O que fazer na Bolívia
O que fazer na Bolívia? País cujas belezas são desenhadas e milimetricamente coloridas em tons que são, predominantemente: azul, verde, terra….neve. Que contrasta em riquezas e miséria; de características e cenários que só estando nele você consegue vislumbrar. De luta constante. Neste quesito, lembra até um vizinho, bem próximo. É chegada a hora de apresentarmos a você o mundo boliviano. O que fazer na Bolívia, agora, um post inteirinho. ❤️
O que fazer na Bolívia
Salar De Uyuni
Na boa, acho que se eu perguntar para qualquer ser vivente o que fazer na Bolívia, essa vai ser a primeira resposta que vou ouvir: a Travessia do Salar. E não é para menos, pois ele tem cerca de 12 mil quilômetros de extensão e é o maior e mais alto deserto de sal do mundo! Suas paisagens são compostas por: rochas; lagos formados a partir do desgelo das montanhas e vulcões; vegetação rasteira; e seres vivos perfeitamente adaptados para estarem ali. Um ambiente por vezes considerado inóspito.
Seja durante o período de seca (inverno) ou de chuvas (verão), “pasto branco” ou espelho d’água, o Tour pelo Salar faz parte do imaginário de muitos viajantes, mesmo os não tão aventureiros (leia-se: dispostos a passar perrengue…rsrs). Acho que estamos todos de acordo que essa é a primeira dentre as opções de o que fazer na Bolívia. E se você não leu nossos posts, veja aqui: Travessia do Salar primeiro, segundo e terceiro dia. Basta clicar em cada link!
La Paz
A Capital Federal da Bolívia. É aqui que se encontra a sede do governo boliviano (embora Sucre seja a Capital oficial), sendo também a terceira cidade mais populosa. Por ser grande metrópole, há diversos cenários visualizáveis no mesmo país. Dentro de La Paz, as possibilidades de o que fazer na Bolívia são:
Centro Histórico
Praça de San Francisco – Um enorme quarteirão composto por uma praça, grandes prédios, todo o conjunto típico de grandes cidades (trânsito, pedestres, barulho, pombos), diferentes manifestações culturais e, uma imponente construção, datada do século XVIII;
Igreja e Convento de São Francisco – Essa incrível criação arquitetônica é a união de um trabalho barroco europeu e mestiço. Saiba mais nesse artigo do Expedia.
Hoje o convento é um museu, que exibe obras de arte do período colonial;
Paga-se um valor simbólico para uma visita guiada. Infelizmente ela não estava aberta quando fomos, mas vários relatos que li exaltam a beleza da parte interna – hoje, se pudesse voltar, faria questão dessa visita.
Praça Murillo
Mais uma praça composta por edifícios em estilo colonial. Nela está localizado o marco zero, de onde se medem as distâncias do país. Seu nome é uma homenagem a Pedro Domingo Murillo, uma figura importante durante a guerra pela independência (fonte: expedia). Ao redor desse espaço estão importantes edifícios governamentais, incluindo a sede do governo boliviano, a Catedral Metropolitana e o Congresso Nacional.
Uma observação importante sobre essa praça, e leve isso como um ponto negativo, que beira o desagradável. Se você tem alguma fobia a pombos, saiba que esse ponto (e especialmente ele), está infestado das criaturas voadoras. Há inclusive alguns nativos que os alimentam (e há venda de milho para que os demais façam o mesmo). Mas, se você não tem nada contra ratos voadores esses bichos, observe, tire fotos, é um ponto urbano bem bonito.
Há outras tantas construções históricas ao longo da capital, fazendo com que as opções de o que fazer na Bolívia sejam bem vastas. Se você gosta de museus, o Museu Nacional de Arte é mais uma excelente pedida, de custo bem baixo, saiba mais aqui.
Infelizmente nosso curto tempo no país, nos impossibilitou de mergulharmos na trajetória boliviana. Hoje isso me traz certo arrependimento, pois poderíamos ter entendido mais desse povo cheio de cultura. Nem por isso, deixo de incentivar vocês a fazê-lo. Faça seu papel de visitante: tire um tempo para escutar o que o anfitrião tem a dizer. Fechado?
Para viabilizar esse roteiro, reduzir custos com transporte e facilitar bastante sua vida, a dica é: hospede-se nas proximidades desses principais pontos. Nós ficamos no Hotel TerrAndes (Qantu, no booking). Ele fica bem próximo ao Mercado das Bruxas. Também é rodeado por restaurantes, casas de câmbio, lavanderias, lanchonetes, agências de turismo e toda aquela “feira” que acontece diariamente. Se você não sabe do que estou falando, clique aqui.
Outros pontos interessantes de hospedagem são os bairros El Rosário ou Belén.
Mercado das Bruxas
Isso mesmo que você leu. O Mercado de Las Brujas é, na verdade, um grande quarteirão cheio de bancas que vendem desde souvenires a objetos de oferenda. O mais comum (e chocante) é o feto de lhama. Há diversos produtos que podemos chamar de estranhos exóticos, mas há também produtos típicos como cachecóis, gorros, xales, ponchos e toucas, de diferentes preços e qualidades. Há ainda artesanato dos mais diversos. Isso significa que: Sim, coloque esse atrativo no seu roteiro de o que fazer na Bolívia, quando estiver em La Paz.
Curiosidades: O feto de Lhama seria um amuleto de sorte, que ajuda na via amorosa, no trabalho, na saúde ou onde quer que o freguês necessite. Para que o pedido venha a ser concretizado, o interessado deverá enterrar a múmia do animal;
No mercado também é vendida a folha de coca desidratada, além de chás e balas do mesmo componente. Essas folhas são ótimas pedidas para evitar os efeitos do soroche;
Funciona todos os dias da semana;
Apesar de estar perto do rebuliço do centro, o Mercado é um local que considerei silencioso.
Belas Paisagens – Mi Teleférico
Você não pode (de jeito nenhum), deixar de fazer esse passeio! Andar de Teleférico em La Paz é se sentir parte da população nativa, pagando barato e jogando os níveis de adrenalina lá pro alto! – Mais especificamente, 4090 metros de altitude. Tudo isso ao mesmo tempo.
Por 3 Bol (+/- R$ 1,50) cada trecho, o visitante tem contato com um meio de transporte super democrático, altamente evoluído (juro pra você, os teleféricos nos passaram bastante segurança), que de quebra te mostram uma La Paz de um ângulo privilegiado. De dentro dele vê-se diversos pontos da cidade, as demais linhas do transporte, e o mais belo cartão postal: o Nevado Illimani, segunda montanha mais alta da Bolívia, a quase 6500 metros de altitude.
Montanha Chacaltaya
Sobre estar a 5430 metros acima do nível do mar. A trilha para se chegar ao topo não é longa, são cerca de 200 metros (apenas), mas a altitude bate forte. Foi difícil até para nós que já havíamos subido o Lascar. Fizemos no mesmo dia do Vale da Lua, o que ajuda muito na otimização do tempo. Um passeio também cheio de penhascos pra todo lado adrenalina. Mas ao menos nesse dia a van parecia ser segura. Ou…tinha cinto de segurança. Porque a situação do veículo na descida pelo Downhill, não sei nem se devo te contar (rindo de nervoso…rs)
Vale da Lua
É, não bastasse sermos presenteados com um ‘maravilindo’ Vale da Lua aqui, no quintal de casa, tivemos a possibilidade de conhecer mais dois, um no Atacama e este.
O Valle de La Luna boliviano localiza-se em La Paz e foi batizado assim pelo mesmo motivo dos outros dois: formações rochosas que se assemelham as que possivelmente existem em nosso satélite natural. Um atrativo bastante peculiar, pois o espaço onde se localizam as formações é enorme. Para você ter uma ideia, o caminho é percorrido em cerca de uma hora. Tudo muito bem sinalizado.
Dica: Geralmente esse passeio é feito de forma casada (Chacaltaya + Valle de La Luna), por agências. Foi o que fizemos com a “No Fear“, a mesma que fechamos para o Downhill na Estrada da Morte.
Pagamos 15 Bol para acessar o Valle. Informações mais detalhadas estarão disponíveis muito em breve, mas se você precisar de uma mãozinha urgente, deixe sua mensagem nos comentários.
Sucre
Infelizmente não veio a fazer parte do roteiro. É gente, colocar 3 países, cheios das mais diversas atrações em 32 dias é uma missão daquelas! Porém, não é porque não fomos que vamos deixar de ajudá-los. A Adriana do Blog Em Algum Lugar do Mundo deixou todas as dicas de opções sobre o que fazer em Sucre, confere lá!
Lago Titicaca
Suspiros… essa é a primeira sensação que sinto ao lembrar dos dois dias que passamos na Isla Del Sol. Ok, esse imenso lago guarda muito mais do que essa Ilha, e isso talvez você já saiba. Mas, não consigo pensar em nada que consiga superar a beleza surreal daquele lugar! Você deve, apenas deve, reservar nem que seja 2 dias para ficar aqui. Os motivos eu vou detalhar bonitinho em um próximo post. Por hora, saiba: O Titicaca está exatamente na fronteira entre Bolívia e Peru, sendo o maior lago da América do Sul.
Mais de 25 rios desaguam nesse corpo de água, que conta com 41 ilhas. Dentre elas a belíssima Isla Del Sol, que foi o atrativo escolhido para fazermos uma pausa na pegada frenética.
Death Road – Estrada da Morte
Fazer downhill no que foi, por anos, a estrada mais perigosa do mundo, não é para qualquer pessoa que goste de dar suas pedaladas. Só isso não basta. Mais do que andar de bicicleta, você deve gostar de adrenalina, de se sentir (literalmente) a beira do abismo.
Vou detalhar di-rei-tinho o que foi a experiência que oferecia real risco em toda essa trip. Ao descermos o Caminho a Los Yungas, não poderíamos dar bobeira. Qualquer erro de cálculo na velocidade ou desatenção na estrada poderia ser fatal! Isso eu vou contar pra vocês logo logo…por enquanto, deixo apenas um breve resumo em forma de pensamento:
“Quando você entende que suas capacidades são ilimitadas! Nunca me imaginei fazendo mergulho em terras asiáticas, até o dia em que aconteceu! Nunca pensei em subir vulcão (ativo), até que nosso amigo resolveu tomar a frente do roteiro e nós dissemos: tá. Também não fazia questão de descer mais de 50 km na Estrada da Morte, de bike! Passando por pedaços estreitos e beirando verdadeiros abismos (que podiam chegar até a 600 metros de altura). .
Jamais vou esquecer as dores que senti essa madrugada. Mãos e braços que doíam de tanto usar os freios. ”
Quando para se sentir vivo, apenas respirar, não basta!
É gente, por hora, esse é o “resumo resumido” de o que fazer na Bolívia. Faltou alguma coisa que você julgue importante de colocar aqui? Deixe sua contribuição nos comentários que, assim que possível, atualizamos a publicação. Sobre detalhes e preparação para enfrentar os problemas que você possa vir a ter, leia o post anterior, ele tá bem mastigadinho.
Quer mais um relato de o que fazer na Bolívia? A publicação do Nivaldo tá bem legal! São 7 motivos para se apaixonar pelo país, saiba mais no Buenas Dicas Blog.
É isso gente, até o próximo capítulo. Mas lembre-se, se você tem pressa e precisa de uma ajuda urgente, use o espaço dos comentários. Ele é todo seu!
#VivaLeve
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Que legal ver um dos primeiros posts da história do Buenas Dicas citado aqui. Preciso voltar pra Bolívia e certamente vou passar aqui no Leve Sem Destino pra pegar uma dicas novas. E parabéns pelas fotos.
Valeu Nivaldo! Tamo Junto!
Posso falar? Posso falar? O lugar mais legal da Bolívia é a Isla del Sol!
Ainda vamos voltar lá pra encher a cara de vinho na sacada do hostel Intikala novamente kkk Estão comigo??????
Flavones, nó! Cê tá perguntando se macaco quer banana!?
haahahahahha… a minha pergunta aqui é só uma: Quando?!
Vamos voltar e explorar aquela Isla TODINHA. Vinho todas as noches! 😀
Que saudadeeeeeeeeeeee #IslaDelSol #MelhorLugar