Quinta-Feira, 19 de Nov. – Tchau Jeri/ Oi Trairi!
Nesta parte houve um certo desafio para nós. Como sair de Jijoca de Jericoacoara e chegar em Guajiru, munincípio de Trairi?! O recomendável para quem não está em veículo próprio ou alugado, como era nosso caso, é tentar resolver todas essas questões antes mesmo da viagem. Nós tentamos, e deu certo…Uffa! Fato é que todos os transfers que tentamos saiam de Jeri e paravam em Fortaleza. Acontece que Trairi fica no meio do caminho, 130 km de Fortal. Mas Guajiru está a 30 km, pra “dentro” de Trairi.
Logística Jeri/Trairi
Para chegarmos em Guajiru fechamos um desses transfers. Nesse esquema eles te buscam na pousada de D20 e te levam até a saída de Jijoca, então todos os passageiros vão para uma Van, que segue normalmente até Fortaleza. Infelizmente não informaremos aqui o contato desse transfer, pois o serviço foi bem ruim! Ainda bem que no final deu tudo certo, e é isso que importa, né gente?!
Pedimos para o motorista nos deixar na rotatória da Estruturante, que liga Jijoca a Fortaleza, na entrada de Trairi.
Essa parte, particularmente, foi bem interessante. A van parou ao lado da rotatória, onde havia também um pequeno ponto de apoio, desses tipo lanchonete/restaurante. Ali descemos, sentamos e pedimos uma cerveja (Ceará é muito quente…rs). Nessa lanchonete só estávamos eu, o namorado e a garçonete. Eu olhava para todo lado e só via a estrada, a mata típica da região e vez ou outra passava um veículo. Me senti naqueles filmes americanos onde o protagonista para no meio de um nada destes e pede uma bebida.
O Transfer
Então, e agora?! Dias antes da viagem, ainda em Brasília, nós informamos ao pessoal da pousada que precisaríamos de transporte, pedimos a eles esse help. Eles prontamente arranjaram, mas houve uma pequena falha na comunicação. Acontece que há na região duas rotatórias, e claro, ele pensou que estávamos na outra, ficou lá 30 minutos nos procurando. Para dar aquela emoção maior ainda, frio na barriga, nosso sinal do celular estava uma b*$t@. Massa heim?! Ninguém chega para nos buscar, estamos incomunicáveis…partiu pedir carona na estrada! hahaha.. Por fim, depois de várias tentativas conseguimos finalmente entrar em contato com o pessoal da Pousada Vila Vagalume, informamos o local correto e aí sim, nosso transfer chegou…um buggy.
Finalmente salvos, fomos curtindo nossa viagem.Lá é mais um local onde o vento faz a curva. Por onde você passa é possível ver o enorme parque eólico. É também, outro local preferido dos praticantes de kitesurf e windsurf. Tudo muito belo.
Dicas: JAMAIS se esqueça do protetor solar, pois aqui tanto quanto em Jeri, venta muito e você tem a sensação que o sol não está forte.
Nessa região faz sol o ano inteiro e por causa do vento a temperatura é bem agradável. Chegamos, fizemos nosso check-in e fomos direcionados ao nosso chalé. Gente, nós ficamos acomodados de frente para o mar! Dormíamos e acordávamos com aquele som maravilhoso das ondas. Thanks, God!
“Coloca no quarto 2, por favor!”
Trocamos de roupa rapidamente e corremos para a piscina. O restaurante da pousada fica atrás dela e serve bebidas e petiscos para os hóspedes ali mesmo. Obviamente que tratamos de pedir nossos bons drinks para brindar! O melhor de tudo foi saber que não precisávamos acertar valores na hora, apenas no check-out. Nos sentimos reis ao saber dessa metodologia, logo, enfiamos o pé na jaca! rsrs.
Mais tarde saímos para jantar no Restaurante Marítimo e ao terminarmos fomos caminhar um pouco, na orla da Praia de Flexeiras.
Sexta-Feira, 20 de Nov. (Lagoinha)
Acordamos cedo novamente, dia de passeio de buggy (oba!). Fomos à Lagoinha. No caminho, pra variar um pouco, você passa por belíssimos locais, coisa de louco! O passeio te leva pela orla das praias de Guajiru (onde estávamos) e Flecheiras. Parte desse caminho é, inclusive, o local onde foi gravado o programa No Limite da Rede Globo.
Eu não sei se só acontece comigo, mas em alguns passeios pelo Ceará tinha hora que eu gostaria de ter uma visão de 360º, pois é tudo tão bonito! Você não sabe se tira fotos ou só aproveita o momento. Alguns aventureiros preferem só aproveitar, mas eu digo: TIRE FOTOS, muitas, incontáveis! Suas fotos são um pedaço de você ali. Um registro que poderá ficar guardado por muitos anos. Eu sei que muitas pessoas perderam o hábito de fazer a revelação. Se você é um destes, encontre seu hábito novamente! (rs) Faça como eu, compre álbuns “montáveis”. Há incontáveis promoções em sites de compra coletiva. Vale muito a pena!
Eu me imagino com 80 anos, olhando todos os meus albinhos (nas pausas que fizermos entre uma viagem e outra, né? nunca fui fã de crochê..rs)
Ok, volta tudo! Chegamos então na Lagoa das Almécegas. No local havia pouca gente, o que foi ótimo. Praticamos então o nosso ritual favorito: pedimos uma cerveja, tomamos sol e deitamos na redinha.
Ficamos ali um bom tempo, até bater a fome. Para almoçarmos o bugueiro nos indicou o Hotel Vivamar, em Flecheiras, de frente a Praia da Lagoinha. Após nosso almoço ainda demos um mergulho naquela praia e voltamos do nosso passeio.
Chegamos na pousada e fomos descansar na piscina – essa vida num é fácil!
Passeio de Quadriciclo
No dia anterior combinamos com uma moça o aluguel do quadriciclo. Optamos por ficar uma hora com ele e por volta das 16:30 ela foi deixar para nós. Pilotamos vendo o sol se pôr, mais uma aventura para se guardar para o resto da vida! Detalhe que nunca havíamos dirigido um, nem sequer uma moto, mas a moça nos passou algumas instruções. O namorado quase caiu do carona quando acelerei pela primeira vez…rsrs. Nosso passeio foi completo, com direito até a um cãozinho demônio atentado, que latia insistentemente. Não sabíamos se ele queria morder a nós ou ao quadriciclo! Ainda assim foi emocionante!
Dica: Eu sei que a grande maioria das pessoas com espírito aventureiro, como nós, gostaria de ficar muito mais tempo com o quadriciclo, mas é caro! Faça isso se você tiver grana..rs. R$: 400 reais a diária. Da forma que fizemos sai por R$: 80,00 e super vale a pena, é gostoso e bem mais seguro do que uma moto.
Aquela noite jantamos na própria pousada. Pudemos perceber que chegavam mais brasileiros, a maioria vindos de Fortaleza.
Dicas finais: Toda essa região de Trairi é indicada para pessoas que buscam paz e sossego. O local ainda possui suas belezas naturais preservadas e há partes da praia onde se formam deliciosas piscinas naturais quando a maré está baixa.
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