Travessia das Sete Quedas – O Trekking no Parque Nacional

Chegamos. Exaustos, famintos e sedentos por um banho de cachoeira. Seria bom que montássemos logo acampamento, para nos vermos livres dessa última tarefa, após termos percorrido dezessete quilômetros. Mas nossos corpos imploravam por um banho, um batismo na Cachoeira Sete Quedas.

Precisando de guia para sua viagem à Chapada dos Veadeiros?

Chegou a hora de você vivenciar uma imersão no Cerrado!
Ande, toque, sinta, respire.
Literalmente mergulhe em suas águas cristalinas. ❤️

Meu nome é Mônica e vou levar VOCÊ para viver dias inesquecíveis!

Guia de Turismo Nacional e América do Sul. Condutora. Cadastur:38.287.548/0001-37 

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Foi o que fizemos. Entramos naquelas águas, Fábio deu alguns mergulhos e logo voltou para sua missão. Eu retornaria com ele, porém meus olhos se voltaram para as pequenas cachoeiras que formam aquele espetáculo natural. Elas estavam relativamente distantes, mas a atração falou mais alto que o cansaço físico do meu corpo.

Nadei, atravessei pedras com os pés descalços, caminhei sob o calor do astro rei e, por um instante, me senti parte daquilo tudo. A perfeita imagem do Cerrado.

Travessia das Sete Quedas: mais uma experiência para ser colecionada na memória

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O que é a Travessia das Sete Quedas?

Localizada dentro do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, esse trekking tem por finalidade chegar à Cachoeira Sete Quedas. Cachoeiras de tamanho pequeno, mas que ocupam uma boa extensão de largura e são compostas por diversas piscinas naturais, que proporcionam horas e horas de mergulho, contemplação e relaxamento.

Mas não é só isso. Por todo o percurso, há outros dois pontos de banho e captação de água. Sendo o primeiro, o tão falado Cânion 1; e o segundo, a passagem do Rio Preto

O Cânion 1 é habitat natural do Pato-Mergulhão. Antigamente, havia livre visitação a esse ponto, mas por questão de preservação da ave, que é bastante rara e corre sério risco de ser extinta, o acesso está permitido somente durante a Travessia das Sete Quedas. 

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Parte da Cânion 1

 

Aberta em 2013, a Travessia das 7 Quedas é prato cheio para amantes de caminhadas em meio à natureza. Um convite à imersão no Cerrado. Um mergulho no que há de mais belo nesse bioma, que a cada dia me apaixono mais e mais.

 

O trekking é desafiador para quem não tem muita experiência, sendo considerado muito pesado. Seu percurso total é de 23,5 km.

 

Como funciona a Travessia das Sete Quedas

A Travessia das Sete Quedas ocorre apenas na estação seca: de Junho a Novembro. Para fazer agendamento é necessário acessar o site Ecobooking, verificar dias e vagas disponíveis e pagar a taxa de R$ 18 – *julho de 2019.

 

O Trekking da trilha das 7 quedas pode ser feito em um, dois ou três dias. Mas não pense que na terceira opção o esforço é menor, pois o acampamento é o mesmo, ou seja, você terá de percorrer a mesma distância de quem o faz em dois dias. A diferença está no tempo de permanência no espaço, sendo de um dia inteiro. 

Após confirmação de datas, hora de se programar para não faltar nada. Para a permanência no camping, saiba que você terá que levar tudo: barraca, saco de dormir, roupas quentes e alimentos. 

Na Travessia das Sete Quedas você percorre, no primeiro dia, 17 km. Já o percurso final tem 6 km.

 

1º dia de travessia: 17 km iniciais

O primeiro passo, antes de qualquer coisa, é apresentar-se no Centro de Visitantes do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Você deverá estar munido de documentação (RG), voucher e o comprovante de pagamento da taxa.

Aqui mesmo, assina-se um termo de responsabilidade, alertando sobre os riscos e recebe-se um cartão de identificação, que deverá ser colocado em uma caixinha de correio que existe ao final da trilha – para que os responsáveis pelo Parque saibam de cada um que a concluiu.

Feito isso, segue-se para a sala ao lado, onde todo e qualquer visitante do Parque Nacional assiste a um vídeo sobre os atrativos, orientações e as regras que devem ser obedecidas.

Iniciada a Travessia, você deverá seguir as setas laranjas. Antes de chegar ao Cânion 2 existe uma bifurcação, esta levará até o Cânion 1. Como fomos com guia – o que recomendo muito, pois o bom condutor, oferece um outro tipo de experiência e eleva a qualidade do passeio – não me atentei a esse trecho. Mas recomendo que caso você vá por conta própria, procure essa bifurcação e não siga até a Cânion 2, pois a caminhada nesse dia será longa.

Após aproximadamente 3,8 km de trilha, você chegará a Cânion 1. Delicie-se nas águas do Rio Preto, faça suas fotos e um lanche. Aproveite bem essa paisagem!

 

Eu passei anos sentindo uma imensa curiosidade em saber como era esse ponto, pois desde a primeira vez que visitamos juntos a Chapada dos Veadeiros, em 2011, o acesso a Cânion 1 é limitado.

Para dar continuidade ao passeio, você deverá retornar um pequeno trecho até a bifurcação e continuar seguindo as setas alaranjadas. Nesse percurso somos apresentados(as) a campos rupestres, veredas e o cerrado strictu sensu (fonte: Guia de bolso Travessia das Sete Quedas).

Ou seja, ao atravessar esse trechinho você se depara, facilmente, com belas Calliandas, Candombá e Canela-de-Ema (parentes, com características peculiares); Arnica-Brasileira, pés de Mangaba, Chapéu-de-Couro, Capim Estrela, Orelha de Carneiro, Mimosa, Malícia, e o famoso Chuveirinho.

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Calliandra em processo de florescimento.

 

O próximo ponto de parada para banho estará a 4km, na travessia do Rio Preto, também conhecido como Fiandeiras. Trata-se de uma trilha histórica, usada por garimpeiros. Mais uma vez, aproveite o mergulho, faça um lanche e, principalmente, encha sua garrafa d’água. Daqui para frente o ponto de coleta é já na Cachoeira 7 Quedas.

 

Os 9 km seguintes são, provavelmente, a parte mais difícil. Tá, boa parte do percurso é reto, sem grandes subidas ou descidas, mas o cansaço se torna mais forte a cada passo. Sem contar o peso nas contas, que parece duplicar.

 

A Cachoeira das Sete Quedas

O último quilômetro pede, também, um último sacrifício. Onde pequenos morros devem ser transpassados. Você pode até pensar que não dá conta, mas dá!! Tem uma recompensa assim te esperando:

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Finalmente, seus olhos avistam a área de camping da Travessia das Sete Quedas. Nessa hora, a sensação de alívio é inevitável..rs. Monte sua barraca e mergulhe naquelas águas. Sinta o ar puro, admire todo o espaço.

Por mais que suas pernas estejam cansadas e o corpo exausto, garanto que a curiosidade vai tomar conta de você. A vontade de chegar às quedas é grande.

 

O camping fica a 150 metros das quedas. Mas o Rio Preto passa ao lado.

Esteja atento(a) ao local onde fica o banheiro seco. Não utilize produtos químicos no rio (sabão, sabonete, entre outros), leve embora todo seu lixo produzido e jamais faça fogueiras, o fogo se espalha rápido pela vegetação.  Essa é uma área extremamente preservada, colabore. Toda essa riqueza é nossa.

 

2º dia de travessia: os 6 km finais

É difícil dizer tchau, viu? Você vai saber quando for a hora..snif.

No percurso de volta, os 2,5 km iniciais são a pior parte. Nele, há apenas um morro, mas cheio de altos e baixos. Olha, se você é “um mero mortal“, como nós, no mundo do trekking, sem muita experiência em longas caminhadas, talvez seus xingamentos sejam inevitáveis, mas você será perdoado(a) por isso.

Atenção: Não esqueça de sair abastecido(a) de água da Cachoeira das Sete Quedas, pois no caminho de volta, não há pontos de captação.

Passada essa parte, o percurso se torna mais horizontalizado. Muito mais tranquilo.

 

Torre e Resgate

Aproximadamente na metade do caminho, você estará no Posto da Mata Funda, uma torre de observação de incêndios, utilizada pela brigada de incêndios florestais do ICMBio. Nesse local é bom você entrar em contato com o resgate.

Saiba: A Travessia das Sete Quedas acaba na Rodovia GO-239 e fica a 24 km de Alto Paraíso e 12 km de São Jorge. O retorno para as cidades é por conta do visitante. Então o recomendável é que você entre em contato com alguém que possa te buscar, no dia anterior, e marque o horário aproximado de chegada a rodovia (especialmente se sua linha de celular não for da operadora Vivo, que é a de melhor sinal).

Dica: Na região da Chapada dos Veadeiros, existem muitas cachoeiras distantes que vale muito a pena conhecer. Alugue um carro e conheça-as por conta própria!

Outra forma de chegar às cidades é através da boa e velha carona, mas lembre-se que você estará morto bem cansado(a).

Nós fizemos os 6 km finais em 3 horas, que é o tempo médio para esse trecho.

Fechamos o resgate com Seu Francisco, que tinha o melhor preço. Ele nos cobrou R$ 60, pois vinha direto de São Jorge. Enquanto a maioria, vem do Alto. Vou deixar os contatos dele aqui:

Seu Francisco: (61) 99855-1921 / (62) 99983-0160 / (62) 99908-2243

 

Nossa Experiência

“Nadei, atravessei pedras com os pés descalços, caminhei sob o calor do astro rei e, por um instante, me senti parte daquilo tudo. A perfeita imagem do Cerrado…” 

A Travessia das Sete Quedas foi, sem sombra de dúvidas, uma das melhores experiências que passei na Chapada dos Veadeiros. Cada um tem uma forma de enxergar e traduzir esse tipo vivência. A minha foi completa, pois éramos conduzidos por um verdadeiro professor, apaixonado pelo segundo maior bioma do Brasil, a savana mais diversificada do mundo, o Cerrado brasileiro.

Estar acompanhado de um bom condutor é a certeza de que seu passeio será aproveitado do início ao fim. Com Raphael Brigato, fomos apresentados às diversas espécies listadas ao longo do texto, tendo consciência sobre a importância de cada uma delas.

Soubemos também do papel de cada flor, fruto e semente na manutenção da fauna local. São Araras-Canindé, Emas, Seriemas, Saguis, Veados, Antas, Tamanduás, Lobos-Guará, entre outros, que necessitam dessa floresta de pé, para se manterem vivos.

Raphael Brigatto está tão imerso no universo Chapada dos Veadeiros, que ainda faz parte do projeto Cerrado de Pé. Uma iniciativa comunitária, de colaboração, onde os envolvidos coletam sementes para fins de restauração da mata. Eles recebem desde capins de campo limpo a sementes de Pequi, Sucupira e Chuveirinho.

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Saiba que você pode ajudar nesse projeto valioso, através de doação de sementes ou dinheiro em espécie. Saiba mais aqui. 

Nosso cerrado é, por vezes, negligenciado. Por ser composto predominantemente por árvores baixas e vegetação rasteira, existe uma falsa ideia de pouca importância. Mas não. Se a Floresta Amazônica é o pulmão do mundo; o Cerrado é a composição de água que mantém vivo esse país de proporções continentais chamado Brasil.

Por estar localizada no Planalto Central, as águas que nascem nele e vêm de chuvas, se espalham e abastecem importantes rios. Sem nosso bioma, outras vegetações ficam sob real ameaça.

Hora de dar tchau a toda essa maravilha.


Raphael Brigato: condutor (guia) devidamente registrado no Cadastur; Chefe de brigada do Ibama – Prevfogo e vice-presidente do projeto Cerrado de Pé (Associação de Coletores de Sementes).

@raphaelbrigato |  /raphael.brigato| (62) 99840-5836 


O que levar no mochilão

Como mencionado anteriormente, para estar bem preparado(a) para esse trekking de acampamento selvagem (ou quase isso), você deverá carregar consigo: barraca de camping, saco de dormir, isolante térmico, roupas quentes, lanches para comer no percurso, alimentos não perecíveis, protetor solar e itens de higiene pessoal. 

 

Lista de sugestões do que levar:

  • Barraca;
  • Lona fina para colocar a barraca por cima;
  • Saco  de dormir;
  • Isolante térmico;
  • Casaco bom (que preferencialmente, não ocupe muito espaço), calça segunda pele;
  • Lanterna ou Headlamp;
  • Fogareiro;
  • Panelinha + talheres;
  • Sabonete (biodegradável);
  • Alimentos de fácil cozimento (macarrão, café) + temperos;
  • Proteína (atum, frango*, queijo amarelo, lentilha);
  • Roupas de trekking para 2 ou 3 dias (Calça específica para trekking, mas caso você não tenha, legging resolve);
  • Botas;
  • 1 par de sandálias;
  • Roupa de banho (lembre-se de já sair trajado(a) em uma);
  • Kit primeiros socorros (remédios para dores musculares, dor de cabeça, esparadrapos e faixa).
  • Água (pelo menos 1,5 litros), durante o percurso será captada mais.

 

Obs: não se esqueça de ter impresso (ou print), do comprovante de pagamento da taxa;

 

Para repor as energias durante o percurso:

  • Sanduíche de atum com cream cheese (ou qualquer outro que não leve maionese);
  • Isotônicos;
  • Castanhas, nozes, amendoim;
  • Biscoitos;
  • Barras de cereal;
  • Frutas desidratadas;

 

 

Recomendações

  • Chegue cedo ao Parque Nacional. Lembre-se que há um longo trecho a ser percorrido e o ideal é que a barraca já esteja montada ao cair do sol;
  • Jamais faça fogo. O bioma Cerrado é bastante sensível;
  • Leve produtos biodegradáveis para higienização pessoal. Em Alto Paraíso e São Jorge há lojinhas que vendem, por exemplo, sabonetes puro vegetal.
  • Pernoite somente com reserva, porém, há a possibilidade de fazer a Travessia das Sete Quedas sem pernoite – haja pernas. heheheh
  • O Parque Nacional da chapada dos Veadeiros permite 30 pessoas por dia, na trilha.
  • Bom senso! É proibido o uso de caixas de som (JBL), fumar o que quer que seja; bebidas alcoólicas e uso de produtos que possam poluir aquelas águas. Infelizmente nem todo mundo entende que a proposta da Travessia das 7 Quedas é a de desconexão e pureza. Tivemos um episódio de estresse e discussão de um grupo que achava que estava em casa, com um simples voluntário, que chamou atenção por descumprimento das regras.

 

Quem pode fazer a Travessia das Sete Quedas?

Afinal, qualquer pessoa acostumada com trilhas consegue se aventurar na Travessia das Sete Quedas?

Olha, essa experiência é cansativa. Exige sim certo preparo físico e é bom que o participante já tenha atravessado longos percursos de nível moderado/difícil. Nosso desejo de fazer essa travessia era grande, mas demorou alguns anos até ele finalmente ser concretizado – agora acontecerá todo ano. 🙂

Nós esperamos muito até nos sentirmos prontos. Mas, sabe de uma coisa? Será que a gente queria tanto mesmo? E você, qual o tamanho da sua vontade? Travessia das Sete Quedas, para quem? Vou deixar o Saci Trilheiro responder essa pergunta.

 

Ângelo Santos é um vencedor na luta contra um câncer, mestre em atravessar obstáculos e exemplo – talvez o maior que eu já tenha visto – de ser humano sedento por viver. Ângelo, mesmo amputado da perna esquerda, já fez diversas trilhas da Chapada dos Veadeiros. Ele vai à praia, anda sobre as dunas; sobe montanhas. Caminha, rema, nada, vive, como muitos não conseguem fazer.

Ângelo topou uma entrevista para o Leve Sem Destino, pessoal! Em breve vou descobrir um pouco mais de sua história e contar aqui. #Motivação, é palavra de ordem! 

 

Conclusão

As 7 Quedas, para mim, funcionaram como ímãs naturais. Elas atraíram, me puxaram para perto de uma forma tão intensa que nem o cansaço corporal foi capaz de segurar. Nos proporcionaram saltos, mergulhos e sensações de felicidade genuína. Ainda hoje sou capaz de me visualizar minúscula. Um pontinho caminhando sobre as pedras. Insignificante diante da grandiosidade do espaço.

As vezes, fecho os olhos e retorno àquela noite. O som daquelas águas ainda preenchem qualquer vazio existente. Alto, suntuoso. Muito se assemelha a uma movimentada BR, mas ao invés de preocupação, traz calmaria.

Memória que, para sempre, estará marcada.

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#VivaLeve


*Os integrantes do Leve Sem Destino foram guiados por Raphael Brigatto em parceria. Declaramos que mesmo sendo parceiro, nosso relato é imparcial e retrata a nossa experiência. Rapha, muito obrigada! Nos vemos em breve. 

Estivemos também, acompanhados, por três seres que fizeram toda a diferença no experimento. Thiago, Camila, Rinas, muita luz para vocês


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Mônica Rodrigues

Leonina, brasiliense de alma e coração, graduada em Administração em Comércio Exterior e apaixonada por tudo o que envolve o ramo (apesar de não atuar nele). Tem verdadeiro fascínio pelo desconhecido. Acredita que pessoas se tornam melhores ao se depararem com o externo/ diferente, o que foge da “bolha”. Se sente em paz ao viajar e carrega consigo seu namô e sua família pra onde quer que vá.

2 comentários em “Travessia das Sete Quedas – O Trekking no Parque Nacional

  • 8 de outubro de 2019 em 19:02
    Permalink

    Mônica, é a primeira vez que vou fazer uma travessia e começarei pela 7 quedas. Posso usar tênis e legging? Ou você acha que já devo comprar botas e roupas adequadas para esse trecho?
    Grata

    Resposta
    • 11 de outubro de 2019 em 22:40
      Permalink

      Ana, boa noite! Você pode sim. Só fique atenta à qualidade do tênis. Tenha certeza de que ele não irá machucar seu pé ou rasgar.
      Boa travessia.
      Um abraço!

      Resposta

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