Cachoeiras do Prata – Tudo sobre o complexo (Atualizado)

De quantas cachoeiras você precisa para ser feliz?

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Chegou a hora de você vivenciar uma imersão no Cerrado!
Ande, toque, sinta, respire.
Literalmente mergulhe em suas águas cristalinas. ❤️

Meu nome é Mônica e vou levar VOCÊ para viver dias inesquecíveis!

Guia de Turismo Nacional e América do Sul. Condutora. Cadastur:38.287.548/0001-37 

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E se eu te apresentar 7, em um único território? Um espaço recheado de quedas, poços e piscinas naturais. Mirantes e paisagens das mais incríveis que você há de encontrar em toda a Chapada dos Veadeiros

7 cachoeiras localizadas em uma região que mais se assemelha ao paraíso perdido de Adão e Eva. O Complexo de Cachoeiras do Prata, também conhecido como Cachoeiras do Prata, está a 65 km de Cavalcante, em estrada de chão batido. Uma viagem que, partindo desta cidade, leva em média 2 horas

“Mas Monikete, vale a pena percorrer esse trecho todo para conhecer as Cachoeiras do Prata?”

A resposta você encontra no decorrer dessa publicação. E para te prender aqui desde já, segue uma pequena amostra do que te aguarda:

 

O Complexo de Cachoeiras do Prata não é só um dos programas mais imperdíveis de toda a Chapada dos Veadeiros, como merece ser explorada em mais do que um bate e volta. Um dia é pouco para conhecer tudo.

 

Cachoeiras do Prata

As cachoeiras do Complexo são formadas pelo Rio do Prata. Sendo batizadas de Cachoeira Pratinha, Cachoeira Três Marias, Cachoeira da Cortina, Cachoeira Esmeralda, Cachoeira do Passador, Cachoeira Rei do Prata e Cachoeira Rainha do Prata.

Essas são as cachoeiras “oficiais”, que entram na contagem, mas não para por aí. Entre uma e outra, há formações geológicas belíssimas: piscinas de borda infinita, cachoeira que é “escondida”, outras que não entraram na contagem; além de morros e mirantes que nos apresentam uma paisagem absurdamente perfeita!

 

É obrigatória a contratação de guia para as Cachoeiras do Prata?

Sim, é obrigatória e imprescindível a presença do guia nas Cachoeiras do Complexo do Prata. O motivo é totalmente compreensível, pois o percurso total da trilha é de 14 km. Sendo que, apesar de bem demarcada, passa por mudanças (aclives e declives) e esconde pontos que fazem toda a diferença no conjunto.

Ou seja, para que você os conheça, só um bom condutor – conhecedor do território e disposto – pode te levar. Sim, partes que a trilha por si só não conduz.

Sabendo disso nós fomos atrás de uma boa indicação, encontramos o Edson e depositamos nele toda nossa expectativa e confiança. O resultado não podia ser melhor, o cara além de ser conhecedor de cada “buraquinho”, é prosa boa

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Edson parou em ca-da can-ti-nho. Nós só não entramos em todos os pontos de banho por certo cansaço físico. No primeiro dia tivemos que carregar nossas comidas e roupas para o dia seguinte, pois iriamos pernoitar no Espaço Rei do Prata. O abrigo é um camping/hostel, localizado antes das duas últimas cachoeiras: o Rei e a Rainha do Prata.

 

Sobre o Edson

Guia Regional, nascido em Sobradinho – DF, teve o primeiro contato com a região da Chapada dos Veadeiros em 1996. A paixão foi tamanha que desde essa época, ele frequenta Veadeiros assiduamente – tipo, todo ano! Até que chegou a oportunidade de fazer um curso para ser condutor e o Edson não deixou passar.

@edson_guia/edsoncosme.junior  (61) 98236-1115

 

Dica – Para um super aproveitamento do passeio sem pesar no orçamento, monte um grupo (veja com os guias quantas pessoas eles podem levar) e divida os valores. Além disso, otimize o espaço do veículo, ofereça caronas e sinta a gostosa sensação de compartilhar com outra pessoa a felicidade de estar num local tão belo e sagrado. Saiba o que é enxergar através dos olhos desse alguém o sentimento genuíno de gratidão.

 

Como Chegar às Cachoeiras do Prata 

O direcionamento da estrada é indiferente, pois você deverá estar com guia conhecedor de tudo o que envolva o Complexo do Prata. Por hora, apenas saiba que parte do caminho segue a mesma direção para quem vai à Cachoeira Santa Bárbara. Porém, ao chegar na bifurcação, o sentido é para a esquerda, ao invés de direita

Dica: Na região da Chapada dos Veadeiros, existem muitas cachoeiras distantes que vale muito a pena conhecer. Alugue um carro e conheça-as por conta própria!

Como disse no início da matéria, a viagem dura cerca de duas horas até a primeira portaria. A maior parte do caminho é tranquila, tendo apenas alguns trechos mais chatinhos de serem atravessados.

Nada que um carro comum, a uma velocidade segura, não consiga passar. O nosso Ousado (Toyota Etios) fez sem sofrer. Só teve uma pequena parte na volta que tivemos que orientar o Fábio.

 

O Início da Trilha para o Complexo do Prata

Era por volta das 10:30hrs quando chegamos à primeira portaria do Complexo Rei do Prata. Aqui estacionamos o Ousado, fizemos o pagamento de nossas entradas às 5 primeiras cachoeiras, assinamos a lista de visitantes, pegamos tudo e seguimos

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Sobre as Cachoeiras do Complexo do Prata, saiba: As sete cachoeiras estão distribuídas em duas propriedades. São duas fazendas pertencentes a donos diferentes, que entraram em acordo sobre a visitação. Da 2ª a 5ª cachoeira o valor é R$ 40. Rei e Rainha do Prata R$ 50; Pratinha R$ 20 (*Agosto/2021)

Observação: Os pontos de cobrança são separados, então você fará o pagamento duas vezes. Ao que parece, há também  cobrança de estacionamento, sendo R$ 20 para veículos à 4 km do abrigo e R$ 50 para carros altos ou traçados, que chegam a 2km da hospedagem. As cinco primeiras cachoeiras pertencem ao primeiro dono, e as duas últimas, Rei e Rainha do Prata, ao segundo (respectivamente, à família do Thiago Roots e Wagner). 

Para quem vai fazer o percurso completo, como nós, a trilha começa ali mesmo e o primeiro ponto de banho está a poucos metros a frente.

 

As Cachoeiras do Complexo do Prata

Cachoeira Pratinha

Localizada a 600 metros, elas estão ali para causar o primeiro impacto no visitante. São uma amostra do que vem pela frente. Você para e pensa: valha minha nossa senhora, olha só que coisa linda! Eu não acredito no que tô vendo… calma, é só o começo.

 

A Cachoeira Pratinha é um bom local para quem não se garante no nado. A maior parte aqui é rasinha. Há apenas uma ponta, no canto, onde é fundo. É possível até arriscar um jump, mas sem impulso. 

E atenção, nada de mergulhar de cabeça no Pratinha, pois há muitas pedras.

 

Vale de Marte

Quando eu digo que há um universo em Veadeiros, leve a sério! 

Mais dessas formações que todo mundo pira. O Vale de Marte são esses buraquinhos rasos, que por estarem ligados uns aos outros, podem ser usados em um divertido banho. Basta você tomar fôlego e sair atravessando um por um.

 

Calma, não é difícil, pois a visibilidade embaixo d’água é perfeita. Melhor ainda se você levar um óculos de mergulho.

O Vale de Marte fica bem próximo à Cachoeira Pratinha. A maioria dos visitantes que fazem o bate e volta passa batido nesse trecho, o que é uma pena! Pois essas formações são realmente curiosas e merecem mais do que serem atravessadas. 

 

Mas Monikete, tem como pernoitar nesse lugar?

Ahan, tem sim. E uma experiência dessas agrega valor de uma forma incalculável. O Espaço Rei do Prata está lá para duplicar (ou triplicar…) sua vivência, fazendo com que até o último dia da sua vida você se recorde que esteve aqui. 

Por mais que as sensações sejam particulares, eu não conheço uma pessoa sequer que não coloque as Cachoeiras do Complexo do Prata como top 10 dos picos mais fodas da Chapada dos Veadeiros

 

Cachoeira 3 Marias

Passado o Vale de Marte, caminhamos cerca de 1 km e encontramos essas três maravilhas. Mais um ponto de parada obrigatória

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A Cachoeira Três Marias é bem funda, e o banho, uma delícia.

Aqui, estamos bem próximos às Cachoeiras da Cortina e Esmeralda. Vale a pena deixar suas coisas num cantinho e seguir sem peso até as outras duas.

 

 Cachoeira Esmeralda

Cachoeira de número 3. O nome de batismo da cachoeira é autoexplicativo. Observe esse tom de verde.

Cachoeira da Cortina

Cachoeira de número 4 do Complexo Rei do Prata. Tem esse nome devido a essa queda que remete uma cortina natural.

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Piscina Borda Infinita

Faz parte do que é a Cachoeira de número 5, ou Cachoeira do Passador, que está logo abaixo. Este, sem dúvida também é um dos pontos mais belos de todo o conjunto. Uma piscina de borda infinita no meio de uma paisagem exuberante. O cenário é composto ainda pelo Morro do Chapéu e belíssimos buritis. 

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Dica: Nem todos os guias trazem o pessoal a esse ponto, o que é inadmissível!! Para nossa sorte, o Edson nos avisou sobre essa piscina. A gente foi sem expectativa nenhuma e tcharam

 

Detalhe: ficamos lá por mais de meia hora e ninguém apareceu. A gente via um pessoal na Cachoeira do Passador, mas ninguém nos via. É “exclusivona”! Mas agora que você já sabe, vai fazer questão de parar aqui!

 

Cachoeira do Passador

Tem esse nome porque a trilha corta a cachoeira de um lado a outro. Perto da principal há uma piscina funda. Vale a pena uma pausa aqui também, para um lanche e banho.

 

Cachoeira Escondida

A partir de agora já entramos na segunda propriedade. A Cachoeira Escondida tem esse nome por ainda não haver trilha que chegue até ela. Assim que ela for “encontrada”, voltaremos lá pra mostrar para vocês.

 

Cachoeira Rei do Prata

Uma gigantesca piscina olímpica em tom verde esmeralda, arquitetada pela mãe natureza e envolvida por um paredão verde e vivo. Uma floresta verticalizada. A pausa aqui é obrigatória, mas acho que não preciso avisar sobre isso, né?

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A cor dessas águas é realmente absurda! E o banho no Rei do Prata é um dos mais aproveitados de todo o complexo, pois há nele partes rasas e mais profundas. Aqui você pode nadar de “braçada” ou ficar apenas flutuando. Águas calmas

 

Há ainda, um espacinho debaixo das árvores para um lanche, protegido dos raios solares.

 

Cachoeira Rainha

Sua majestade, a Rainha! Mais um ponto de beleza extrema. Poder contemplar e sentir toda essa imponência de perto é um privilégio inimaginável

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Esse é mais um ponto que passa batido para quem faz o bate e volta. O motivo? Chegar aos pés da Rainha não é algo que podemos chamar de fácil e/ou rápido. Para descer a Rainha, há toda uma preocupação, pois o terreno é  uma descida bem íngreme

Para nossa sorte, contávamos com a presença de 2 guias (sim, nos juntamos a outro grupo no segundo dia). E o Edson, que é um cara preparado, amarrou cordas que nos deram apoio, tanto na descida quanto na volta.

 

E mais: Abaixo da Cachoeira da Rainha do Prata, há ainda três poços lindos. Todos perfeitos para você terminar de virar peixe. rsrs

Logo no primeiro poço, há um paredão onde você pode soltar sua lagartixa. rsrs.. Uma pedra, não muito alta, pronta para ser escalada. Caso você caia, a piscina embaixo dele é funda.

 

Dica: Leve óculos de mergulho.

Curiosidade: A Cachoeira da Rainha também é conhecida como Cachoeira do Urubu-rei. Esse nome foi dado por conta de dois urubus-rei que moravam por ali.

 

Cachoeira Preto Velho

Outro ponto de contemplação. Uma bela queda, rodeada por mata. 

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Mirante Vale do Prata

Há diversos pontos de mirantes no Complexo do Prata capazes de te fazer perder a cabeça. Pontos que temos facilmente uma visão em 360º de morros, quedas, abismos e tudo o que seus olhos sejam capazes de captar – só cuidado para quem tem medo de altura. Só vá até onde o guia permitir.

 

Você Sabia

O rio do Prata divide os estados de Goiás e Tocantins. Do lado oposto da foto, aqueles belos morros já são parte do território vizinho. O antigo Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, criado em 1961, pelo então presidente Juscelino Kubitschek, foi batizado de Parque Nacional do Tocantins e tinha 625 mil hectares de área protegida.

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Para você ter ideia do quanto da área do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros foi perdida: de 625 mil para 240 mil. Sendo que até o ano de 2017, o território compreendia apenas 65 mil hectares


E aí, tá bom ou quer mais?

 

Hospedagem no Complexo do Prata

Espaço Rei do Prata

Acho que você já percebeu que a quantidade de atrativos no mesmo território é bem grande. O Complexo Rei do Prata necessita de um roteiro só para ele. E percorrer aproximadamente 130 km para completar essa lista de picos, pontos de banho e de contemplação, exige um sacrifício danado – afinal, são 14 km de trilha.

Pensando nisso, os meninos (Wagner, Thiago e Gabriel) montaram um espacinho com pegada roots, para completar sua experiência e torná-la aproveitável até o último minuto.

O Espaço Rei do Prata surge com uma proposta de desconexão com o virtual e reconexão consigo mesmo(a). Um pedacinho simples e rústico em seu sentido mais literal, e extremamente aconchegante.

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O Espaço Rei do Prata conta com um Hostel, Camping e Chalé. O primeiro, acomoda bem 6 pessoas. Tem ainda, uma cozinha coletiva com pia, fogão a lenha, utensílios para preparo do alimento, mesinha, alguns temperos, filtro de barro; banheiro, redes e área da fogueira.

Sério! A possibilidade do pernoite aqui dá um plus gigantesco à experiência. Agrega valor. Tem até um rio transparente para o banho natural (usando sabonete e produtos biodegradáveis, ok?).

 

Para ficar hospedado aqui você deverá entrar em contato com o Wagner pelos canais abaixo e agendar. Também pode ser feita a reserva pelo Airbnb.

 

Contatos

@espacoreidoprata |  /reidoprata| (62) 98337650


Nossa Experiência

Conhecer todas as Cachoeiras do Prata em dois dias foi a melhor escolha que fizemos. Ainda que andássemos cerca de 4 km carregando nossas coisas (roupas, lanches e alimentos para cozinhar), nada se equipara a pode desfrutar de cada cantinho, com calma. 

Saiba que a trilha pode ser feita de diferentes maneiras. Não necessariamente, você precisa fazer do jeito que fizemos. Quando eu digo que o Complexo do Prata precisa de um roteiro só para ele, é sério. rsrs. 

No  primeiro dia, fizemos as 5 primeiras cachoeiras já de cara. E, ao chegarmos no Espaço Rei do Prata, tomamos o último banho e fomos pros preparativos do jantar.

 

O que levar para pernoitar no Complexo Rei do Prata

Nós levamos: macarrão, 1 kg de frango (que ficou no congelador durante a noite anterior), cebola, ovos, pão de forma e uma garrafa de vinho. Por não termos certeza se havia ou não geladeira, acabamos levando também umas duas cervejas e requeijão. O que não recomendo, pois não há como refrigerar. 

 

Mas Monikete, todo mundo fica no escuro?

Não. Há uma placa solar em cima do telhado. Pequena, mas com capacidade de manter energia por algumas horas. Dá até para carregar o celular

Se você optar por ficar no camping, deverá levar também a barraca e saco de dormir. Como ficamos no hostel, não nos preocupamos com o frio, pois os meninos disponibilizam cobertas e travesseiros

 

Valores:

        • Diária no hostel: R$150 por pessoa;
        • Diária no Camping: R$120 por pessoa.
        • Diária no Chalé: R$ 400 – cama de casal.

*Valores referentes a agosto/21

 

Voltando a relatar um pouquinho do que vivenciamos

Chegamos, tomamos o último banho de rio e fomos aos preparativos do jantar. Gabriel, o rapaz que mora ali e ajuda o pessoal que não tem habilidades com o fogão a lenha, é bastante simpático e solícito. Ele optou por viver da forma mais simples possível, em meio as cachoeiras.

Raramente, ele vai à Cavalcante. Geralmente, só para comprar comida e tomar uma cerveja gelada (pense). Enquanto conversávamos, Gabriel nos contou que há tempos em que ele fica 2 meses no Espaço Rei do Prata. 2 meses de zero contato com telefone/internet ou os “prazeres” nossos, acostumados a vida urbana.

Nosso jantar, macarrão ao molho de frango com tomate, não poderia ter saído mais saboroso. Sério, comida de fogão a lenha é outra coisa

 

Terminamos de degustar nosso vinho e logo aquela leseira veio com força. Acho que era perto das 22 horas quando nos rendemos ao beliche.

Na manhã seguinte, acordamos naquela disposição! Teve café da manhã de roça: misto quente, ovo, frutas (que outros visitantes compartilharam conosco); enfim, uma fartura. Saímos prontos para usufruir do restante do rolê!

 

E assim foi nosso dia: completo! Fizemos todo o percurso do Rei e da Rainha em mais de 5 horas. Aproveitamos mesmo! Saímos da Rainha já umas 16 horas e voltamos cerca de 2,5 km. Pegamos nossos pertences que haviam ficado no Espaço Rei do Prata, nos despedimos do Gabriel e “perna pra que te quero”, seguimos os 4 km até o primeiro estacionamento.

 

Ou seja

O percurso completo das Cachoeiras do Rei do Prata tem 14 km. A ordem das cachoeiras a serem visitadas fica por conta do guia e do que os visitantes buscam. Eu acho que dessa maneira que fizemos funcionou perfeitamente bem, pois mal dava tempo de cansar, já havia uma cachoeira para a gente recarregar as forças

Para os menos dispostos, há um estacionamento localizado a 2km do Espaço Rei do Prata. O valor é de R$ 50, e o orientado é que apenas carros grandes (caminhonetes) chegam até ele. Carros menores sofrem um pouco, mas ainda assim, creio que tenha como chegar mais perto

O primeiro circuito, chamado pelo Edson de circuito C (por se assemelhar a letra), é mais longo, por parar nas 5 cachoeiras. Sendo a volta feita pela estrada de chão, onde passam os carros: uma reta.

No primeiro dia percorremos aproximadamente 4,5 km de trilha.

No segundo, 5 até a Rainha do Prata ida e volta. Mais os 4 finais, totalizando em 9 km. Lembrando que os valores são aproximados e que, provavelmente, andamos mais do que isso, já que estivemos em pontos que poucos pisam.

 

Novidade

Um restaurante está sendo providenciado para atender os visitantes do Complexo Rei do Prata. Ele ficará na primeira fazenda. Já há uma estrutura, mas não se sabe quando ficará pronto.

 

No roteiro

Eu deixaria pelo menos 4 dias para a cidade de Cavalcante, pois há muito o que se ver por aqui. Este post te dá uma boa visão do que visitar na região. Atrativos que vão muito além das cachoeiras. Nós ficamos 2 em Cavalcante e 2 no Complexo Rei do Prata, foi uma excelente escolha!

 

Não esqueça

        • Filtro solar;
        • Boné;
        • Roupas apropriadas para trilha;
        • Tênis ou botas;
        • Repelente.

 

Dica

Você sabia que esses filtros solares de mercado são produtos que poluem as águas? Sim! Assim como qualquer produto não biodegradável. Como não é fácil encontrar filtro solar ecologicamente correto, utilize da seguinte estratégia: aplique o filtro já no início da trilha e só reaplique após sair das águas, dando um tempo mínimo de 20 minutos antes de entrar na água novamente, para que o produto seja absorvido pelo corpo


É isso, pessoal! Espero que vocês tenham curtido essa publicação. Garanto que vão curtir o atrativo muito mais! E não importa o quanto nos esforcemos para detalhar a experiência ou fazer os melhores registros, nada se compara a estar lá! Ver aquele mundo de águas verdes, nos tons mais belos!!

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Houve dado momento inclusive que não me segurei. Olhando aquela queda e a piscina monstra do Rei eu soltei um: “quem é a Santa Bárbara na fila do pão?”..rsrs. 

O Complexo do Prata é essa coca-cola toda, a última bolacha do pacote, um conjunto inteiro de cenários estupendos. Registrado na memória, momentos inapagáveis. Valeu a pena ter esperado a hora certa!

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Insanidade é viver dentro de uma rotina de bater ponto, pagar boleto, pegar trânsito e gastar dinheiro com remédios. Agora, o que o Edson faz é essa loucura de sentir a vida com intensidade. Valeu irmão, por compartilhar tanta riqueza com a gente!

E você, permita-se ser o(a) don(a) do seu destino, tomar as rédeas da própria vida. Não é difícil como se pensa. Grande abraço da Monikete! Nos vemos nesse berço das águas.


Os integrantes do Leve Sem Destino tiveram direito a 1 pernoite no Espaço Rei do Prata e foram guiados por Edson em parceria. Declaramos que mesmo sendo parceiro, nosso relato é imparcial e retrata a nossa experiência. Irmãos, muito obrigada! Nos vemos em breve. 


O Leve Sem Destino faz parte de alguns programas de afiliados, isso significa que se você fizer sua reserva através dos links parceiros encontrados abaixo, nós ganhamos uma pequena comissão. Você não paga nada a mais por isso e ainda ajuda o blog a se manter.

 

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Mônica Rodrigues

Leonina, brasiliense de alma e coração, graduada em Administração em Comércio Exterior e apaixonada por tudo o que envolve o ramo (apesar de não atuar nele). Tem verdadeiro fascínio pelo desconhecido. Acredita que pessoas se tornam melhores ao se depararem com o externo/ diferente, o que foge da “bolha”. Se sente em paz ao viajar e carrega consigo seu namô e sua família pra onde quer que vá.

8 comentários em “Cachoeiras do Prata – Tudo sobre o complexo (Atualizado)

  • 27 de setembro de 2021 em 23:38
    Permalink

    Oi Mônica, tudo bem? Você disse que fizeram o percurso em dois dias né. Vocês tiveram que pagar pelas taxas os dois dias?

    Resposta
    • 4 de outubro de 2021 em 13:41
      Permalink

      Olá, tudo joia e você?

      Sim, nós fizemos em 2 dias, mas como são propriedades diferentes não há necessidade de fazer o pagamento duas vezes – a não ser que você queira voltar à mesma cachoeira, o que não vejo necessidade. 🙂

      Resposta
  • 18 de agosto de 2021 em 11:49
    Permalink

    Oi Mônica,

    Li também que há outro camping na entrada, primeiro acesso, você sabe se é do mesmo tipo que o outro? A diária do espaço Rei do Prata é bem mais cara, será que vale a pena?

    Resposta
    • 19 de agosto de 2021 em 00:38
      Permalink

      Gilda, olá!

      Sim, eu fiquei sabendo desse camping, que é antes do Prata, mas juro pra você que não sei nem o nome dele :/
      Tava lendo no TripAdvisor um rapaz recomendando conversar com os guias para perguntar sobre esse outro camping. Vale a pena orçar valores com guia e dizer que você quer escolher a hospedagem que for mais em conta.

      Pesquise muito sobre os guias, pois li um relato que dá até tristeza, de guia com pressa pra ir embora e suspeita de Covid (???)
      Fala com o @Edson_guia ou busca algum guia Kalunga bem recomendado.

      Resposta
  • 19 de maio de 2021 em 14:46
    Permalink

    Oi, Mônica. Quantos detalhes na sua postagem. Adorei.
    Eu estava lendo em outros dois sites e havia relatos que essa estrada de terra até chegar a portaria é péssima!
    É tão ruim assim?

    Resposta
    • 14 de junho de 2021 em 20:24
      Permalink

      Olá, Gisllane!

      Primeiramente, mil perdões pela demora na resposta, a gente viajou e acabou deixando o blog de lado. :/

      Respondendo sua pergunta, estrada de terra é um negócio que precisa de manutenção constante. É chuva, seca, poeira, pedra..pode ser que, onde você leu a pessoa tenha ido num período ruim. Quando fomos era setembro e a estrada tava de boa. Nosso carro é um étios, baixo, mas chegou.

      Agora, para estacionar lá no espaço só carro maior mesmo. E ainda tem que pagar estacionamento.

      Não sei se responder agora te ajuda, mesmo assim desejo que você curta muito (ou tenha curtido bastante) o Complexo do Prata. <3

      Abração

      Resposta
  • 21 de janeiro de 2021 em 12:48
    Permalink

    Olá Mônica!
    Muito boa sua postagem e informações claras, objetivas e as fotos de cenario sedutor, gerando desejos insistentes em conhecer o lugar. Obrigada!!!
    Estamos tentando fazer contato com o hostel indicado, mas não estamos conseguindo. Vc teria outro meio de contato com eles, email ou telefone? Qdo tentamos fazer ligação via sapp, não completa.
    Grata.

    Resposta
    • 21 de janeiro de 2021 em 17:09
      Permalink

      Olá, tudo bem!??

      Primeiramente, obrigada você pelo feedback. Escrevi essa publicação com a alma em plenitude. Prata tem esse poder, por isso ficou caprichado <3

      Você tentou por esse contato: (62) 99833 - 7650 (Wagner)?? As vezes vc não conseguiu porque lá (no camping) não tem sinal, só quando ele está em Cavalcante ele pode atender.
      Tenta contato como irmão dele: (62) 99625-5688 (Thiago Roots). Espero que dê certo. 🙂

      Ahh..não deixa de falar que você chegou lá através do nosso blog, por favorzinho!

      Que você curta muito esse complexo do Prata.

      Abração!

      Resposta

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