dão acesso a Praia dos Carneiros e Porto de Galinhas.

A Praia dos Carneiros está localizada na cidade de Tamandaré, PE. “Carneiros ainda é selvagem e encantadora. Com águas calmas e quentes praticamente durante todo o ano, a Praia está a 113 km da capital pernambucana, Recife. Tem como uma de suas principais atrações a Capela de São Benedito, construída no século XVIII.” (Fonte: Wikipédia)

Sobre a Praia dos Carneiros existem considerações importantes a serem observadas:

1- A maior parte dos acessos à Praia dos Carneiros é privada, ou seja, paga-se para entrar (estacionamento) e passar o dia. Existem acessos públicos à praia, mas chegar neles é complicado.

2- O ponto mais famoso de parada, que oferece bastante estrutura, com restaurante, banheiros, chuveiros, armários, entre tantas outras comodidades é o Bora Bora. Apesar de não termos parado nele, falam muito bem. Vendo umas fotos percebi que o local é realmente bem estruturado, bateu um arrependimento de não termos parado alí. De qualquer forma esse dia chegamos já tarde, ou seja…

3- Chegue cedo, consulte os horários de maré baixa e curta bastante! Faça os passeios de catamarã, vá às Piscinas Naturais, tome banho de argila e caminhe pela Orla até a Igreja de São Benedito. Aproveite o máximo que conseguir, lá é lindo!

4- Ótima pedida para quem não está de carro: Bora Bora é um dos pontos de apoio da CVC e de outras operadoras de turismo.

5- Outro ponto de apoio famoso e segundo relatos, menos lotado, é o Beijupirá.

 

Infelizmente, como disse antes, chegamos em um dos pontos de acesso à praia já no meio da tarde. Erramos feio em não voltar, pois fica bem perto de Porto de Galinhas, 50 km. Enfim, fato é que voltaremos assim que possível. rs

Não lembro exatamente o horário que chegamos a um dos Pontos de apoio que dão acesso à praia, mas já passava das 14h e o local estava esvaziando. Aquelas águas morninhas e transparentes mais uma vez, foram um convite irresistível! Ficamos ali parte da tarde, eu cheguei a cochilar em uma espreguiçadeira.

 

Antes do sol se pôr seguimos rumo a Porto de Galinhas. Chegamos na Pousada Som dos Pássaros e fomos recepcionados pelo gentil funcionário e também por uma “fofa passarinha” que chocava seus ovos no pequeno lustre localizado na varanda do nosso quarto.

Essa noite fomos ao Centro. Como eu não estava ainda curada da Dengue parei em um pequeno restaurante e pedi um caldo de frango, Fábio pediu uma pizza. O local onde ficam as lojinhas e restaurantes estava bastante movimentado. Galinhas para todos os lados (rs). Eu sentia vontade de ver tudo, andar para lá e para cá, mas meu corpo pedia descanso, logo voltamos à Pousada.

 

Sábado, 19 de Março – Praia de Muro Alto / Coceira (hãm?) e manchas pelo corpo

É gente, desde que comecei a desconfiar fortemente estar com Dengue, eu aguardava ansiosa o passar dos dias. Por mais que quiséssemos aproveitar cada minuto, não via a hora de me ver livre da doença. Uma semana é o tempo médio para você estar livre dos sintomas, meus anticorpos pareciam estar em uma batalha acirrada, por que vou te contar viu?! Esse dia amanheci cheia de manchas vermelhas pela pele e coceira nas extremidades do corpo (pés e mãos). Mas não se preocupe, até o domingo a coceira só pioraria, eu pensei que ia enlouquecer! Sem contar o fato da pele estar bastante sensível, as roupas machucavam…. Ô mosquito ruim, armaria nãm!

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Após nosso café ficamos um tempo sem saber o que fazer. Pegar aquele sol rachante não seria boa ideia, visto a situação que eu me encontrava. Mesmo assim, resolvemos ir à Praia de Muro Alto. Combinamos que lá eu ficaria a maior parte do tempo embaixo do guarda sol, além de claro, muito protetor e água.

Pegamos o Ousado e fomos. No caminho vimos muitos buggueiros e turistas, muitas pessoas fazem passeio à essa praia e outras próximas,saindo de Porto de Galinhas.

Já na praia encontramos um bom local para ficar. Lá não cobram pelo uso do guarda sol, apenas o que se consome e isso é ótimo (e raro na região).

 

Nadando até os arrecifes

Como a maré estava baixa na primeira hora que chegamos, tivemos vontade de fazer o que muitos fazem: chegar ao arrecife de corais. Para atravessar, algumas pessoas alugam pranchas, caiaques ou um tal de propulsor aquático, mas preferimos ir da forma mais econômica: nadando.

A travessia é tranquila, dependendo do quão a maré está baixa dá para ir até mesmo andando. Nós pegamos uma parte funda, mas nada cansativo.

Também é preciso ir de chinelos, pois no coral há muitos ouriços, de vários tamanhos, um verdadeiro campo minado. rs

Chegamos lá, admiramos tudo, fizemos nossas fotos e voltamos. Na volta eu vi os garçons das barracas de praia levando um coquetel no abacaxi que estava tão bonito e parecia muito bom, como eu não estava mais fazendo uso do paracetamol, pois o mesmo é inútil contra coceiras (rs) resolvi experimentar.

 

Mais tarde, quando a maré já havia subido bastante, voltamos à cidade e almoçamos em um restaurante bem simples, fora do centro, de comida barata (mas cujo nome infelizmente, não me recordo).

No meio da tarde voltamos à Pousada e ficamos na piscina até o sol cair. Dentro d’água as coceiras não atacavam forte. A noite pedimos algo para comer ali mesmo, delivery do Africa Grill que super valeu a pena, tanto que não demos conta de comer tudo e guardamos para o dia seguinte. 

Dica: No África Grill tem uma coxinha de frango onde a massa é feita com batata doce que é MUITO boa! Mas só para quem gosta de uma pimentinha, heim!? Ela só vem assim, apimentada.


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Mônica Rodrigues

Leonina, brasiliense de alma e coração, graduada em Administração em Comércio Exterior e apaixonada por tudo o que envolve o ramo (apesar de não atuar nele). Tem verdadeiro fascínio pelo desconhecido. Acredita que pessoas se tornam melhores ao se depararem com o externo/ diferente, o que foge da “bolha”. Se sente em paz ao viajar e carrega consigo seu namô e sua família pra onde quer que vá.

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